--- Frase de Agora! ---
"A água é para os escolhidos
Mas como podemos esperar que sejamos nós..
... eu e você?"

Máquina do Tempo: Vaga Viva do Coletivo Ideia Nossa. A única vaga viva do lado de cá da ponte =) Vaga Viva do Ideia Nossa

Destaque da Semana: Onde está o sol que estava aqui?
Ladrões de sol, crise hídrica e êxodo rural

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Ideia Nossa Doando Sangue

Após reuniões via internet, algumas reuniões relâmpagos e ligeiros encontros ficou marcado para o dia 5 de Julho (domingo) o Ideia Nossa Doando Sangue.
O horário não foi definido, então deixo a sugestão para nos encontrarmos às 13h no Extra.


Princípios Ideia Nossa
O Ideia Nossa é movido por princípios que valorizam o simples visando grandes resultados; o agir local para uma mudança global, e atitudes como essa se enquadram perfeitamente no que buscamos.


Convide todos ao seu redor
Vamos convidar a todos: membros, leitores, amigos, e vamos formar uma corrente de união e solidariedade.

Plantar o bem!
Após mais de um ano de discussão aqui nesse cantinho tão querido, concluímos que não há nada melhor para colhermos resultados positivos do que plantarmos o bem com boas ações, vamos então em mais uma iniciativa Ideia Nossa plantar o bem e colocar nossas ideias em prática.

Segue abaixo os requisitos para ser doador e alguns links da Fundação Pró-Sangue para mais informações. Espero todos vocês lá!




"Doar sangue é um gesto de amor ao próximo e à vida. É uma oportunidade de ajudar sem interesse. É uma demonstração de solidariedade, de evolução espiritual.É um ato de fé e bondade. Todos nós podemos precisar de uma transfusão de sangue e necessitar da doação de alguém.A necessidade de sangue pode surgir em qualquer família, a qualquer momento. O sangue humano é insubstituível, e somente pode ser obtido através de doação de um ser humano a outro. A necessidade nos torna iguais. Doe para receber."

O que é preciso para doar

Para doar sangue é preciso:
Ter e estar com boa saúde.
Não ter ou não ter tido hepatite, doença de Chagas, sífilis, malária e AIDS.
Ter idade entre 18 e 60 anos.
Pesar acima de 50kg.
Não estar exposto a situações de risco (vários parceiros sexuais, usar drogas, ter parceiro sexual portador do vírus da AIDS).
Apresentar documento de identidade oficial.
Não estar gripado ou resfriado. Não estar grávida ou amamentando.


É preciso saber

Não existe substituto para o sangue.
Seu sangue jamais será vendido.
Quem doa sangue uma vez não é obrigado e nem tem necessidade de doar sempre.
Um doador pode doar sangue até quatro vezes por ano.
Doar sangue não engorda, não emagrece, não afina nem engrossa o sangue, não vicia e faz bem para a consciência.
O doador tem o direito de receber um atestado médico e a carteirinha de doador.

Preparação para doação

Dormir bem a noite anterior à doação.
Não ingerir bebida alcoólica 12 horas antes da doação.
Não estar em jejum.
Pela manhã você pode tomar café normalmente.
Após almoço ou jantar, aguarde 3 horas.

Como é a doação

A coleta é feita com material descartável.
A doação de sangue não dói.
Não há riscos de adquirir doenças.
Após doar sangue, o doador volta às atividades normais.
Ao doar sangue, você vai ser orientado e acompanhado por experientes profissionais de saúde.


É seguro doar sangue

Antes da doação, o candidato será avaliado e somente doará se estiver em condições.
A quantidade de sangue doada é de aproximadamente 450 ml.
O sangue doado passa por exames laboratoriais.
Todo material usado é descartável.
Todo sangue retirado é reposto pelo organismo.
A coleta é realizada em ambiente limpo, confortável e acolhedor.


Atenção

Quando for doar sangue lembre-se de responder corretamente às perguntas durante a entrevista. O sangue seguro começa com as informações.


Para mais informações:
Requisitos básicos para doação de sangue
Quem não pode doar
Agende sua doação
Cuidados pós-doação
Doação de plaquetas
Etapas da doação
Por que doar?
Dúvidas
Postos de coleta


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Álvaro Diogo "Minha ideia, sua ideia, Ideia Nossa!"
http://www.ideianossa.blogspot.com/

sábado, 27 de junho de 2009

Último Adeus ao Rei do Pop

O mundo está de luto. Independentemente de cor, etnia, língua, ou qualquer outra coisa que nos diferencie, o mundo se une, pelo menos uma vez, para dar um último adeus a um rei.
União...
Sim, era essa a principal mensagem de Michael Joseph Jackson: “Faça um lugar melhor para você e para mim”.
Por Leonardo Costa Fernandes


Excentricidade? Polêmica? Talvez... Mas o que são tais coisas perto de indiscutível genialidade e talento? Michael, por meio de sua arte, quebrou barreiras, acabando com a segregação da música negra em seu país e foi muito além disso. Todos se rendiam a voz e ao carisma excepcionais do jovem garoto de Indiana.
O garoto cresceu e conseguiu levar sua musica a outro patamar, tornando-se um verdadeiro artista completo, que usufruía de todos os meios artísticos para levar alegria e boas mensagens ao povo. Isso sim é musica pop, porque não se tratava só de música. Era a mistura de imagens, movimentos e sonhos que impressionavam, impressionam e, com certeza, continuarão impressionando as próximas gerações, sem algo que os substitua e, diria até, que foi sem precedentes.
Michael Jackson não morreu. Sua arte continua para sempre e daqui a muitos anos terá com certeza seu espaço reservado nas páginas da historia da música de nossa era. “Apenas os bons morrem cedo”... exemplos que ilustrem essa factual frase não faltam e nem necessitam ser mencionados. Mas não importa com que idade morresse, Michael Jackson seria sempre apenas uma criança presa num corpo de um adulto, que levou a felicidade para muitos, mas que não conseguiu vivê-la...
Sei que o que digo aqui nada representa para muitos e nem farei o papel de defensor do grande ídolo. Não entrarei no mérito de possíveis verdades ou mentiras em sua vida, pois para a arte isso não importa. Aqueles que perceberem real essência do mito Michael Jackson, conseguirão enxergar que a vida dele já acabara muito antes, que o mundo foi muito duro com alguém que queria tanto salvá-lo.
Adeus, Michael e obrigado por tudo.

“Se você quer fazer do mundo um lugar melhor, dê uma olhada para si mesmo e então faça essa mudança”
(Michael Joseph Jackson , 1958 – 2009)

Música Legal =)

Uma música legal que eu conheço a um tempo, mas meu Papi tava cantando ela hoje de manhã, e me deu vontade de posta-la =)

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Bicicletada Junina

Uma das festas mais tradicionais da terra onde canta o sabiá não poderia estar de fora do calendário da bicicletada. Sexta agora tem arraiá de bicicletas no coração econômico do país.

A Avenida Paulista conhecida por pessoas de terno e gravata, congestionada de carros, pálida e levemente cinza, é ocupada essa sexta-feira pela descontração dos ciclistas caipira-urbanos e a animação colorida das Festas Juninas. Colorido que as bicicletas carregam naturalmente quando transitam pelas ruas da cidade.
E aí, vamos dançar quadrilha? Deixe seu carro em casa e entre nessa dança.

Fica o convite para todos os membros e leitores do Ideia Nossa, nos vemos lá!
"Vamos pedalar nessa tradicional festa brasileira lutando para tornar tradição o nosso pedalar!"

Álvaro Diogo "Compartilhe suas ideias"
http://www.ideianossa.blogspot.com

Um cachorro mais CAPAZ do que muita gente!

"O humor diário é essencial". Acredito cada vez mais nisso, e baixando um e-mail hoje me veio um vídeo interessantísimo.

Fazendo um link com o post Amor ao Metal que nada mais é do que um apelo emocional aos não ciclistas, agora um apelo surreal, popular e humorístico! (viva SPH!) Afinal, acredito que ninguém aqui vai querer ser menos capaz do que um dalmata charmoso....



Espero vocês na pistas, sobre duas rodas com pedais!
Abraços

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Jornalistas: Uma Batalha Perdida e Uma Guerra Por Travar

Para que nossos leitores tomem uma posição a respeito deixo um contra-texto do assunto. E em breve um texto com minhas impressões do caso.
Boa leitura.

