--- Frase de Agora! ---
"A água é para os escolhidos
Mas como podemos esperar que sejamos nós..
... eu e você?"

Máquina do Tempo: Vaga Viva do Coletivo Ideia Nossa. A única vaga viva do lado de cá da ponte =) Vaga Viva do Ideia Nossa

Destaque da Semana: Onde está o sol que estava aqui?
Ladrões de sol, crise hídrica e êxodo rural

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

U2 - Miracle Drug

Para mostrar que NADA é impossível, nem na pior das situações!


Sem mais comentários,
beijooos
- Maga

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

‘Para mim e para uma geração inteira, a internet é a possibilidade de existir no mercado’, diz O Teatro Mágico

Olá à todos!

Recebi esse texto maravilhoso via @oteatromágico sobre internet e pirataria do ponto de vista do próprio Teatro Mágico.
Há tempos discutimos sobre o assunto e já que a maioria aqui são fanáticos por download resolvi postá-lo.
Queria aproveitar a oportunidade e convidá-los para a reunião do Partido Pirata, que aliás defende a bandeira da democratização da cultura como também o acesso à informação, o compartilhamento do conhecimento, a inclusão digital, a transparência na gestão pública e o direito à privacidade. Para saber mais acesse o site do Partido Pirata do Brasil.

Data: Dom, 18/10/2009 - 15:00
Local: Centro Cultural São Paulo
Endereço: Estação Vergueiro do Metrô, São Paulo, SP.
Ponto de encontro: em frente à lanchonete do CCSP.
Compareça!


Já que há um tempo que ouvi falar dos piratas, andei acompanhando pela net e agora resolvi conhecer de perto, quem se interessar é só dar um toque. Estou planejando ir de bike.

Ah! Boa leitura à todos!


Álvaro Diogo "Compatilhe suas ideias"
http://www.ideianossa.blogspot.com/ / http://www.twitter.com/alvarodiogo


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Por A cultura na era digital - http://culturanaeradigital.wordpress.com/

Fundado em 2003, O Teatro Mágico é um conjunto independente até hoje: nunca assinou com gravadora e se tornou conhecido pela rede. O grupo de Osasco já lançou dois CDs e um DVD, produzidos pela própria banda, e vendeu cerca de 85 mil cópias (os álbuns são sempre vendidos a preços entre R$ 5 e R$ 15). O Teatro disponibiliza suas músicas (de graça) no site da Trama Virtual, mantém um site que tem uma loja com camisetas e itens para os fãs, além de um perfil no MySpace, no Twiiter e no YouTube. A trupe, que têm acrobatas, palhaços, e claro, músicos, foi nossa décima quinta entrevistada.

*foto de flickr.com/alexandrechang

“Para mim e para uma geração inteira de músicos, atores, artistas plásticos, produtores culturais a internet é a possibilidade de a gente existir no mercado. Até então, a gente precisava do bom humor de alguém de uma rádio, da televisão para colocar você alguns minutos no meio de uma programação furada. Na verdade, a internet é uma maneira democrática de tornar acessível os bens culturais a todas as pessoas e isso só traz benefícios para quem é músico a alcançar outros patamares, outro público e muitas vezes a gente jamais conseguiria”, disse Fernando Anitelli em entrevista por telefone.

“O ser humano é assim, ele compartilha coisas que ele acha interessante, conceitos novos, isso é natural. Agora querem criminalizar esse hábito, isso não faz nenhum sentido, isso é incoerente. Então, para muitos autores novos a internet passou a ser um campo onde você pode minimamente gravar as idéias do seu trabalho, pode montar seu blog, pode ter sua biblioteca de fotos, de vídeos, tudo isso de maneira gratuita. Hoje, o artista tem que aprender a ser o gestor da sua própria obra, tem que parar com esta coisa de que a gravadora vai aparecer com um sapatinho de cristal e vai colocar o cara em um programa dominical para fazer sucesso. Isso não existe. O artista tem que trabalhar diariamente com seu público para fazer um trabalho com bom conteúdo, para ter o que colocar, o que falar, o que debater“.


“A gente está encabeçando um movimento de MPB, que é um movimento de Música Para Baixar e que propõe uma flexibilização na questão dos direitos autorais, mas o autor não perde o direito autoral dele. A gente tem que brigar para que ninguém seja taxado para ouvir uma música, inclusive eu sou taxado para tocar a minha música. Porque hoje, o ECAD multa O Teatro Mágico se não avisarmos com 15 dias ou 1 mês de antecedência onde vamos vai estar e quais músicas vamos tocar. Então, se o público pede um bis de uma música que eu não classifiquei, se eu tocar estou cometendo um crime. Quer dizer, um crime comigo mesmo porque eu estou tocando minha própria música. Isso é um absurdo, uma postura equivocada das instituições que se traduzem como defensoras dos músicos e da produção cultural no país. A gente quer ter a chance de debater e formar e informar novos consumidores da música, novos produtores de cultura, é isso”.

“Eu já fiz parte de uma gravadora, há uns 10 anos e caí no conto do vigário porque disseram que eu poderia gravar meu material e minha música tocaria nas rádios, o que não era aquilo. Quando a gente estava gravando a oitava música, o dono da gravadora veio e falou: ‘grava tudo agora em formato de forró, que a moda é essa’. Eles estavam preocupados com o dinheiro, só isso. Enquanto no final da ponta tinha alguém preocupado em conceber uma música, uma experimentação traduzidas com poesias, arranjos e musicalidade. Então, hoje o músico pode ter muito mais liberdade no seu trabalho, muito mais autonomia na concepção das suas coisas, na divulgação, ele é capaz de conhecer seu público, criar comunidades para isso”.

“Quem cuida do artista é o próprio público. O maior tesouro do artista é o público. Nos dias atuais, como sempre deveria ter sido, o artista tem que ficar frente a frente com o público. Tem que conversar e fazer o trabalho de formiguinha. Até hoje quando O Teatro Mágico vai a alguma cidade, a gente conversa com uma rádioweb, vai na rádio de faculdade, fala com fanzine, com comunidade local, com a Globo, com o SBT. A gente também não pode deixar de se articular nos meios, nas mídias já convencionais. Até porque são concessões que o estado fornece, ou seja, de uma certa maneira isso tudo já é nosso e deveria ser trabalhado para o público, mas não é isso que acontece”.

“[a troca de arquivos não é pirataria] O fã não é pirata. A música é livre, não é caridade, não é doação, é acesso aos bens culturais. A pirataria é pegar o seu trabalho e revender por um preço menor e aí a sacanagem começa. O Teatro Mágico tem sua música livre na internet, mas vende CD por R$ 5 (com um encarte melhorado por R$ 10) e o DVD por R$ 15. E a gente tem a prova que as pessoas baixam de graça na internet e quando vão no show compram o material, eles sabem que o músico precisa daquilo. Além do que, aquilo não está sendo empurrado goela abaixo para ele. Fã é o divulgador, o co-produtor que vai sempre nos ajudar num momento difícil. É o público que vai dar sobrevida para o artista. A gente tem que valorizar justamente essa ponta da cadeia produtiva e não a gravadora que tem um monte de dinheiro e está interessada em fazer mais dinheiro”.

“A música não pode ser só um produto, ela é um presente de celebração, ela é algo muito mais mágico e imaterial que estão imaginando. Então, tratar a música como um pedaço de cadeira, que é um objeto que você usa, gasta e aquilo morre, está equivocado porque quanto mais se ouve a música, mais ela se torna famosa. O cara que trabalhava fazendo o marketing do nazismo disse que uma mentira contada mil vezes se torna uma verdade. Num paralelo com a música, uma música ruim tocada mil vezes se torna um sucesso. Você acaba acreditando que o que tem de cultura no nosso país é isso que estão mostrando. Então a gente tem que parar com essa comodidade de achar que o que é colocado para a gente é o que nos resta, o que nos sobra, porque não é isso”.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Plugados na Natureza

Plugados na natureza

SÃO PAULO – Na busca por energia limpa e economia de eletricidade, a força do sol, do vento e até do braço estão ligando os aparelhos. Lá fora, já existem até fabricantes especializados em gadgets verdes, como a inglesa Freeplay e a americana Kinesis. Confira algumas das novidades que ainda não deram as caras no Brasil.

Energia no braço

Nem se a bateria interna do rádio AM/FM com painel solar e lanterna de LED EyeMax, da Freeplay, pedir arrego no meio da noite o dono do equipamento ficará sem música ou perdidão no escuro. Ele só vai precisar fazer uma forcinha para girar a manivela. Cada minuto girando se transforma em energia para uma hora de música, diz o fabricante. Assim, o exercício extra não vai matar ninguém até o sol voltar a brilhar para carregar totalmente a bateria de Ni-MH (níquel metal hidreto) do EyeMax, capaz de oferecer uma autonomia de 25 horas de música. O rádio lanterna custa 49,99 dólares.

Carregador cata-vento

Com o carregador 5 em 1 K3, da Kinesis, não há tempo ruim para os donos de celulares, MP3 players, máquinas fotográficas e receptores. O acessório de 99,95 dólares é capaz de alimentar os gadgets obtendo energia da tomada, da porta USB de computadores, do acendedor de cigarros do carro, da luz do sol ou da força do vento. O fabricante afirma que, com uma hora de sol e vento, o K3 acumula carga para meia hora de conversa pelo celular ou 300 horas de música rolando no MP3 player. Em seu nível máximo de carga, a bateria interna de íons de lítio de 4 000 mAh do K3 seria suficiente para recarregar um celular até cinco vezes. E ele funciona até embaixo de temporal, pois é à prova d’água.

Lâmpada LED afogada

Você já substituiu as lâmpadas incandescentes gastonas da sua casa pelos econômicos modelos de LED? Então talvez a troca já possa ser feita por uma lâmpada de LED com refrigeração líquida, como a HydraLux-4, da Eternaleds. Como toda LED, ela prima pela eficiência energética. O modelo consome 4 watts e ilumina como uma lâmpada incandescente de 25 watts. O líquido no interior do bulbo mantém a lâmpada fria, mas a sua maior vantagem é permitir que a luminosidade se espalhe em 360 graus, tal qual uma lâmpada comum. A HydraLux-4 custa 34,99 dólares e, segundo o fabricante, tem vida útil de 35 mil horas.

Celular pró-caminhada

Para colaborar na diminuição das emissões de CO2, a Sony Ericsson faz sua parte no processo produtivo do celular C901 GreenHeart e, via software, tenta aguçar a postura ecologicamente correta do usuário. Dentro do corpo composto por 50% de plástico reciclável pintado com tinta à base de água, o C901 GreenHeart roda o aplicativo WakMate. O programa calcula a distância percorrida em caminhadas e mostra quanto CO2 o usuário está deixando de despejar na atmosfera por andar a pé em vez de cumprir o trajeto de carro. A previsão é que o modelo, dono de uma câmera de 5 MP, comece a ser vendido neste semestre.

Touch screen solar reciclável

O que você ama mais, seu iPhone ou o planeta? Se a sua consciência ambiental falar mais alto, pode nem ser tão traumático trocar o celular da Apple pelo Blue Earth, da Samsung. O aparelho touch screen coreano é feito com plástico reciclável e vem com um painel solar na traseira. Uma hora embaixo do sol é suficiente para obter carga para 24 minutos de papo pelo Blue Earth. O modelo ainda não está nas lojas, mas a empresa já vende no exterior outro celular solar. Sem o charme do Blue Earth, o Crest custa 59 dólares e deve chegar ao Brasil em agosto.

Economia no botão

O roteador Wi-Fi n WNDR3700, da Netgear, incorpora uma daquelas ideias simples, mas que fazem a gente se perguntar por que ninguém pensou nisso antes. Ele tem um prosaico botão para desligar o Wi-Fi e poupar energia quando o roteador só precisa fornecer internet para um PC conectado a ele via cabo. Além disso, permite escolher entre três modos de funcionamento que, regulando a potência do sinal do Wi-Fi, podem reduzir o consumo elétrico em até 75%. O WNDR3700 (179 dólares nos Estados Unidos) trabalha em duas frequências (2,4 e 5 GHz), tem conexões Gigabit Ethernet e deve chegar ao Brasil até o fim do ano por 699 reais.

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LOJA 100% VERDE

Já tem loja se especializando em produtos ecológicos. A inglesa Ethical Superstore (www.ethicalsuperstore.com) só trabalha com itens orgânicos ou considerados amigos da natureza. Lá dá para comprar de vestidos a eletrônicos.

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Fonte: Info.



George H. S. Ruchlejmer
"Sua ideia é IdeiaNossa.blogspot.com"

Dia das Crianças Não Existe

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons."
Martin Luther King Jr.

Saudações à todos.
Não tenho muito a acrescentar por ora, mas achei que devia compartilhar esse texto com vocês.
Boa leitura!

Álvaro Diogo "Minha ideia, sua ideia, Ideia Nossa"
http://www.ideianossa.blogspot.com / http://www.twitter.com/alvarodiogo

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Dia Das Crianças Não Existe
Por Eduardo Guimarães - cidadania.com

