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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Remédios demais

Eu sei que faz um tempo que passou a manchete do #nãofoiacidente nas emissoras (apesar de não fazer muito tempo de algumas reportagens exclusivas com os ciclistas e com o motorista do caso), mas escutando o novo álbum da banda Matanza - Odiosa Natureza Humana, em sua primeira música me lembrou o incidente.

Não vou me alongar muito sobre os fatos que muitos de vocês já viram, mas vou deixar aqui um vídeo sobre o acidente e a musica chamada Remédios Demais. Em ambas temos justificativas medíocres para causa dos acidentes.








...
"Era pra frear e eu acelerei
Era só desviar, mas eu nem tentei
Passei por cima de seis"
...
"Por que eu tomo remédio demais
Por que eu sinto raiva demais
Tanto que eu não durmo mais
Já estou vendo o mal que isso faz"

Se ainda fosse assim com o caso do bancário Ricardo Neis, pelo menos haveria a coragem pra assumir o que fez e enfrentar as conseqüências, mas não, o caso veio à grande mídia que só serviu pra dispersar as opiniões envolvidas e tirar a pressão, quando na realidade deveria fazer o contrário.

Fica para análise de vocês, e me despeço.

Obs: Praticamente todas as midias enfatizaram o fato de que o grupo de ciclistas andavam sem notificar as autoridades (no caso, os policiais). Alguém quando vai à padaria avisa ao policial que está saindo com sua bicicleta?
As bicicletas são um meio de transporte assim como os carros, e se querem saber, segundo o código de transito, as bicicletas têm prioridade sobre os carros. Se alguém tem de avisar que vai sair com seu veiculo na sua, esse alguém é o problematico atrás do volante que não sabe respeitar o ciclista.

George H. S. Ruchlejmer
@george_hsr
"Sua ideia é IdeiaNossa.blogspot.com"

4 comentários:

George Ruchlejmer disse...

Detalhe, em outros países motoristas param seus carros com um simples sinal de mão nas avenidas para que os ciclistas atravessem, aqui os motoristas param de ser motoristas.

Safra disse...

Ow George, dá um cantinho para os motoristas.

A infra-estrutura do Brasil em relação ao trânsito nos grandes centros urbanos, além do planejamento estratégico para o direcionamento de grandes massas é igual a distribuição de brindes em um mercado de esquina.

Uma mente instável enfrentar isso todo o dia causa boa parte dessas loucuras.

Outro detalhe, um motorista imprudente gera outros tantos iguais a ele pela falta de fiscalização, difícil em ruas sinuosas crescendo até onde deus quer.

Um jeito é mudar algumas capitais de estado para cidades do interior para uma adaptação estratégica que aumente o padrão de vida.

Agora, vale a pena sofrer grandes engarrafamentos ou loucuras de trânsito que geram toneladas de multas - Isso com fiscalização em pontos específicos e não distribuída - e ganhos absurdos com impostos sobre combustível, IPVA.. etc.. etc..etc...

George Ruchlejmer disse...

Então um erro justifica o outro? Safra, você mesmo é motorista, e quando não se sente bem para dirigir (como aquele dia que estava com enxaqueca) você toma prudência e paciencia para que esteja capaz para dirigir. Continuando sua analogia, os brindes estão lá, não necessitam necessariamente um desejo pra te-lo, mas se conscientemente ele sabe que terá de enfrentar mals bocados para possuir o brinde e mesmo assim se arrisca, ele é responsável e consciente de suas ações... assim como você assumiria a responsabilidade caso batesse o carro por conta de sua enxaqueca.

Claro, concordo que a fiscalização é o primeiro passo para corrigir, pena que, como você disse, muita gente ganha em cima desse economia boçal.

Álvaro Diogo disse...

- Ótimo post Ge!

- Safra mudar o caos e transferi-lo para outro local não parece boa ideia. Concordo que a descentralização de serviços e oportunidades precisa acontecer, mas como fazer essa "adaptação estratégica" para simplesmente não transportar o problema? Podemos ver em cidades que estão se desenvolvendo recentemente cometerem os mesmos erros da Grande São Paulo.
A indústria da multa não existiria se os motoristas fossem prudentes e respeitassem a lei. Essa desculpa de motorista infrator jogar culpa no governo não cola mais.

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