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Jornalistas: Uma Batalha Perdida e Uma Guerra Por Travar

http://naufrago- da-utopia. blogspot. com/
Celso Lungaretti

A decisão do Supremo Tribunal Federal, derrubando a exigência de diploma específico para o exercício da profissão de jornalista, foi o coroamento de uma comédia de erros que merecia ser filtrada pelo talento superior de um Sérgio Porto.
Infelizmente, já não existe quem consiga dar o tratamento adequado ao Festival de Besteiras que Assola o País, como fazia seu heterônimo Stanislaw Ponte Preta.
Nem alguém capaz de transmitir fielmente o horror e o nojo que o Brasil oficial inspira nos homens civilizados, como o grande Glauber Rocha fez em Terra em Transe.
Reconhecendo de antemão não estar à altura da tarefa, tentarei cumpri-la assim mesmo. O pior é sempre a omissão.
Em tese, concordo plenamente com a avaliação feita há décadas pelo Paulo Francis: o jornalista precisa é de uma sólida formação cultural, principalmente nas áreas de história, sociologia, psicologia, política, antropologia, filosofia e artes.
Já para o aprendizado das técnicas jornalísticas, bastaria um mês (dois, no máximo, para os menos brilhantes) num liceu de artes e ofícios.
Só que a formação de cidadãos, no sentido maior do termo, há muito deixou de ser priorizada pelas universidades brasileiras. Ensinam-se, exatamente, as técnicas, as ferramentas, as ninharias..
Por quê? Pelo óbvio motivo de que ao capitalismo atual não interessa formar indivíduos com capacidade crítica e visão universalizante, aptos a refletir sobre o conteúdo e as conseqüências de sua atuação, mas, tão-somente, apertadores de parafusos que cumpram as tarefas que lhes são designadas sem as contestarem.
Então, não vejo o motivo de tanta obstinação da federação e dos sindicatos de jornalistas em defenderem diplomas que hoje são fornecidos a granel por instituições mercenárias.

UM VILÃO BEM PIOR: A FALSA TERCEIRIZAÇÃO

Muito mais danosa aos jornalistas profissionais é a falsa terceirização contra a qual a federação e os sindicatos nem de longe mostraram empenho semelhante.
Hoje, raras as empresas de comunicação registram seus funcionários fixos como os assalariados que são. Dão-nos como prestadores de serviços, obrigando-os a emitir mensalmente notas fiscais para receberem seus pagamentos.
Um novo artifício é apresentá-los como sócios, com uma participação irrisória (coisa de 0,1%) no capital da empresa servindo para justificar retiradas (pro labore) de milhares de reais.
Esses acordos fraudulentos são simplesmente impostos a quem quer trabalhar em tais empresas, sob o pretexto de que as duas partes lucrarão com a burla à legislação trabalhista. É pegar ou largar.
Quem pega, acaba recebendo um pouco mais do que auferiria com o registro em carteira, mas fica totalmente vulnerável aos caprichos da empresa. Pode ser expelido quando bem entenderem os patrões; quanto muito, pagam-lhe um mês a mais.
E, se sofrer um acidente ou doença incapacitante, terá de se virar por sua própria conta. Capitalismo mais selvagem, impossível.
As vítimas dessas chantagens e arbitrariedades podem, é claro, recorrer à Justiça Trabalhista. Eu o fiz, em fevereiro de 2004..
Estou esperando há exatos 64 meses que a burocracia insensível e letárgica faça valerem meus direitos; ainda não existe solução à vista. Se dependesse unicamente disso, estaria morando debaixo da ponte.
Ademais, quem faz o que é certo corre sempre o risco de ter seu nome queimado no mercado. A informação é repassada às outras empresas que atuam naquele segmento e as portas se fecham.
Disto decorre que dificilmente os profissionais jovens ousam buscar seus direitos na Justiça, embora, na maioria dos casos, a sentença favorável seja favas contadas – mas, claro, somente no final da linha, após mil e umas manobras protelatórias.
E a insegurança quanto à continuidade de sua atuação na empresa faz com que a maioria dos jornalistas se submeta a trair seu compromisso com o resgate e a disponibilização da verdade, limitando-se a servir como correia de transmissão das mentiras patronais (ditabrandas, fichas falsas, unilateralidade no tratamento de episódios como os de Cesare Battisti e da bestialidade policial na USP, etc.).

ESCRAVOS COM DIPLOMA SUPERIOR

Afora acumpliciarem- se com a verdadeira blindagem que foi estabelecida contra as versões/visões alternativas e aqueles que as expressam, os jornalistas amedrontados estão também consentindo com a superexploração da sua jornada de trabalho.
No caso da grande imprensa, isto prejudica tanto a eles quanto aos leitores:
os repórteres cumprem pautas demais;
não as apuram devidamente;
fazem quase todas as entrevistas por telefone ou e-mail, sem o olho-no-olho que facilita o desmascaramento dos mentirosos e manipuladores;
comem na mão de assessorias de comunicação, aproveitando o material que delas recebem e os serviços por elas prestados, sem levarem em conta que tais empresas estão longe de ser confiáveis, pois defendem os interesses dos seus contratantes e não o interesse público;
cumprem horas extras que dificilmente são pagas e que, com a seqüência e o acúmulo, acabam acarretando perda de qualidade do seu trabalho;
etc.
Chega a ser um escárnio que, depois de não reagirem à altura quando nossa profissão marchava para tal aviltamento, a federação e os sindicatos estejam agora movendo céus e terras para tentarem preservar um diploma cuja obrigatoriedade não impediu que chegássemos ao fundo do poço.
Por outro lado, isso é compreensível. A proporção de jornalistas sindicalizados diminui ano a ano, mesmo porque a categoria está preferindo aceitar os descalabros do que lutar contra eles onde a luta tem de obrigatoriamente começar: no ambiente de trabalho. O medo é mau conselheiro.
Então, se não conseguem levantar os jornalistas contra a falsa terceirização, as péssimas condições de trabalho e o descumprimento de seu compromisso com a verdade por força das imposições e intimidações patronais, os sindicatos sabiam que todos os apoiariam nessa cruzada para limitar o ingresso de mais competidores num mercado que já tem oferta excessiva de mão-de-obra.
Quem luta pelo pouco acaba conseguindo nada. Bem melhor era a postura dos estudantes parisienses em 1968: "Sejamos realistas, peçamos o impossível!".

PATRÕES AGORA SALGAM A TERRA ARRASADA

Quanto aos motivos dos patrões, também são tudo, menos nobres. O que o Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão de São Paulo visava, ao acionar o STF, era fragilizar ainda mais a categoria, não só para que aceitasse menor remuneração e piores condições de trabalho, como também para que admitisse resignadamente a presença cada vez mais acentuada de celebridades (mesmo que boçais e analfabetas) exercendo funções restritas a jornalistas.
As entidades que hoje comemoram a decisão, como a Associação Nacional de Jornais e a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV, dão um bom referencial do que sejam os donos da mídia: não só dizimaram o jornalismo, como agora salgam a terra que o produzia, na esperança de que nela nada mais brote.
Apesar de já terem quebrado a espinha da categoria, fazem questão de reduzi-la a uma situação mais degradante ainda. Querem ter um exército profissional de reserva permanentemente à sua disposição, para manterem ainda mais aterrorizados e submissos os que os servem.
E é chocante que ministros do STF tenham engolido, ou fingido engolir, a falácia de que a exigência do diploma atentava contra a liberdade de expressão.
A imprensa burguesa sempre concedeu todos os espaços possíveis e imagináveis aos porta-vozes da burguesia e aos defensores das posições sintonizadas com os interesses capitalistas.
Quanto aos inimigos, nunca a tiveram. Até mesmo os direitos de resposta e de apresentar o outro lado não vêm sendo verdadeiramente respeitados há muitos anos.
A liberdade de expressão é concedida pela grande imprensa a quem expressa aquilo com que ela concorda. Trabalhar ou não em seus veículos dá no mesmo. Neles o jornalista escreve o que lhe mandam ou o que lhe permitem, não o que ele quer.
Outra bobagem foi a afirmação do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, segundo quem “muitas notícias e artigos são prejudicados porque são produzidos apenas por um jornalista especialista em ser jornalista, sendo que em muitos casos essa informação poderia ter sido produzida por um jornalista com outras formações, com formação específica em medicina, em botânica”.
Nada impedia que, havendo um acontecimento relevante na área de medicina ou botânica, um especialista fosse contratado para escrever um artigo a esse respeito, apresentando o seu ponto-de-vista de autoridade no assunto.
Quanto a uma reportagem, envolvendo entrevistas, pesquisas, estatísticas, checagens, etc., um “especialista em ser jornalista” certamente se desincumbirá melhor da tarefa, pois tem o hábito de dar peso equivalente às várias correntes com avaliações diferentes de um mesmo fato ou fenômeno.
Ou seja, o médico e o botânico tendem a, até involuntariamente, favorecerem a posição que compartilham. O jornalista só se preocupa em expor corretamente as várias posições existentes, deixando ao leitor a conclusão.
Piores ainda foram os disparates ditos pelo relator Gilmar Mendes (logo quem!). Por exemplo:
"A profissão de jornalista não oferece perigo de dano à coletividade tais como medicina, engenharia, advocacia. Nesse sentido, por não implicar tais riscos, não poderia exigir um diploma para exercer a profissão”.
O que acontece à coletividade se um jornalista incompetente cria pânico no mercado? Milhares e milhares são lesados, empresas quebram, trabalhadores ficam na rua da amargura, velhinhos perdem seu pé-de-meia.
E mesmo quando a honra de um cidadão é injustamente atingida, isto não é grave? Os proprietários da Escola-Base não estiveram próximos de ser linchados, devido ao estardalhaço feito a partir de meras suspeitas de pedofilia? Não há pessoas que morrem ou se matam quando são vítimas desses enganos?

