--- Frase de Agora! ---
"A água é para os escolhidos
Mas como podemos esperar que sejamos nós..
... eu e você?"

Máquina do Tempo: Vaga Viva do Coletivo Ideia Nossa. A única vaga viva do lado de cá da ponte =) Vaga Viva do Ideia Nossa

Destaque da Semana: Onde está o sol que estava aqui?
Ladrões de sol, crise hídrica e êxodo rural

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Um título em forma de verso


Texto: Luciana Bender/ Foto: Divulgação 

Sou jornalista por profissão e vendedora por profissão. Atualmente trabalho em uma livraria e, como era de se esperar, constantemente nós, vendedores, conversamos sobre lançamentos e best-sellers. O livro Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios, já passou no cinema na Mostra Internacional de São Paulo em uma premiada adaptação que novamente aparece em algumas telinhas do país, e agora ocupa minhas horas vagas.

A princípio o que mais me atraiu foi o belo título dessa obra, que mais parece um verso daqueles poemas românticos. O texto de Marçal Aquino foi uma indicação de um colega de trabalho que teceu muitos elogios a narrativa. Cheguei a duvidar da beleza desse livro, mas a linguagem, com cara de jornalismo literário, conquistou-me, assim como Lavínia fez com Cauby, personagens principais dessa história.

A paixão pulsa em cada linha, o tesão pode ser sentido em cada carícia trocada pelo casal que vive um amor proibido. As múltiplas personalidades de Lavínia revelam a instabilidade da situação e a ambigüidade vivida pelos personagens.

A trama é narrada em uma pequena cidade do Pará que só serve para aumentar o clima de perigo que envolve esse casal clandestino.

O livro que me conquistou a cada página termina com a incerteza que permeou toda a história, mas também cheia da mesma esperança que os uniu.

Como de praxe, finalizo com um trecho da trama:

“Ela me abraçou e encostou a cabeça em meu peito, bem em cima do meu coração atropelado. E falou apertando as minhas costas:

Entra em mim.

Olhei para a porta do quarto: lá dentro nos esperavam os lençóis enrugados da cama arrumada com pressa e imperícia. Lavínia notou que eu olhava para o quarto e abriu meu cinto. Sussurrou:

Aqui.

Foi igual adentrar um território sabendo que ele tem dono: com curiosidade e medo. Uma invasão. Lavínia livrou-se das sandálias e deixou que eu a despisse. Depois, tirou as minhas roupas. E acabamos no chão, sobre o tapete. Ela por cima.

Antes de mais nada, porém, o inferno das nossas obsessões. Ela levantou-se e me olhou de um jeito estranho. Achei que tinha mordido seu lábio com furor excessivo. Não era isso: Lavínia tirou a aliança e jogou dentro da bolsa. Disse:

Um pouco de decência não faz mal a ninguém.” (p. 38) 


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Papel de Parede - Abril 2012


Amigos da natureza, no ano de 2012 faremos homenagem às nossas queridas irmãs árvores, sendo que a cada mês enviaremos um papel de parede com uma espécie.

Elas fazem parte do calendário Nossas Árvores, da Editora Irdin (www.irdin.org.br), caso deseje adquiri-lo entre em contato com a editora.

Já está disponível no site do Instituto Nina Rosa para download gratuito e circulação livre, o papel de parede do mês de Abril 2012.

Para baixá-lo gratuitamente, clique abaixo na dimensão mais adequada ao seu monitor, salve imagem como, clique nela com o botão direito do mouse e defina-a como papel de parede.

A reprodução é livre.

Dimensões:
800x600 / 1024x768 / 1280x800 / 1360x768 / 1440x900

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Lorax: o defensor das árvores

Texto: Luciana Bender/ Foto: Divulgação 

Minha paixão por cinema estende-se por diversos âmbitos. A última ida às salinhas escuras rendeu muitas risadas, uma nova visão e uma admiração ainda maior pelo estúdio Illumination Entertainment, mesmo que produziu a adorável animação Meu malvado favorito.