Todo 12 de outubro comemoramos o “dia das crianças”, um pretexto para o comércio ganhar dinheiro, pois nos limitamos a dar brinquedos aos nossos filhos em vez de agirmos para tirar da rota do desastre milhões de brasileirinhos que para lá caminham a cada dia que passam sem educação, sem acompanhamento de um adulto responsável, sem alimentação condigna, sem ensinamentos dos valores da civilização.
No dia de hoje, enquanto crianças de certas classes sociais são mimadas com mais brinquedos – que, em poucos dias, serão empilhados em armários repletos de brinquedos de outros 12 de outubro –, milhões de outras crianças estão pelas ruas consumindo ou vendendo drogas, prostituindo-se, roubando.
Conheço o caso de um cidadão que durante anos passou de carro diariamente por um semáforo em que crianças esmolavam. Um dia, uma das que ali esmolavam, um garoto, tornou-se adolescente. Naquele mesmo semáforo em que esmolou desde pequeno, assaltou o homem que durante anos passou diariamente por ali ignorando-o ao subir o vidro do carro. O cidadão tentou fugir e foi morto a tiros.
Não é por caridade, apenas, que brado sempre neste blog por justiça social. É, também, por instinto de auto-preservação. Sei que essas crianças abandonadas (apesar de muitas vezes viverem com pais indignos da paternidade, até por terem tido pais como eles mesmos) só poderão, com raras exceções, virem a se tornar ameaças à sociedade. E sei que qualquer um de nós poderá encontrar com uma delas num semáforo algum dia.
Por isso é que não compreendo que o dia das crianças não passe de um pretexto para vender brinquedos e estimular o turismo de feriado, quando deveria ser um dia de mobilização do país para discutir como acabar com essa catástrofe interminável, com esse show macabro a que assistimos todos os dias em cada esquina, onde seres ainda inocentes são corrompidos.
Um verdadeiro dia das crianças até poderia existir – e ainda estimulando o comércio – se déssemos às crianças de rua os brinquedos que damos aos nossos filhos, além de carinho, orientação e até apoio financeiro comunitário para aquela criança ter como estudar, nem que fosse em mutirão de cada condomínio, de cada rua ou até de cada família mais abastada.
Se cada família, da classe média para cima, “adotasse” financeira e afetivamente uma criança de rua, mudaríamos o futuro deste país. Mas nós, da classe média para cima, não saímos da retórica de exigir tudo do Estado enquanto sonegamos impostos e criticamos os programas sociais do governo, dizendo que são “esmolas”. E depois reclamamos quando uma dessas crianças cresce e nos assalta e até mata.
Tirar essas crianças das ruas, impedindo-as de se tornarem criminosos perigosos, não compete só ao governo. É uma decisão da sociedade. Essas crianças só estão nas ruas porque a sociedade brasileira não exige de si mesma mudar esse quadro. Toda iniciativa cidadã o brasileiro delega ao governo, contanto que ele mesmo, o cidadão, não tenha que contribuir de maneira nenhuma.
Não existe um dia das crianças.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Sua pressa vale uma vida?

Aproveitando o post da Pri deixo esse texto emocionante para reflexão. Por favor ajudem a divulgar, passem principalmente para motoristas. Boa leitura!

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Desabafo de uma ciclista que quase perdeu a vida:

"Caro senhor,nos encontramos esta tarde na Avenida Bedford. Eu era a pequena garota morena de roupa branca, pedalando uma bicicleta vermelha debaixo da chuva. Você era o senhor que dirigia um SUV azul, que chegou buzinando e encostou na minha roda traseira e que tentou me jogar para fora da ciclofaixa antes de me dar uma fechada e me empurrar para a calçada.
Você se recusou a abrir o vidro depois deste incidente e me deixou gritando “Isto é contra a lei” antes de continuar o seu caminho para casa. E ainda que isso seja mesmo contra a lei – tanto as leis que valem na cidade de Nova Iorque, quanto as que governam a convivência humana – o que eu realmente queria dizer a você era, ao mesmo tempo, menos acusatório e mais importante.
Eu sei que ciclofaixas não são uma maravilha. Você provavelmente não acredita nisso, mas os ciclistas não gostam de pedalar perto de você, da mesma forma que você não gosta de compartilhar a rua conosco. Se eu pudesse escolher entre inalar a poluição do seu carro ou pedalar em uma ciclovia cercada de árvores, eu certamente escolheria a segunda opção.
Eu também sei que a presença de ciclistas em ruas congestionadas faz com que seja ainda mais desesperador que o normal dirigir na cidade, e que alguns de nós ridicularizam vocês, desobedecendo leis de trânsito ou agindo como se nós fossemos os donos da rua (eu não sou uma dessas, mas esse não é o ponto). E eu entendo perfeitamente que, nesse momento, o sangue de vocês sobe ao avistar uma bicicleta com a qual serão obrigados a compartilhar a rua. Eu enfatizo: eu tenho um carro. É uma merda. Eu sei.
Ainda assim, não podemos todos nos mudar para Amsterdã, e as frustrações sobre o compartilhamento da rua não mudam os fatos: você está em um carro, e eu não. Você está protegido por airbags, para-choques e uma gaiola de aço; eu não estou. Você está pilotando uma tonelada de aço; eu estou pilotando algo que pesa tanto quanto um cachorro pequeno.
Se as suas frustrações de compartilhar a rua te levarem a brigar comigo, senhor, não tenha dúvidas de que você vencerá.
Você vencerá…. E eu estarei morta.
Era isso que eu queria dizer: você pode não gostar de ciclistas, e tudo bem. Mas você tem uma responsabilidade com a raça humana, e eu não deixo de existir quando subo em minha bicicleta. Eu sou a esposa de alguém, a irmã de alguém, a filha de alguém.
E se você tem uma dessas pessoas – uma esposa, uma irmã, uma filha – faça-me esse favor: pense nelas. Pense em quando você encontra a sua esposa para o almoço; imagine você esperando a sua filha voltar para casa da escola.
Agora imagine receber uma ligação, escutando uma voz do outro lado dizendo que essa pessoa – a pessoa que você ama – está morta, porque um idiota qualquer em um Audi pensou que a vida dela era menos importante do que esperar cinco segundos a mais."

Este foi um anúncio público do Departamento de Por Favor Não Mate Outros Seres Humanos.
(tradução livre de carta publicada aqui)
Fonte: Apocalipse Motorizado

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Compartilhe as ruas! Respeite o ciclista.

Economize, se exercite e não polua. Vá de bike!

Bicicleta faz bem aos bolsos, à saúde, ao meio ambiente e ainda contribui por uma maior mobilidade urbana.

Ônibus lotado? Culpe o automóvel! Clique aqui e saiba mais.

Ambientalista de verdade vai de bike e não come carne ;)

Um vegetariano em um utilitário polui menos que um onívoro em um carro elétrico.
*Mas um vegetariano em uma bike é mil vezes melhor :]

Ética saúde e meio ambiente. Pelas pessoas, pelos animais e pelo planeta. Seja Vegetariano. Clique aqui e saiba mais.


Alguns artigos do CTB (Código de Trânsito Brasileiro):

- Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.

Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa.

- Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicletas:
Infração - média;Penalidade - multa.

- Art. 255. Conduzir bicicletas em passeios onde não seja permitida a circulação desta, ou de forma agressiva, em desacordo com o disposto no parágrafo único do art. 59:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção da bicicleta, mediante recibo para o pagamento da multa.

*** Para mais informações sobre bicicletas e cicloativismo entre no site da bicicletada. ***

Álvaro Diogo "Compartilhe suas ideias"
http://www.ideianossa.blogspot.com/ / http://www.twitter.com/alvarodiogo

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Futura Ciclovia da Marginal Pinheiros

Oee, achei essa notícia e vim aqui compartilhar com vocês! ^^

=]

Na manhã de sexta-feira, dia 25, o +Vá de Bike!+ percorreu o caminho da futura ciclovia da Marginal Pinheiros, junto com funcionários da CPTM, Soninha Francine, CicloBR, Transporte Ativo e outros cicloativistas. Fomos convidados para conhecer o percurso e fazer sugestões.

Segundo informações prestadas pela CPTM no local, as obras começariam nessa segunda-feira, dia 28, com previsão de entrega de até 120 dias.

Percurso

Na fase inicial, a ciclovia irá da estação Vila Olímpia da CPTM até perto da represa Billings, num trajeto de cerca de 14km. A idéia é ampliá-la até o Parque Vila Lobos, num total de 22km, mas para isso precisa ser estudada a criação de um acesso ao parque.

Pelo que o CicloBR apurou no local, também precisa ser feita uma recuperação do asfalto nesse segundo trecho.

Veja o mapa que o +Vá de Bike!+ preparou, com o percurso total da ciclovia, clicando na imagem ao lado.

A pista

Já existe uma pista no local, utilizada hoje pela EMAE. Essa via é praticamente uma ciclovia pronta, como já mostrou o CicloBR no ano passado, faltando apenas os acessos a ela. Hoje ela é utilizada por veículos de manutenção da EMAE e por alguns funcionários da empresa que a usam como atalho para fugir do trânsito da Marginal.

Segundo a CPTM, estes não poderão mais utilizar a pista, enquanto os veículos de manutenção, que precisam realmente utilizá-la, continuarão fazendo isso bem sinalizados e em velocidade compatível com a presença de ciclistas. Isso não deve ser um problema, já que a pista tem quase quatro metros de largura e pode muito bem ser compartilhada com os poucos veículos que realmente precisam passar por ali.

Não vejo necessidade de pintar a pista de vermelho, já que ela não está inserida em meio ao tráfego comum das ruas e não precisa ser destacada em relação a outras faixas. Seria interessante apenas pintar o símbolo da bicicleta no chão e, futuramente, sinalizar as saídas.