"PORQUE NADA TENEMOS, LO HAREMOS TODO!"

Enfim, a constatação de que a má fé e/ou inconseqüência permearam essa decisão não vai alterá-la nem aumenta as chances de que venha a ser revogada. Pelo contrário, tudo indica que esteja aí para ficar.
Mas, a luta para restabelecermos a dignidade da profissão de jornalista não terminou, mesmo porque essa nunca foi a principal trincheira.
Importante mesmo é nos compenetrarmos de que jornalismo, muito mais do que profissão, sempre foi missão: um compromisso de tornarmos a verdade acessível aos que não têm os meios para buscá-la por si mesmos.
Num país com carências tão dramáticas e situações tão aflitivas, conta muito mais o destino do nosso povo que o de nós mesmos. Ou deveria contar.
Fomos impedidos de cumprir nossa missão e nos resignamos à impotência. Com isto, nossa profissão também foi levada de roldão e está cada dia mais desvalorizada.
Se quisermos reverter esse processo, teremos de dar os passos certos. Não olharmos para nosso umbigo e tentarmos sensibilizar a comunidade para nos ajudar a defender nossos interesses. Mas sim fazendo que os interesses da comunidade e os nossos voltem a coincidir.
Quando um terremoto destruiu a infraestrutura com que o Chile contava para a realização do Mundial de futebol de 1962, o grande dirigente Carlos Dittborn Pinto descartou a desistência, lançando a frase célebre que motivou seu povo a empreender um esforço descomunal para honrar o compromisso assumido: “Porque nada tenemos, lo haremos todo!”.
Os jornalistas nada temos agora, mas podemos reconstruir tudo, se reencontrarmos a dignidade e a combatividade que não nos faltaram na luta contra a ditadura militar -- quando, aliás, nossos inimigos diferiam nos métodos, mas eram, essencialmente, os mesmos.

STF Aprova o Fim do Diploma de Jornalista

Desculpem-me não ter postado ontem, mas o dia foi muito corrido, mas hoje compenso com uma ótima notícia.
Há alguns meses já discutiamos aqui no blog a obrigatoriedade do diploma de jornalismo e do possível fim do mesmo, pois bem, o Supremo Tribunal Federal aprovou o Recurso Extraordinário 511961.
Segue a notícia na íntegra publicada no site oficial do STF e no blog Jornalistas Sem Diploma.
Para conferir o post O Fim do Diploma de Jornalista de 21 de Janeiro de 2009 basta clicar aqui.

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STF Aprova o Fim do Diploma de Jornalista


Por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira, que é inconstitucional a exigência do diploma de jornalismo e registro profissional no Ministério do Trabalho como condição para o exercício da profissão de jornalista.

O entendimento foi de que o Decreto-Lei 972/1969, baixado durante o regime militar, não foi recepcionado pela Constituição Federal (CF) de 1988 e que as exigências nele contidas ferem a liberdade de imprensa e contrariam o direito à livre manifestação do pensamento inscrita no artigo 13 da Convenção Americana dos Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica.

A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 511961, em que se discutiu a constitucionalidade da exigência do diploma de jornalismo e a obrigatoriedade de registro profissional para exercer a profissão de jornalista. A maioria, vencido o ministro Marco Aurélio, acompanhou o voto presidente da Corte e relator do RE, ministro Gilmar Mendes, que votou pela inconstitucionalidade do DL 972.

Para Gilmar Mendes, “o jornalismo e a liberdade de expressão são atividades que estão imbricadas por sua própria natureza e não podem ser pensados e tratados de forma separada”, disse. “O jornalismo é a própria manifestação e difusão do pensamento e da informação de forma contínua, profissional e remunerada”, afirmou o relator.

O RE foi interposto pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Sertesp) contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que afirmou a necessidade do diploma, contrariando uma decisão da 16ª Vara Cível Federal em São Paulo, numa ação civil pública.

No RE, o Ministério Público e o Sertesp sustentam que o Decreto-Lei 972/69, que estabelece as regras para exercício da profissão – inclusive o diploma –, não foi recepcionado pela Constituição de 1988.

Além disso, o artigo 4º, que estabelece a obrigatoriedade de registro dos profissionais da imprensa no Ministério do Trabalho, teria sido revogado pelo artigo 13 da Convenção Americana de Direitos Humanos de 1969, mais conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica, ao qual o Brasil aderiu em 1992. Tal artigo garante a liberdade de pensamento e de expressão como direito fundamental do homem.

Advogados das partes

Essa posição foi reforçada, no julgamento de hoje, pela advogada do Sertesp, Taís Borja Gasparian, e pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza. A advogada sustentou que o DL 972/69 foi baixado durante o regime militar e teve como objetivo limitar a livre difusão de informações e manifestação do pensamento. Segundo ela, o jornalista apenas exerce uma técnica de assimilação e difusão de informações, que depende de formação cultural, retidão de caráter, ética e consideração com o público.

Em apoio à mesma tese, o procurador-geral da República sustentou que a atual legislação contraria o artigo 5º, incisos IX e XIII, e o artigo 220 da Constituição Federal, que tratam da liberdade de manifestação do pensamento e da informação, bem como da liberdade de exercício da profissão.

O advogado João Roberto Piza Fontes, que subiu à tribuna em nome da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), advertiu que “o diploma não impede ninguém de escrever em jornal”. Segundo ele, a legislação dá espaço para os colaboradores com conhecimentos específicos em determinada matéria e, também, para os provisionados, autorizados a exercer o jornalismo onde não houver jornalista profissional formado nem faculdade de Comunicação.

Segundo ele, o RE é apenas uma defesa das grandes corporações e uma ameaça ao nível da informação, se o jornalismo vier a ser exercido por profissionais não qualificados, assim como um aviltamento da profissão, pois é uma ameaça à justa remuneração dos profissionais de nível superior que hoje estão na profissão.

Também em favor do diploma se manifestou o a advogada Grace Maria Mendonça, da Advocacia Geral da União (AGU). Ela questionou se alguém se entregaria na mão de um médico ou odontólogo, ou então de um piloto não formado. Segundo ela, não há nada no DL 972 que contrarie a Constituição Federal. Pelo contrário, ele estaria em plena consonância com a Carta.

Votos

Ao acompanhar o voto do relator, a ministra Cármen Lúcia disse que a CF de 1988 não recepcionou o DL 972. “Não há recepção nem material nem formal”, sustentou ela. Além disso, a ministra considerou que o artigo 4º do DL contraria o artigo 13 do Pacto de San Jose da Costa Rica.

No mesmo sentido votou o ministro Ricardo Lewandowski. Segundo ele, “o jornalismo prescinde de diploma”. Só requer desses profissionais “uma sólida cultura, domínio do idioma, formação ética e fidelidade aos fatos”. Segundo ele, tanto o DL 972 quanto a já extinta – também por decisão do STF – Lei de Imprensa representavam “resquícios do regime de exceção, entulho do autoritarismo”, que tinham por objeto restringir informações dos profissionais que lhe faziam oposição.

Ao também votar pelo fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista, o ministro Carlos Ayres Britto distinguiu entre “matérias nuclearmente de imprensa, como o direito à informação, criação, a liberdade de pensamento”, inscritos na CF, e direitos reflexamente de imprensa, que podem ser objeto de lei. Segundo ele, a exigência do diploma se enquadra na segunda categoria. “A exigência de diploma não salvaguarda a sociedade para justificar restrições desproporcionais ao exercício da liberdade jornalística”, afirmou.

Ele ponderou, no entanto, que o jornalismo continuará a ser exercido por aqueles que têm pendor para a profissão, sem as atuais restrições. Ao votar contra elas, citou os nomes de Carlos Drummond de Andrade, Otto Lara Resende, Manuel Bandeira, Armando Nogueira e outros como destacados jornalistas que não possuíam diploma específico.

Por seu turno, ao votar com o relator, o ministro Cezar Peluso observou que se para o exercício do jornalismo fossem necessárias qualificações como garantia contra danos e riscos à coletividade, uma aferição de conhecimentos suficientes de verdades científicas exigidas para a natureza do trabalho, ofício ou profissão, o diploma se justificaria.

Entretanto, segundo ele, “não há, no jornalismo, nenhuma dessas verdades indispensáveis”, pois o curso de Comunicação Social não é uma garantia contra o mau exercício da profissão.

“Há riscos no jornalismo?”, questionou. “Sim, mas nenhum é atribuível ao desconhecimento de verdade científica que devesse governar a profissão”, respondeu, ele mesmo.

Ele concluiu dizendo que, “há séculos, o jornalismo sempre pôde ser bem exercido, independentemente de diploma”.

O ministro Eros Grau e a ministra Ellen Gracie acompanharam integralmente o voto do relator, ministro Gilmar Mendes.

Último a proferir seu voto no julgamento, o decano da Corte, ministro Celso de Mello, acompanhou o relator do recurso. O ministro fez uma análise histórica das constituições brasileiras desde o Império até os dias atuais, nas quais sempre foi ressaltada a questão do livre exercício da atividade profissional e acesso ao trabalho.

Ainda no contexto histórico, o ministro Celso de Mello salientou que não questionaria o que chamou de “origem espúria” do decreto-lei que passou a exigir o diploma ou o registro profissional para exercer a profissão de jornalista, uma vez que a norma foi editada durante o período da ditadura militar.

Para o ministro, a regra geral é a liberdade de ofício. Ele citou projetos de lei em tramitação no Congresso que tratam da regulamentação de diversas profissões, como modelo de passarela, design de interiores, detetives, babás e escritores. “Todas as profissões são dignas e nobres”, porém há uma Constituição da República a ser observada, afirmou.

Divergência

Ao abrir divergência e votar favoravelmente à obrigatoriedade do diploma de jornalista, o ministro Marco Aurélio ressaltou que a regra está em vigor há 40 anos e que, nesse período, a sociedade se organizou para dar cumprimento à norma, com a criação de muitas faculdades de nível superior de jornalismo no país. “E agora chegamos à conclusão de que passaremos a ter jornalistas de gradações diversas. Jornalistas com diploma de curso superior e jornalistas que terão, de regra, o nível médio e quem sabe até o nível apenas fundamental”, ponderou.

O ministro Marco Aurélio questionou se a regra da obrigatoriedade pode ser “rotulada como desproporcional, a ponto de se declarar incompatível” com regras constitucionais que preveem que nenhuma lei pode constituir embaraço à plena liberdade de expressão e que o exercício de qualquer profissão é livre.

“A resposta para mim é negativa. Penso que o jornalista deve ter uma formação básica, que viabilize a atividade profissional, que repercute na vida dos cidadãos em geral. Ele deve contar com técnica para entrevista, para se reportar, para editar, para pesquisar o que deva estampar no veículo de comunicação”, disse o ministro.

“Não tenho como assentar que essa exigência, que agora será facultativa, frustando-se até mesmo inúmeras pessoas que acreditaram na ordem jurídica e se matricularam em faculdades, resulte em prejuízo à sociedade brasileira. Ao contrário, devo presumir o que normalmente ocorre e não o excepcional: que tendo o profissional um nível superior estará [ele] mais habilitado à prestação de serviços profícuos à sociedade brasileira”, concluiu o ministro Marco Aurélio.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Wicked - Maligna

Faz tempo eu precisava escrever sobre esse livro, abrange muitos temas polêmicos. Mas quando vi a peça, o musical da Broadway, tive a certeza de que Elphaba, a bruxa do Mágico de Oz, é a melhor heroína de todas. Nossa, você deve pensar, bruxa e heroína, uma seguida da outra... referindo-se a mesma pessoa. Estranho, huh?
Antes de começar a falar sobre o livro e a peça, é essencial saber a história (pelo menos o básico do básico) do Mágico de Oz. Aqui nos EUA é tradição, mas no Brasil acho (não tenho certeza porque eu ganhei o filme quando era muito pequena) que não fez tanto sucesso assim, porque com as pessoas que eu comentei, perguntaram 'mas sobre que é o Mágico de Oz?'. Então, vamos a um resumo.

Pequena Dorothy mora numa fazenda no Kansas junto com seus tios. No meio de uma tempestade, a menina sente a falta do seu cãozinho Totó e sai desesperadametne a sua procura. A tempestade piora e ela se esconde numa casa abandonada que é levada por um tufão, que a leva para uma terra desconhecida, o país de Oz. A casa onde ela estava cai em cima de uma bruxa, a Bruxa do Leste e os cidadãos ficam muito agradecidos. Dorothy quer voltar ao Kansas, ao perguntar quem poderia ajudá-la, os Muchkins dizem que ela tem que seguir a estrada dos tijolos amarelos, estes a guiarão à Cidade das Esmeraldas e encontrará o Mágico de Oz! Para protege-la durante o caminho, ela usa os sapatinhos de rubi da bruxa morta. Só que, a Bruxa do Este tinha uma irmã, a Bruxa do Oeste (eita criatividade!), que ao saber que tinham matado sua irmã e roubado seus sapatos de rubi, ficou louca da vida! Jurou matar a nossa pobre e pequena Dorothy. Enquanto isso, Dorothy seguia a estrada dos tijolos amarelos, conhecendo um Espantalho que sonha em ter um cérebro; um Homem de Lata que deseja ter um coração e um Leão covarde (óbvio o pedido dele). Ao encontrar o Maravilhoso Mágico de Oz, ele promete cumprir o pedido de todos, com uma condição. Matar a Bruxa do Oeste. Claro que numa história onde há bruxas malvadas e garotinhas inocentes, há também uma Fada Madrinha, que neste caso é a Bruxa Boa do Sul.

*De volta a Wicked*
A Bruxa do Este (Nessarose/Nessa), Oeste (Elphaba/Elphie), Bruxa Boa do Sul (Galinda/Glinda)... um dia foram pessoas normais (ou nem tanto). Como todo mundo, elas tiveram infancias. Elphie é a irmã mais velha de Nessa, e por algum motivo, ela nasceu verde. Para superar o preconceito que sempre esteve ao redor, ela sempre estudou MUITO, é extremamente sarcástica e chega a ser grossa. Nessa, segundo o livro, nasceu sem braços; na adaptação ela não consegue caminhar. Mas em ambos, ela é linda, sendo sempre o centro da atenção do pai... e Elphie tem que fazer de tudo para protege-la. Glinda é fácil descrever. Loira. \o/ (sem ofensas)
O país de Oz tem criaturas de todos os tipos... de elfos e duendes... até Animais e animais. Os Animais são animais que tem o dom de falar e pensar como humanos. Mas coisas muito estranhas estavam acontecendo em Oz. Animais estavam sumindo, outros perdiam seus direitos como cidadãos, e o pior... alguns desaprendiam a falar.
Glinda conhece as irmãs na universidade, Shiz, e se odeiam logo de princípio. Nossa Elphie, de tão inteligente que é, conseguiu uma oportunidade única! Conhecer o Maravilhoso Mágico de Oz e ajudá-lo em um assunto misterioso. Ele possui um livro de magia que não consegue ler, e Elphie tem o dom de entender os feitiços. Para testar, ver se o poder é verdadeiro, o Maravilhoso Mágico de Oz pede que ela aplique um determinado feitiço em seu macaco de estimação. Este se transforma em uma criatura horrorosa, com asas de morcego e dentes afiados; o Mágico fica satisfeito com o resultado, diz que pretendia usá-los como espiões. Elphie. como defensora dos direitos dos Animais e animais e se recusa a ajudá-lo... e se transforma na nova vítima do Mágico. Ele diz pro país inteiro que ela é uma bruxa terrível, tem que morrer!
E... a música mais linda da peça! (Só consegui c/ subs em espanhol, sry!)


Leiam o livro, assistam a peça! *-*
Wicked está lá no topo da minha lista de musicais! (Todo mundo a esta altura ja percebeu a minha fascinação por musicais, o 1o lugar sempre será do Fantasma da Ópera)
Malz se o resumo não faz muito sentido... mas é muita informação, detalhe e medo de estragar o livro pra vocês =x
Inteeh ^^
(uff, agora só faltam mais uns 2 posts... e eu fico em dia =D)

Recomendações - Filmes e Músicas

Sim, eu estou devendo milhões de coisas aqui pro blog ._.'
E, acredito que seja senso comum o fato de que eu tenho muuuuito bom gosto =) Então... decidi dar-lhes a honra de postar aqui alguns filmes e músicas que eu recomendo/exijo muitíssimo \o/

~Filmes
Anjos e Demônios - sem comentários
Corporações - documentário, participação do Michael Moore
Diário de Motocicleta <- MUST see - sem comentários, é o Che!
Farenheit 9/11 - Michael Moore
Freedom Song - movimento anti-segregação no sul
Horton Hears a Who *-*
Into the Wild - acredito/espero (ò_ó) que todo mundo já tenha assistido este filme
Martian Child - lidar com a diferença dos outros
Carteiro e o Poeta - Pablo Neruda, gente *0*
Swing Boys - movimento contra nazismo liderado por meninos que dançam swing o/ (swing heil!)
Valkerie - Operação Valkerie na Alemanha nazista
Bucket List - lição de vida!
Sociedade dos Poetas Mortos - sem comentários³
Take the Lead - aaaah, vontade de dançar! (alguém afim de me puxar pra dançar?)
Sicko - Michael Moore
Up! *-* animação, 3D... LINDO!

*Músicas
- Bebe - como diria uma certa pessoa, Bebe tem voz de travesseiro e um sotaque bem carregado =x
Ella
Malo
Ska de la tierra
El golpe
Corre

- Biquini Cavadão
Múmias
Carta aos missionarios
Toda forma de poder
Zé ninguem

- Cássia Eller - sem comentários
Queremos saber

- The Calling (não me batam, pls .-. mas eu realmente amo esse cara!)
We're forgiven

- The Corrs - MTV Unplugged; Forgiven not Forgotten - você vai descobrir que tem raízes irlandesas e sem sequer perceber, estará sapateando pela casa (Riverdance mode on, parei)

- Eddie Vedder - trilha sonora do Into the Wild - sem comentários

- Funk Como Le Gusta - qualquer cd, bom demais pra uma gafieira, bolero, soltinho... (alguém afim de me puxar pra dançar?²)

- Maná - sem comentários
Cuando los angeles lloran
Donde jugaran los niños
Arde el cielo
Falta amor
Desapareciones

- Santana - Ultimate Santana (vocês não sabem o que é cantar com a sua mãe 'Corazon Espinado' com o som no último xD)

- Shakira
Octavo dia

E... por hoje é só. Tem MUITA coisa que eu quero colocar aqui também, como por exemplo, U2! Mas preciso fazer a seleção com cuidado... o sono não está colaborando e tenho mais uns 2 posts pra terminar antes de dormir
- enjoy ;*

Sobre El Poema de la Lluvia Triste

Gente, hoje é meu dia de postar e como não quero passar por essas músicas lindas do mago de oz como um relâmpago. Quero deixar minha opinião sobre essa música também, como já disse antes, relembrando a maneira de postar-mos no início. Senti necessidade disso porque um comentário no post da Bah não seria suficiente.

Gostei da análise da Bah, ficou meio com cara de "não gosto de musica de choro" rsrs, mas ficou bom, irreverente como sempre. Mas tem pontos que assisti (de agregar assistência) esta música de maneiras diferentes.

Iniciemos pela melodia, que antecede com um lírico lindo cantando o refrão (se não me engano) com algumas palavras meio “ininterpretaveis”, maaas, eu acho que é o refrão ainda assim rs. De repente vem um TCHUMMM com direito a distorção parecido com aqueles que usam pra dar susto na gente em filmes de terror. O solo inundado de notas musicais assusta mais ainda mostrando todas as artimanhas disto que agora, apareceu.. nasceu... brotou... SURGIU de vez!

Se despertó a medianoche a mirar
si el reflejo del agua podía encontrar
aquella risa que un día mudó
y, por segunda piel, de soledad se vistió.


Só nessa primeira estrofe ja nos mostra o quão complexa será esta música. Traduzindo em filminho (*mode: on* - ótima idéia da Bah por sinal), imaginem um homem que acorda sem motivo no meio da noite (ou as 00:00hs se preferir) angustiado, com medo do amanhã, e sem saber quem é realmente. Vai até a janela olhar para o reflexo da água em busca de encontrar aquela boa risada feliz que tivera dado ha tempos. Um dia... essas risadas que tivera mudaram e no lugar dela, vestiu uma segunda pele de solidão. Deixou de ser uma pessoa para vestir uma pele (vestir uma pele significa: algo aconteceu na vida dele que fez ele mudar completamente) de solidão e angustia.

Muitas pessoas passam por isso hoje em dia. Acontecimentos incompreensíveis de nossas vidas que não são suportáveis, nos tornam mais frios e insatisfeitos com a vida. Angustiados e torturados sem uma resposta. Com medo....

Quem é que nunca viu um amigo que de repente depois de perder a afinidade com outro, deixou de ser o mesmo, deixou de dar risadas espontâneas e passou a medir as palavras com preconceitos de uma possível interpretação. Deixou de ser companheiro, de se preocupar, de correr atrás de uma amizade! Vestiu a roupa da solidão!

Chegamos ao ápice do que a música nos quer transmitir. O poema da chuva triste nada mais é do que um pedido pra você! eu e todo mundo tirar essa segunda pele que vestimos! Tirar as máscaras que nos sobrepõem o sorriso amarelo nas incompatibilidades e o choro de emoção ao compartilhar bons momentos nas equalizações de nossas vidas.

"...llorar es purgar la pena, es deshidratar todo el miedo que hay en ti, es sudar la angustia que te llena, es llover tristeza para poder ser feliz."

Chorem! e chorem mais !
Porque chorar é tornar puro todo sentimento de pena que temos, é desidratar todo o medo que existe em você, é suar as angustias que te afogam... é esgotar toda a chuva de tristeza que tem em suas lagrimas para no final, ser feliz!

Vamos gente ! vou repetir de novo!
Purifiquem sua pena,
Desidratem seus medos,
Suem suas angústias,
Chorem como a chuva que se torna mais leve depois de escoar toda a tristeza embora....

Não castrem sua raiva, você precisa dela! Precisa dela para poder cuspir suas dores para fora de você, e precisará para fazer tudo que este refrão lindo nos manda fazer!

Espero que todos tenham aprendido com essa música. Pra tirar a pela da solidão, chore-a antes... vai te ajudar! ;)

"...Las lágrimas son el jabón
que limpia de penas tu piel.
"

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Mägo de Oz - El Paseo de los Tristes

En el paseo de los tristes
hay un alma que
llora en las noches de San Juan.
La Luna insiste
en afirmar que pena por amor,
que es fruto de una maldición.

La Alhambra recuerda que allí
les contemplaba sonreír,
y al alba se amaban,
Granada se ruborizaba al ver su amor.

