--- Frase de Agora! ---
"A água é para os escolhidos
Mas como podemos esperar que sejamos nós..
... eu e você?"

Máquina do Tempo: Vaga Viva do Coletivo Ideia Nossa. A única vaga viva do lado de cá da ponte =) Vaga Viva do Ideia Nossa

Destaque da Semana: Onde está o sol que estava aqui?
Ladrões de sol, crise hídrica e êxodo rural

quinta-feira, 31 de março de 2011

Ahimsa: O Caminho de Ser Inofensivo

Ahimsa: O Caminho de Ser Inofensivo

Estudos Budistas
Tradição do Ven. Thich Nhat Hanh

A palavra sânscrita ahimsa, usualmente traduzida como não-violência literalmente significa, não ferir ou ser inofensivo. Para praticar ahimsa, primeiramente temos que praticá-la dentro de nós mesmos. Em cada um de nós, há certa quantidade de violência. Dependendo do nosso estado, nossa resposta às coisas será mais ou menos não-violenta. Mesmo se formos orgulhosos de sermos vegetarianos, por exemplo, temos que reconhecer que a água em que cozinhamos os vegetais contém muitos micro-organismos. Não podemos ser completamente não violentos, mas sendo vegetarianos, estamos indo na direção da não violência. Se quisermos ir para o norte, podemos usar a Estrela do Norte para nos guiar, mas é impossível chegar até ela. Nosso esforço é apenas nos dirigirmos naquela direção.
Qualquer um pode praticar alguma não-violência, mesmo soldados. Alguns generais, por exemplo, conduzem suas operações de modo a evitar matar pessoas inocentes. Isto é um tipo de não violência. Para ajudar soldados a se moverem para uma direção não-violenta, temos que estar em contato com eles. Se dividirmos a realidade em dois campos – o violento e o não-violento – e ficarmos em um campo enquanto atacamos o outro, o mundo nunca terá paz. Sempre acusaremos e condenaremos aqueles que sentimos que são responsáveis pelas guerras e injustiças sociais, sem reconhecer o grau de violência em nós mesmos. Precisamos trabalhar em nós mesmos e também naqueles que condenamos se quisermos ter um impacto real.
Nunca ajuda desenhar uma linha e responsabilizar algumas pessoas como inimigas, mesmo aqueles que agem violentamente. Temos que abordá-los com amor nos nossos corações e fazer o nosso melhor para ajudá-los a se mover na direção da não-violência. Se trabalharmos pela paz baseados na raiva, nunca iremos ter sucesso. Paz não é um fim. Ela nunca pode acontecer através de meios não pacíficos.
Quando protestamos contra uma guerra, podemos assumir que somos uma pessoa pacífica, um representante da paz, mas pode não ser o caso. Se olharmos em profundidade, observaremos que as raízes da guerra estão nos modos não conscientes que temos vivido. Não plantamos sementes suficientes para a paz e entendimento em nós mesmos e nos outros, portanto somos co-responsáveis: “Como eu tenho sido assim, eles são daquele jeito.”
Uma abordagem mais holística é o caminho do “interser”: “Isto é assim, porque aquilo é daquele jeito.” Este é o caminho do entendimento e amor. Com este insight, podemos ver claramente e ajudar nosso governo a ver também. Então poderemos ir a uma passeata e dizer, “Esta guerra é injusta, destrutiva e não merecedora da nossa grande nação.” Isto é muito mais efetivo que raivosamente condenar os outros. A raiva sempre acelera o estrago.
Sabemos como escrever fortes cartas de protesto, mas também precisamos escrever cartas de amor para o nosso presidente e representantes, demonstrando entendimento e usando o tipo de linguagem que eles irão apreciar. Se não fizermos isso, nossas cartas podem acabar no lixo e não ajudar ninguém. Amar é entender. Não podemos expressar amor para alguém a não ser que o entendamos. Se não entendermos nosso presidente ou congressistas não poderemos escrever para eles cartas de amor.
As pessoas ficam felizes em ler boas cartas nas quais compartilhamos nossos insights e nosso entendimento. Quando eles recebem este tipo de carta, se sentem entendidos e prestarão atenção às nossas recomendações. Você pode pensar que a maneira de mudar o mundo é eleger um novo presidente, mas um governo é apenas um reflexo da nossa própria consciência. Para criar uma mudança fundamental, nós, membros da sociedade, temos que nos transformar. Se quisermos paz real, temos que demonstrar nosso amor e entendimento de forma que os responsáveis pelas decisões aprendam de nós.
Todos nós, mesmo pacifistas, temos dor dentro de nós. Nós nos sentimos com raiva e frustrados, e precisamos encontrar alguém disposto a nos ouvir e que seja capaz de entender nosso sofrimento. Na iconografia budista, há um bodisatva chamado Avalokitesvara que tem 1.000 braços, 1.000 mãos e tem um olho na palma de cada mão. Mil mãos representam ação e o olho em cada palma de mão representa o entendimento. Quando você entende uma situação ou pessoa, qualquer ação que faz ajudará e não causará mais sofrimento. Quando você tem um olho na sua mão, sabe como praticar a verdadeira não-violência.
Imagine se cada uma das nossas mãos tivessem um olho nelas. É fácil representar numa figura uma mão com um olho, mas como pode um artista também colocar um olho nas suas palavras? Antes de dizer algo, temos que entender o que estamos dizendo e a pessoa para quem nossas palavras são direcionadas. Com o olho do entendimento, não diremos coisas que façam outras pessoas sofrerem. Culpar e discutir são formas de violência. Quando falamos, se sofremos grandemente, nossas palavras podem ser amargas e não irão ajudar ninguém. Temos que aprender a nos acalmar e sermos uma flor antes de falarmos. Esta é a “arte da fala amorosa.”
Ouvir também é uma prática profunda. O bodisatva Avalokitesvara tem um profundo talento para a escuta. