Terça-feira, dia 15 de outubro de 2013, foi um dia marcado por manifestações diversas; ato pela educação, protesto do MTST na Câmara Municipal de São Paulo e a manifestação da qual participei, em defesa da auditoria cidadã da dívida pública. Um dos pontos mais interessantes disto é que as primeiras duas manifestações que mencionei são lutas contra problemas sociais que, em boa parte, são decorrentes de problemas explicitados pela terceira manifestação.
Palestra
Na parte da manhã fomos agraciados por uma palestra, na Câmara Municipal (antes que o protesto do MTST tivesse chegado lá), a respeito da dívida pública do Município de São Paulo. Todos os vereadores foram convidados mas, dentre estes, apenas o Vereador Toninho Vespoli (PSOL) esteve presente. Não fomos informados do motivo da ausência dos outros vereadores.Ministraram a palestra os ativistas Mauro Alves da Silva, Carmen Bressane, Marco Ferreira e o próprio Vereador Toninho. Mauro fez uma breve introdução à palestra e ao assunto, Carmen falou um pouco mais sobre a dívida pública da União, e Marco entrou na história e detalhes econômicos da dívida municipal - como ela se formou, quais foram as falcatruas engendradas pela dupla Maluf/Pitta que fizeram com que a dívida aumentasse ainda mais, como poderíamos diminuir a dívida da cidade através de auditoria e mudança de índices econômicos para refinanciamento e outros aspectos -.
Carta ao Prefeito
No caminho, fizemos uma parada para estender a faixa da manifestação por uma passarela, na tentativa de expor o assunto a mais cidadãos.
Pausa para almoço e preparação para a manifestação, que daria início na parte da tarde.
A Manifestação
Chegamos no vão do MASP, onde já se encontravam algumas pessoas se concentrando para o Ato. Não demorou muito e a turma da bateria chegou para animar ainda mais o clima que já estava muito positivo. Alguns se preocuparam com os pedidos da Polícia Militar por documentos, mas aparentemente nada fora do padrão de atuação do órgão, que alegou estar presente para prover segurança à manifestação.
Estava presente, na manifestação, Marcelo Aguirre, assessor de Ivan Valente (PSOL), para nos dar apoio e ajudar a engrossar a massa. Pessoa simpaticíssima, fiquei batendo um papo com ele e conhecendo um pouco mais sobre sua corrente no Partido.
Decidimos tomar parte da Paulista e andar em direção à Praça do Ciclista; acertamos com a PM que a manifestação ocuparia as faixas de carro da Avenida, deixando a de ônibus livre.
Fizemos breves paradas quando passamos por agências bancárias, para provocações diversas - algumas divertidas, outras mais ácidas, como as dirigidas ao banco Itaú -.
O ápice da manifestação foi quando chegamos no Banco Central; resolvemos parar por lá por mais tempo, para deixarmos clara nossa mensagem para a instituição.
Desfecho
Chegando na Praça do Ciclista, estendemos a faixa no chão, e conversamos um pouco mais, convocando os manifestantes para participarem mais ativamente do Núcleo de SP para que possamos fortalecer a propagação de conhecimento acerca deste assunto, que é tão caro à sociedade brasileira.
Toda a manifestação ocorreu na maior tranquilidade, tendo sido absolutamente pacífica em todo o seu trajeto; a única violência cometida foi aquela continuamente praticada pelo conluio entre Governo Federal, Banco Central e bancos privados, que farão com que, no ano de 2014, mais de 42% do dinheiro do nosso país vá para as mãos destes bancos, em vez de serem investidos em áreas sociais - entre elas Educação, para nossos professores e estudantes, e Moradia, para nossos irmãos e irmãs do MTST -.
Queremos auditoria da dívida pública já!
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