Fueron muriendo así los días pero algo ocurrió,
la religión los separó.
Ella era hija de un cristiano
y él de un musulmán,
La inquisición lo ejecutó.

El Albaicín se estremeció,
y con su sueño ella murió.
Y ahora se buscan
cada uno en su propio cielo y no se ven.

¿Dónde estás? Mi amor, ¿dónde estás?
Sin ti no puedo morir.
Sin ti vagaré.

Y desde entonces le acompaña
una estrella que
desde el cielo cuida de él.
Si crees en Dios, crees en Alá,
sé tolerante y menos rezar.
Y acepta el credo
y la sexualidad del que no es igual.

Es mejor dejarte marchar.
Señor, ¿dónde está mi amor?, devuélvemela.
Señor, ¿dónde está?
Señor, ¿dónde estás?
¡¡¡Señor!!!


[TRADUÇÃO]

No passeio dos tristes
Há uma alma
Que chora nas noites de San Juan.
A Lua insiste em afirmar
Que pena por amor
Que é fruto de uma maldição.

A Alhambra lembra que ali
Os contemplava sorrindo
E de alma se amavam
Granada corava ao ver seu amor

Foram morrendo assim os dias, mas algo aconteceu
A religião os separou
Ela era filha de um cristão
E ele de um muçulmano
A Inquisição o executou

O Albaicín estremeceu
E com seu sonho ela morreu
E agora se procuram
Cada um em seu Céu e não se veem

Onde estás, meu amor, ondes estás?
Sem ti não posso morrer
Sem ti, vagarei

E desde então o acompanha
Uma estrela que
Do céu cuida dele
Se crês em Deus, crês em Alá,
Sê tolerante e reza menos
E aceita o credo
E a sexualidade do que não é igual

É melhor deixar-te ir
Senhor, onde está meu amor? Devolve-me-a.
Senhor, onde está?
Senhor, onde estás?
Senhor!

El Callejón del Infierno

Instrumental pra vocês, não tinha nenhum vídeo decente =/

Sobre El Poema de la Lluvia Triste

Bom... desculpa pela demora... Estava sem cabeça pra postar, depois me empolguei um pouco (muito) com os layout's... mas agora vai!

Quando li a tradução, não sabia o que postar (ainda não sei), sei lá... parecia tão obvio que não is ter muito o que dizer!

Vamos imaginar isso como... hum... um filme! Uma pessoa super deprimida, acordando no meio da noite, meio inquieta, procurando por algo .. não sei dizer se é material, espiritual, humano, não importa, o que importa é que ele tá triste por estar sem aquilo! O "X" da questão é... porque ele não chora??

"Llorar es purgar la pena,
deshidratar todo el miedo que hay en ti,
es sudar la angustia que te llena,
es llover tristeza para poder ser feliz."


É quase um descarrego... é a melhor coisa que você pode fazer! Sé que a música só mostra o lado triste de chorar... você pode chorar de alegria, de raiva, de dor, porque você é um idiota!! É é, o choro tem vários motivos n.n

"Cierra los ojos, abre el corazón,
y aprende a ver con los ojos del alma - ella oyó -
Le hablaba el viento, le hablaba una flor,
con la cadencia que tiene un susurro de amor."


Isso é estranho, já que pra escutar o vento e a flor... ele teria que se desligar do que está a sua volta... ou se ligar... sentir tudo que o rodeia... blá blá blá..!

Chega de enrolar.. não tô com paciência pra isso hoje u.ú

"Que llueva tristeza al llorar,
y que sacie la amargura su sed.
Las lágrimas son el jabón
que limpia de penas tu piel."


É, vai lá.. chora até secar... liberta tudo que você não pode exprimir com palavras ou gestos.. não importa o que os outros vão dizer, chorar faz bem pros olhos e pros pulmões... sem contar o alivio que dá depois... mesmo que os seus olhos fiquem ardendo horrores!!

A música é melancólica pakas, mas é verdade.. mesmo eu não sendo a pessoa mais fã de choro que existe!!

Acho que é só... qualquer coisa eu complemento depois =)

Sobre: Luiz Lótus Letárgica em A Utopia do Amor

Existem vários principios que são discutidos tanto no video, como na critica do Talaio. Aqui fica minha opinião. Antes de mais nada, é necessário organizar-mos estes princípios:

Amor, egoismo, realidade e utopia! Sabendo diferenciar principalmente estes itens (apesar de terem vários outros em questão) podemos saber identificar o que trazemos na natureza humana aqui discutida.

Se afogar de amor, viver na utopia de que faríamos tudo pelo seu companheiro amigo e colega, entender todas atitudes de seus pais sabendo que são feitas por amor à você, é mentir pra si próprio. A realidade diz isso.
,entretando,
Viver sabendo que há mentiras justificando nossos egoísmos, no momento da necessidade de carinho e leite materno, na conquista de uma facudade graças à uma base sustentada pelo seu pai e concatenar-se de uma consciencia mentirosa para todos estes fatos, é mentir pra si próprio. O amor diz isso.

Dentro de nós existe conceitos e opiniões formadas a respeito de cada situação que passamos. Para quando nos depararmos com a mesma situação acontecendo com a gente, enfrentarmos isso. O problema é que quando nos aparecem pessoas com a voz no "tom da verdade", logo vem a intimidade pelos momentos passados para discuti-los com estas ocasiões.
Neste conceito, penso que temos opiniões para amores do passado, premunições dos mesmo no presente e esperanças pro futuro. O mesmo acontece com a realidade, porém, a quantidade de utopia com realidade tem de ser equilibrada para que você esteja em equilibrio. O equilíbrio lhe dará forças para sentir amor na hora apropriada, e ser realista nos momentos mais precisos.

Porque tem que ser totalmente realista, ou totalmente utópico?
Como na música do Teatro Mágigo, "porque é que não se junto tudo numa coisa só?"

George Ruchlejmer
http://ideianossa.blogspot.com/

domingo, 14 de junho de 2009

Vídeo - Bate-papo sobre The Story of Stuff

Aí gente, segue o vídeo que deixei gravando no dia do evento Story of Stuff, precedido da palestra. As imagens não estão lá essas coisas (ainda mais depois que o Diogo virou a câmera de pé para tampar a luz do datashow ¬¬' haha), mas a idéia é poder ouvir o que rolou no evento. Aos ausentes e atrasados, rever é bom para ficarem por dentro e aos que participaram do inicio ao fim, para uma reflexão.

Vale lembrar que antes deste bate-papo do vídeo, rolou o video documentário The Story of Stuff que pode ser conferido clicando aqui.


http://www.youtube.com/watch?v=ANRD93UrFb8
Obs: Lista feita em 11 partes no youtube, acessívei a partir deste link de vídeo postado.

George Ruchlejmer
http://ideianossa.blogspot.com/

Sobre: Reunião do Orçamento Participativo (21/05)

Link para post a respeito AQUI
Bem, começando meus comentários a respeito deste post de algumas semanas atrás, e relembrando também o jeito antigo do blog em que postava-mos algo, e os outros integrantes respondiam com novos post’s com suas opiniões.
Inicialmente creio que a ausência dos moradores evidentemente é resultado da alienação política e democrática de nossa cidade. Falha da OP na divulgação, pois para mim que tenho interesse não saberia se o Diogo não me contasse. Verbas para folhetos, carros com músicas impregnantes, outdoor, cartas.. não vi nada disso em prol de algo tão importante. Falha nossa também, dos que estavam disponíveis, dispostos cientes e saudáveis! e não compareceram.
Ressaltando também, como a Bah disse nos comentários do post em questão, ela também só soube o que era OP e que teria reunião por mim. O que nos confirma onde precisam(mos) acertar.

A revolta em meio ao post é involuntária, espontânea e ao mesmo tempo, MOTIVANTE! Façamos de nossos momentos assim mais interessantes possíveis. Em meio ao post do Diogo, ele teve este momento.
"A democracia não se faz sozinha nem com meia dúzia de vereadores, democracia é feita pelo povo, o poder é nosso, mas se quase ninguém tem ciência do poder que temos em mãos, como cobrar ações e posições políticas?"

Mesmo sem armas, ainda tempos nossas mãos pra brigar. Vamos brigar então com o sono na hora de ler alguma noticia importante, vamos brigar com o tempo na hora em que ele nos apertar contra parede. Tomar uma posição política é difícil, muito mais do que isso é lutar sem ela.