Em todo esse primeiro trecho, da Estação Vila Olímpia até perto da Billings, o asfalto está ótimo. No caminho inteiro vi apenas UM buraco e, mesmo assim, não era lá grande coisa.

Gradil

A pista segue praticamente todo o caminho acompanhando os trilhos do trem, a uns bons metros de distância. Mas, por segurança, será colocada uma grade em toda essa extensão, para evitar que alguém resolva arriscar a vida se aproximando dos trilhos.

Acessos

A maior dificuldade são os acessos: de início haverá apenas dois, um em cada ponta. Outros estão sendo estudados, pois envolvem alterações nas pontes. Não é possível utilizar os mesmos acessos das estações porque eles não levam além dos trilhos e porque eles ficam além das catracas – e a idéia é que o acesso à ciclovia seja gratuito, claro.

Adaptar as pontes pelo caminho para permitir o acesso dos ciclistas é realmente a melhor solução, até porque serve como forma de integrá-los ao tráfego, com sinalização e travessias adequadas, ao sair da ciclovia e voltar para as vias de uso comum. E o acesso fica muito mais simples e prático se feito diretamente pela ponte em vez de obrigar o ciclista a entrar pelas estações, até porque elas ficam apenas de um lado do rio e nem sempre junto a pontes.

Vila Olímpia

O acesso será feito por uma passarela, que hoje é de uso restrito, ao lado da estação. Essa passarela é composta de vários lances de escada, mas será adaptada para ter rampas. A adaptação está em estudo.

Autódromo

Na outra ponta, que fica perto da estação Autódromo (porém do lado “de cá” do rio), a proposta é fazer uma praça de serviços ao ciclista, com banheiros, posto de consertos e outros serviços que estão sendo estudados. Aliás, seria bom colocar alguns banheiros ao longo do trajeto…

Nesse local é possivel fazer um acesso relativamente simples à R. Miguel Yunes, sem precisar de passarela ou adaptações.

Cenário

O que mais me impressionou foi o cenário que encontrei ali. Eu esperava ver uma paisagem desolada, apenas com lixo e mau cheiro, mas me surpreendi: apesar de poluído e sujo, o rio é muito bonito. Em volta, muitas árvores, flores, pássaros e capivaras. Dali de baixo temos uma visão diferente da cidade.

Saindo da estação Vila Olímpia em direção à Autódromo, entre a ciclovia e os trilhos do trem há um canteiro largo com árvores e plantas de vários tipos. Algumas pequenas árvores exibiam pequenos frutos alaranjados em cachos, misturados a algumas flores roxas eventuais. Outras tinham todas as folhas em tons de vermelho. Outras ainda estavam totalmente floridas.


É possível ver e ouvir muitos pássaros pelo caminho. Embora o congestionamento da Marginal entoe ao fundo o costumeiro “mi-mi-mi!” dos motociclistas, o som dos pássaros se fez ouvir em várias ocasiões. Chegamos a ver um pica-pau com a cabeça alaranjada, garças, alguns pássaros com um rabo bem longo e fino (não faço idéia de qual a espécie, nunca tinha visto) e outros mais comuns à fauna urbana, como pardais e um pássaro marrom de peito alaranjado que eu também não sei qual é (desculpem, não entendo muito de aves, só as admiro).

O rio, largo e de águas tranquilas, com suas margens verdes e as garças voando por cima, dá uma visão bonita, mas estragada eventualmente por alguns montes de plástico acumulados na margem oposta. Conforme avançamos em direção à represa, era possível ver cada vez mais lixo boiando no rio e o paisagismo foi deixado de lado. Espero que, agora que a margem começará a ser frequentada, estendam o trabalho de paisagismo até o trecho “menos nobre”.

Lixo

Nas partes onde há um maior acúmulo de lixo no rio e as balsas trabalham fazendo a limpeza, é possível ver muito plástico boiando. Há algumas pilhas de lixo e entulho na margem oposta, que foram retirados do rio. A maior parte do lixo é composta de plástico: garrafas PET, sacos plásticos, embalagem de amaciante, de margarina, de biscoito. Até aquele papelzinho amassado que muita gente joga pela janela do carro ou “deixa cair” disfarçadamente ao andar na rua periga estar ali, boiando ao lado de inúmeras bitucas de cigarro.

Percebe-se, pelas estações de flotação e balsas, que há um esforço em tentar limpar o rio, mas não adianta limpar se o lixo continua chegando. Além de lixo “visível”, há esgoto misturado à água. E o esgoto que vai parar no rio é todo de construções irregulares e favelas sem saneamento básico, que descarregam direto nos rios, certo? Errado. Há muitos edifícios de classe média e classe alta, não muito antigos (alguns até novos) que descarregam o esgoto na galeria de águas pluviais, aquela por onde escorre a enxurrada em dias de chuva depois que entra numa boca de lobo. Aquela galeria desemboca em um rio, levando com ela tudo que for jogado ali, seja o lixo que estava na rua ou o esgoto daquele prédio bonitão que você nem desconfia.