Lorax definitivamente é um filme ecologicamente correto. A história é contada com uma cidade de plástico como pano de fundo. Pode parecer absurdo, mas nessa sociedade do futuro vendem-se garrafas com ar e árvores de plástico cada vez mais modernas.

A narrativa é contada de forma não-linear, o que muito me agrada, em cenas cada vez mais coloridas. Impossível não se encantar com um ursinho chamado Pimpolho, não sentir raiva de uma família interesseira e não querer entrar no time de Lorax, o defensor das árvores.

O roteiro narra a história de Umavez-ildo, um jovem que sai de casa em busca do sonho de produzir um sneed, produto inovador com muitas utilidades. Ao encontrar uma floresta repleta de trúfulas (árvore com folhas fofas, fortes e cheirosas) ele acaba cego pela ganância e no lugar de uma paisagem colorida, deixa apenas o cinza da destruição em seu lugar.

Com músicas divertidas (sim, é um musical), falas bem pensadas e um tema muito atual, o roteiro bate várias vezes na tecla do desmatamento e suas conseqüências. Impossível sair da sala e não se questionar sobre o futuro do planeta. 

E a crítica não se limita ao futuro do verde, mas cita também a postura das grandes empresas, que chegam a monopolizar determinados serviços em prol apenas do seu lucro e crescimento. Outro ponto a ser destacado é a plastificação da sociedade, que aceita pacificamente todas as mudanças e destruições, mas prefere acreditar que tudo está bem.


Com a máxima do filme: “A menos que você se importe de montão nada vai mudar. Não vai não!”, termino esse texto com consciência do que podemos, e devemos fazer.






terça-feira, 3 de abril de 2012

Doe sua Moldura!

Boas ações são sempre tudo de bom, né? Agora o tema de hoje não é muito falado no Brasil, doação de cabelo! Sim, isso existe. Diariamente há varias pessoas que doam sangue, medula, órgãos... e por que doar cabelo?

Parece futil, mas não é. Eu tive cancer 2 anos atras, graças a Deus não precisei dequimioterapia. Imagine, depois de descobrir uma doença tão grave, tratamento forte que te deixa sentindo um lixo e ainda ter que lidar com um mundo baseado em comerciais de televisão. Como fica a auto-estima da pessoa?

Este domingo acordei cedo e lavei meu cabelo, que ia até o quadril, pela ultima vez. Coloquei até um pouco a mais de condicionador, para ficar bem bonito. Sai com meu tio e fomos ao cabeleireiro. Eis o resultado!
Aqui nos Estados Unidos, a ONG Locks of Love aceita doações de cabelo e em dinheiro, fazendo perucas para crianças e adolescentes com cancer. Se adultos já sofrem bastante com a quimioterapia, imagina como elas ficam? A ONG estima que 80% de suas doações são feitas por crianças que querem ajudar outras crianças. Não é lindo?

Como ajudar no Brasil?
Existe uma ONG no Brasil chamada Doe sua Moldura. Voce pode cortar seu cabelo em qualquer lugar e enviar para:

No estado do Pará:
Av. São Sebastião, 276
Bairro Santa Clara Cep:68005-090
Santarém -Pará

Studio Fred (Todos os outros estados)
Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, 912.
Morumbi, São Paulo, SP Brasil
05640-001 (55 11 3845-2524 3842-5455)

O estudio Fred é parceiro da ONG, se voce cortar seu cabelo para doação lá, sai de graça :) Eles pedem por gentileza que marquem horario antes de sua ida ao salão. Leia a lista de regulamentos antes de cortar! Eles não aceitam cabelo varrido do chão, dreads ou extensões. O cabelo precisa medir no minimo 21cm!
http://sites.google.com/site/doesuasmolduras/como-doar
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