"...gostaria que parassem e refletissem por um instante no que fizeram nos últimos anos à respeito do poder democrático que lhes é concedido. Ir as urnas é uma fração muita pequena do contexto então nem vale contar. Vamos iniciar uma revolução mental, nos informar, ler, localizar os problemas, pensar em soluções, e acima de tudo vamos agir!"
Eu parei, e refleti. Não fiz nada em relação ao respeito do poder democrático que me foi concedido até hoje! Aliás, deste poder, pouco conheço. Mas estamos aqui pra aprender isso, quem é a favor de uma reunião "Conceituando Idéia Nossa Política" comente aqui!

Fico feliz que o membro do Idéia Nossa foi elogiado pela oratória e pela vice-prefeita! .. Compartilhemos nossas conquistas com o nome Idéia Nossa. Nossa base foi, está sendo, e será por muito tempo ainda este recanto de conscientização! Então dividam os créditos de nossas conquistas junto à família Idéia Nossa.

George Ruchlejmer
http://ideianossa.blogspot.com/

Amor ao Metal que Ama de Volta



Neste domingo de feriado prolongado resolvi me dar folga dos afazeres da faculdade, do trabalho, do namoro e dedicar-me um pouquinho ao blog, então deixo mais um post para vocês.
Achei este texto muito interessante e resolvi compartilhar e dedicar principalmente àqueles que ainda não pedalam para que, quem sabe, uma paixão surja deste post-cupido.
Além de valorizar a bicicleta como meio de transporte o texto aborda um assunto que também vale ser discutido, que é a promoção da bicicleta pelo marketing e mídia em geral. A cidade citada é Bruxelas, mas o mesmo vem ocorrendo, ainda que lentamente, em São Paulo. É cada vez mais comum encontrar com ciclistas nas ruas e o número vem aumentando. Algumas atitudes das grandes coorporações (com boas intenções ou não...) como implementar bicletários e alugar bicicletas talvez esteja colaborando; uma ação da Prefeitura de São Paulo em parceria com a SPTrans e o site CicloBR em educar motoristas de ônibus¹ também é um sinal positivo, isso mostra como a Bicicletada-SP tem causado efeito.
Bom, espero que gostem.
Saudações a todos os ciclistas e futuros ciclistas do blog!

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Amor ao Metal que Ama de Volta


Minha Bicicleta me Ama - www.velove.be

A bicicleta é um conceito que se busca promover, algo que está ali para ser consumido. Promover a bicicleta é algo que cabe dentro da lógica do marketing, a “mercadologia”. Mas aí reside a contradição, muitas vezes nem tudo é está dentro da lógica de compra e venda, do interesse em obter algum lucro através da comercialização de um conceito/idéia, serviço ou produto.
Pedalar pertence mais a esfera do “ser” do que do “ter” é estado de espírito e
uma atividade cotidiana, é tão essencial quanto respirar e tão simples quanto colocar um pé a frente do outro. No entanto a vida em simplicidade e a valorização de valores menos mercadológicos para as pessoas e as relações sociais é um conceito que tem sido amplamente promovido. A bicicleta, naturalmente cabe nesse conceito.
Dentro do intuito de promover a bicicleta e seus inúmeros benefícios para o indivíduo e a sociedade, o “Mobilidade Bruxelas” distribuiu sinetas de bicicleta em forma de coração para divulgar o site de incentivo ao uso das magrelas na cidade. Vale a visita
As razões para que o órgão de trânsito - ou “deslocamentos” como eles chamam - promova a bicicleta são as mais óbvias, diminuiu a pressão sobre todo o sistema de deslocamentos na cidade. Tanto o transporte público quanto o sistema de suporte para o transporte privado se beneficiam pelo maior uso da bicicleta. Nada mais natural portanto que os responsáveis por gerenciar o tráfego em Bruxelas tenha um amor declarado pela bicicleta e acreditem na reciprocidade desse amor.


Caso tivessem a possibilidade, as bicicletas amariam verdadeiramente nossas cidades. Como não pode haver amor entre o metal, a borracha e o asfalto e o concreto, resta ao ciclista ser o maestro e intermediador do cicloamor. Um amor que não se vende e não se compra, apenas ciclicamente, flui.


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Luiz Lótus Letárgica em A Utopia do Amor

Há tempos não recebia seus vídeos e semana passada Luiz Lótus Letárgica - já citado em outros posts do blog, principalmente no que dizia respeito a grafite e pichação - me enviou um sobre o amor e a natureza humana, e muita coisa dita ali contradizia meus pensamentos então resolvi deixar uma crítica lá no you tube mesmo, e decidi também postar o vídeo e a crítica aqui para saber o que vocês, autores e leitores, acham.
Aguardo respostas. Abraços!



Generalizar uma natureza tão complexa como a humana é um equívoco muito grande.
Existe sim elos de bondade, onde um sorriso atrai um sorriso e também existe uma onde violência gera violência, então dizer que ficar feliz com a felicidade dos outros pode não ser verdade para algumas pessoas, mas muitas pessoas conseguem conviver com esa realidade e convivem muito bem.

"A verdadeira nobreza de um ser humano está na alegria
de retribuir com o bem o mal que lhe causam."

Sobre mães, pais e filhos. Tenho muitas indagações que envolvem nossos atuais modelos familiais, porém, não dá para generalizar uma relação desse tipo também. Há casos e casos. Digo o mesmo para as relações afetivas entre namorados.
Já discordei do que disse a respeito de ser impossível alcançar felicidade com a felicidade dos outros, e rebato dizendo que é impossível ser feliz sozinho. Isso sim.Egoísmo, inveja, amor apenas a si prórpio e mentiras desenfreadas. Como disse no princípio o pecado foi generalizar. O egoísmo, a inveja e as outras coisas supra citadas existem sim, mas não são da natureza humana, a natureza humana é complexa e elástica demais, como metamorfose ambulante que podemos ser, encorporar esse tipo de coisa é violentar a si próprio.
É a mesma coisa que justificar todas as guerras afirmando que a natureza humana é violenta e deixar estar, não lutar para mudar a situação. Se o egoísmo e a inveja existem vamos combatê-los com sentimentos melhores e amar a si próprio é algo fundamental, como foi dito, para sobrevivermos, só não podemos nos sufocar e esquecer dos que nos rodeiam, afinal somos todos um.

Espero não ser mal interpretado, só coloquei minha opinião e crítica.
Parabéns pelo trabalho que vem realizando, aliás, já aproveito a oportunidade para convidá-lo para uma entrevista para o blog em que escrevo, espero que aceite.
Abraços!

Álvaro Diogo --Gaia-- "Vamos trocar ideias?"
http://www.ideianossa.blogspot.com

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Quase lá: hoje, só 35% da cidade parada

Sei que hoje é meu dia de posts, preciso postar umas resenhas mas fica pro feriado.
Hoje a lentidão na cidade beirou o inferno e minha sorte foi não ter ido a faculdade, aliás, agradecimentos ao meu querido amigo Anderson "Parâmetros" por entregar meu trabalho de topografia e me salvar dessa.
Vou aproveitar e continuar a divulgar a campanha que milhares de motoristas manifestam todos os dias nos horários de pico na cidade, com o apoio da CET, da grande mídia e de diversos políticos: rumo à meta de 300km de congestionamento! 
O texto foi extraído do Apocalipse Motorizado e devidos créditos às fotos e gráficos se encontram lá, pra quem nunca visitou aí vai o link: http://www.apocalipsemotorizado.net/

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Quase lá: hoje, só 35% da cidade parada

A cidade de São Paulo bateu hoje o recorde histórico de congestionamento, com a marca oficial de 295km de ruas paradas.


Às 18h58, o monitor online da CET indicava que 35,4% das ruas monitoradas (834km) estavam paradas.


Depois das 19h, o gráfico que mostra a evolução do trânsito ao longo do dia travou: havia ultrapassado o limite de 35% de ruas paradas. Alguns disseram que o relógio da CET chegou a atingir os 298km de marca oficial.