E o cheiro?

No início do percurso, dava para sentir o cheiro do rio, mas de forma suportável. Duas estações depois, o cheiro havia sumido, voltando só na altura das estações de flotação, lá na frente. Dizem que com o aumento da temperatura da água em dias de calor, as bactérias realizam mais seu trabalho de decomposição do esgoto que está misturado no rio e o cheiro fica mais forte.

Potencial turístico

Se for possível limpar o rio a ponto de eliminar o lixo “visível” e o esgoto invisível (mas perceptível), as margens do rio seriam ótimas para lazer e, por que não, passeios turísticos. Seria possível inclusive estimular passeios turísticos de bicicleta, alugando as magrelas para os visitantes de outras cidades e países conhecerem a cidade por outro ângulo.

Em alguns pontos, poderia haver restaurantes ou cafés, atraindo frequentadores para as margens durante os finais de semana e talvez até durante a semana. As margens já estão muito bonitas e podem ficar ainda mais se o rio for despoluído.

Avaliação

A ciclovia pode ajudar centenas (talvez milhares) de ciclistas que trafegam pela Marginal Pinheiros todos os dias. A área de várzea da Marginal, sem subidas, aliada à falta de alternativas viáveis ao ciclista em quase todo o percurso, já torna a Marginal Pinheiros a escolha de muitos ciclistas, ao menos em parte do trajeto. Na ciclovia, eles estarão protegidos do tráfego agressivo das pistas que a rodeiam.

Mas ainda é necessário criar vários acessos, para atender também a quem precisa entrar ou sair da ciclovia antes dos pontos incial e final. Isso está nos planos, mas não pode demorar.

Se for criado um acesso da Ciclofaixa de Lazer (que liga os parque do Ibirapuera, do Povo e das Bicicletas aos domingos) até a entrada dessa ciclovia, ela se tornará uma ótima opção para quem quiser fazer um passeio diferente de bicicleta no final de semana.

A experiência de pedalar ali e se sentir perto do rio que a cidade esqueceu vale a pena.

Leia mais no Último Segundo.

Fotos: Willian Cruz / +Vá de Bike!+

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ATA – Reunião 29/09/2009

Participantes: Álvaro Diogo, George, Priscila, Leonardo e ‘Slash’ do blog Cultureira.

Informes: O Álvaro falou de alguns eventos que estão rolando por aí, nada que já não esteja (provavelmente) na agenda do blog. Nos contou também sobre a reunião do PT que teve fim de semana retrasado, e ganhou um espaço lá, reivindicou coisas para o Taboão. Mais detalhes sobre isto, provavelmente ele vai tratar aqui no grupo com a gente.

História do Blog: Foi contada história de como surgiu e como evoluiu o blog até hoje aos novos membros do Ideia nossa que estavam presentes na reunião.

Divisão e Objetivos : o Álvaro sugeriu um foco do blog em determinado objetivo, este assunto foi pouco falado justamente porque diversos membros do blog estão no mesmo por afinidade com algum assunto dos vários que tratamos. Focalizar em apenas um ou trabalhar em apenas um deles, pode ser uma mudança muito drástica e de desagrado, ou pode se tornar a realização de toda teoria discutida. Esta ata divulgada no Grupo Ideia Nossa visa a discução deste assunto principalmente.

Traçar metas: Definir os objetivos, traçar as metas é importante para render empenho e noções de responsabilidade nas nossas ações práticas.

Elaboração de grupos de trabalho: “Somos 'horizontais', não temos líderes, mas isso não significa que não podemos nos organizar e agregar grupos de trabalhos para determinadas funções , mais um aspecto a ser discutido e decidido o quanto antes aqui no grupo. Pra quem não entendeu a idéia um exemplo: Eu monto um grupo de trabalho para fazer a bicicletada no taboão... chamo os membros do blog que andam, e que podem estar presentes, e até mais pessoas.... em fim, me ‘responsabilizo’. O Álvaro faz um grupo de trabalho para o projeto Flores em Você e reúne os mas chegados a isso, claro muitos estarão em quase todos grupos, mas agora com a responsabilidade de uma tarefa em cada grupo de trabalho.

Calendário: Precisamos marcar o que vamos fazer, atitudes tanto no blog, quanto aqui na cidade (até a Maga na cidade dela com os contatos que tem a mesma vontade).