Os comentários diziam que essa foi a maior manifestação de solidariedade à General Motors nesse momento difícil enfrentado pela empresa. Outros disseram que era uma carreata de apoio às declarações do presidente Lula, que quer reduzir definitivamente o IPI dos carros. Uma parcela da opinião pública acreditava que era uma manifestação de milhões de motoristas nas ruas reivindicando a aceleração das obras da nova Freeway que o Governador José Serra pretende construir na Marginal.

Por sorte, a chuva abaixou os ânimos de estudantes, funcionários e professores da USP, que tomaram porrada da tropa de choque ontem dentro do câmpus e pretendiam marchar hoje até a av. Paulista. Se o ato tivesse acontecido, certamente em vez de botar a culpa no feriado ou na chuva, o destaque midiático seria para a ação dos “baderneiros” como a causa do congestionamento.

Independente da confiabilidade nas medições oficiais e dos custos e métodos de manutenção da bomba “sob controle”, é fato que a cidade apresenta a cada dia piores condições piores de locomoção.

Nesse momento de recorde, vale prestar uma homenagem a todos os políticos e técnicos dos mais diversos partidos e escalões que, durante décadas, trabalharam duro para que essa marca fosse uma realidade, contando sempre com a torcida, o apoio e o voto da sociedade “apaixonada por carros”.

Faltou pouco para o estourar oficial das champanhes dos 300km. Uma derrota como a de Marta Rocha, com cheiro de pênalti roubado aos 45 do segundo tempo.

Mas não há de ser nada: nossos bravos homens e mulheres continuarão a trabalhar pelo desenvolvimento e pelo progresso. Mais pontes, mais túneis, mais carros, mais propaganda dizendo que os carros e pontes não têm nada a ver com isso, mais trabalho, mais PIB e mais trânsito para o orgulho da pátria.

sábado, 6 de junho de 2009

De cara nova (?) IV

Chegou ao fim *chorando litros*

Este é o último... o fim do bem longo trabalho T^T

Bom.... eu só queria agradecer a todos que comentaram, a opinião de vocês foi muito importante pra mim!! Brigadão povO

Agora é só votar i-i

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Subúrbio Alemão vive sem Carros


A maioria das ruas de Vauban - Alemanha, proíbe o tráfego de automóveis.
É uma matéria meio grandinha...
Mas interessante...
E quando eu li...
Tem uma parte que fala que existe sim carros nessa cidade...
Ai eu penso, será possível um dia existir uma 100 % sem carros ?
Ah...Observação...
Eu li a matéria no Jornal mesmo do "The New York Times"...
Ai proucurei no Google e achei essa...
Esas eu dei uma lida por cima..
Mas é a mesma matéria...
(Mas a do Jornal ta mais simplificada ; P)
Vo deixar o link aqui :
Por Elisabeth Rosenthal (The New York Times)


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Veteranos da Guerra do Vietnã

Dia 5 de junho, sexta feira, terei o privilégio de entrevistar alguns veteranos da Guerra do Vietnã na minha aula de US History. Esses veteranos são agora pacifistas, opõe a sede de guerra que os EUA tem e dão palestras, especialmente em escolas, sobre a tragédia que lhes passou e quais são os direitos que uma pessoa tem ao ser abordada por um oficial do exército/marinha (eles são do mau, ao notarem um garoto desacompanhado, entre 17~23 anos, logo tentam recrutar).
Se alguém quiser perguntar alguma coisa, me avisem 
Depois posto a entrevista aqui
;*

Abecedário Extraordinário: Jazz

Era uma noite chuvosa recheada de sentimento e sensações.
O computador trabalhava incessantemente acrescentando ao HD diversos álbuns baixados da (falecida) comunidade Discografias. Diversos ritmos, estilos e nacionalidades preenchiam minha noite, quando ao lembrar-me de checar mais uma vez a lista de bandas para baixar, me deparo com alguns nomes importantes do piano no Jazz, retirados de uma revista do ícone Mocidade, dentre eles: Thelonius Monk, Bud Powell, McCoy Tyner e Bill Evans. Nessa mesma época estava cursando Contra-Baixo Elétrico na Escola de Música Municipal e um dos ritmos que estava estudando era justamente o jazz. Tudo conspirava para brotar um amor eterno.
Sempre ouvia muito bem do jazz, e eu mesmo falava muito bem do bendito mesmo sem conhecê-lo afundo, pois bem, começei a conhecê-lo e o amor crescia dia após dia.
Outro importante fator no meu aprofundamento jazzistíco foi os quadrinhos do V de Vingança. No filme dá-se pouca ênfase as músicas que ele escuta no juke box, porém nos quadrinhos há diversos diálogos que defendem e elogiam o trabalho de alguns músicos, entre estes uma das maiores cantoras do gênero: Billie Holiday.
O circo estava montado! Agora era download atrás de download e conheci diversas vertentes do jazz, ultimamente ouço muito os cantores mais modernos que possuem influências do soul, do rock e até da MPB - fica a dica para conferirem um álbum que disponibilizei aqui no blog uns tempos atrás e deixo o link para quem ainda não baixou no final do post.
Mas naquela noite ouvi diversos discos e transbordava de inspiração, todos aqueles ícones do jazz no meu computador, as melodias perfeitas, os ritmos ora regulares ora tão quebrados, músicas com solos de piano, solos de sax, solos de guitarra, solos vocais...aaaah! Era tudo tão encantador que essa noite ficou marcada!
Não podia deixar passar, abri o bloco de notas e com uma ligeira digitação fui anotando tudo que me rodeava e transbordava de dentro pra fora através dos meus dedos e logo, logo estava lá, mais uma letra ao meu repertório, na verdade mais um singelo poema que me atrevi a musicar mais pra frente, já na era Geração Distinta. Acredito que alguns já o leram aqui mesmo no blog, ou já ouviram-me tocando em algum sarau por aí, mas deixo o vídeo gravado aqui no meu quarto com a câmera do Ge para que vocês possam conhecer, o áudio está fora do vídeo, mas acredito estar audível.
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Chuva de Jazz

Ao som da chuva de jazz
Não sei se saio cantarolando
Ou me tranco para calcular uns problemas

Me anestesio com algumas canções
E não sei se devo sonhar
Ou esquecer da vida

Descendo ou subindo
É só uma questão de ponto de vista

Ao som do jazz sem a chuva
Não sei se devo apagar tudo que escrevi
Ou se devo salvar para reler quando a chuva voltar

Me animo agora com algum rock and roll
E não sei se devo gritar
Ou deixar tudo como está

Descer ou subir
É só uma questão de ponto de vista...
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Espero que tenham gostado, aguardo críticas.
Continuando meu post, que fiz aos moldes "Bah´s Post", com o intuito de contar minha entrada no mundo do Jazz e de inspirá-los a conhecer mais este estilo tão fascinante, criativo, improvisado, perfeccionista que é o jazz.
Deixo os nomes de alguns gigantes retirados de uma cartilha da Livraria Saraiva para servir de apoio para quem quiser se aprofundar:
Miles Davis - Kind of Blue: O álbum mais vendido da história do jazz!
Herbie Hancock - Head Hunters: Pianista e compositor norte-americano, considerado um dos mestres do jazz.
Wayne Shorter - Native Dancer: Um dos grandes saxofonistas e compositores da história do jazz.
Stan Gets - The Best of Two Worlds: Saxofonista, gravou com João Gilberto e Tom Jobim, ajudando a difundir a bossa nova pelo mundo.
Sarah Vaughan - Brazilian Romance: Interpréte do bepop. Uma das mais importantes e influentes vozes femininas do jazz.
Charles Mingus - Mingus Dynasty: "The Angry Man of Jazz", grande baixista, pianista e compositor da história do jazz.
Louis Armstrong - Louis Armstrong and His Friends: O cornetista e trompetista tornou-se um ícone ao redor do mundo. Como cantor gravou hits como "Stardust" e "What a Wonderful World".
Stanley Clarke - Original Album Classics: Um dos baixistas mais influentes e importantes do jazz.
Sonny Rolins - Original Album Classics: Um dos saxofonistas mais atuantes e influentes do jazz.
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Bom, pelo jeito a APCM (¬¬³) está atuando até nos sites de armazenamento. Então só resta deixar o link do post e o procurar o download em outros servidores.
http://ideianossa.blogspot.com/2009/01/esperanza-spalding-revelao-do-jazz.html

Próxima palavra: Kosovo

Álvaro Diogo
www.ideianossa.blogspot.com
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