Entrevista com Cultureira: O Álvaro irá redigir e adicionar aqui e no blog provavelmente, aguardem.

Sugestões:

1. Orkut como uma forma de discutir determinados post's, aprofundar nos assuntos (ou seja, criar uma comunidade no orkut).

2. Focalizar e individualizar algumas partes do blog, por exemplo, uma área (ou seja, outra página do mesmo site) para o Abcdário, para Análises, para Músicas... e assim vai ... desafogar o blog de tantas informações tudo na mesma pagina.

3. para o projeto flores em você, ao invés de entregar uma flor e agregar valores com conversas, adicionar apenas uma frase significativa junto à flor para entregar.


Desculpem as falhas técnicas aos que participariam virtualmente, mas foi um dia de muito azar mesmo.


Obs: Não se esqueçam de participarem das discuções no Grupo Ideia Nossa.

George H. S. Ruchlejmer
"Sua ideia é IdeiaNossa.blogspot.com"

Semana Vegetariana

Hoje é um dia especial. Para muitos pode ser simplesmente um dia comum ou a data da padroeira de Taboão da Serra como foi decretado há pouco tempo e transformado em ponto facultativo, mas para milhares de pesssoas, ativistas ou não, dia primeiro de outubro representa um dia pela saúde, pela ética e pelo meio ambiente. Hoje é o Dia Mundial Vegetariano.



Não escreverei quilômetros de linhas apelando ao vegetarianismo. Acredito que a maioria dos leitores do blog não sejam privados de informação, o que peço para o dia de hoje, para a semana que seguirá cheia de eventos relacionados e para o resto de suas vidas é apenas que reflitam.

Lembrem-se: saber e não agir ainda é a mesma coisa que não saber.

Reflitam sobre aquilo que fazem em média três vezes ao dia e nas consequências do seu ato de comer. Não peça pela paz no mundo se não consegue manter uma postura não-violenta nem no seu prato de comida. Não peça produtos light se o acompanhamento é um potencial causador de câncer. Não clame pelas florestas que estão sendo derrubadas, se a sua dieta depende de desmatamentos e mais desmatamentos. Não chore por aqueles que passam fome se sua alimentação é a principal causadora da má distribuição de alimentos pelo mundo.

Não seja hipócrita! Pelas pessoas. Pelos animais. Pelo planeta. Seja Vegetariano!

Curiosidade: Um vegetariano em um utilitário polui menos que um onívoro em um carro elétrico. ***Mas um vegetariano em uma bike é mil vezes melhor! ;)


Fica dois vídeos bacanas sobre o assunto e uns textos pra quem quiser saber mais:









Brazil Nut - 1° de Outubro: Dia Mundial Vegetariano
Vista-se - Campanha Vegetariana no Metrô de São Paulo
Sou Vegetariano - Por Que Sou Vegetariano?


Eventos:

Circuito Animal - Uma Celebração Pela Vida
Segunda Sem Carne


Aqui no blog já beliscamos o assunto bem timidamente, com uma canção maravilhosa do Morissey e uma homenagem ao Marvin:


Pequena Polêmica
O Sorriso de um Peixe

Gostaria também de agradecer as pessoas que sempre me apoiaram na decisão de mudar meu jeito de viver, primeiramente à "Grande Alma" Ghandi, se não fosse seus escritos não me interessaria por assuntos políticos, humanos, direito dos animais, talvez não me interessasse por mim mesmo.
Vai um salve pro Raquile, dono do livro do Gandhi, que (in)felizmente(?) até hoje não devolvi, pra pessoas como o Douglas (grande Xuxu!) e meu concunhado Celso, que já tinham aderido a dieta vegetariana há mais tempo e sempre estavam dispostos à tirar dúvidas, também a minha mãe que mudou os hábitos culinares pra satisfazer minha dieta e claro por último e não menos importante minha companheira Pri ^^ que mesmo sendo oposição no começo, depois de um tempo acabou compreendendo e aderindo também ao moviemento.
Claro como não deixar de citar outras fontes de pesquisas que me apoaiaram muito à aderir ao movimento vegetariano e que já me faz tomar algumas outras mudanças pra iniciar uma vida vegana. Meu reader tem 12 sites sobre vegetarianismo, mas deixo-os represetados em apenas um, o Cantinho Vegetariano. Quem quiser entrar e acessar, há muitos textos e vídeos interessantes, sem contar as centenas de receitas.


Esse post foi uma das formas que encontrei para participar da Semana Vegetariana. Leia e divulgue, e nunca deixe de compartilhar suas ideias.


Álvaro Diogo "Vamos trocar ideias?"
http://www.ideianossa.blogspot.com/ / http://www.twitter.com/alvarodiogo
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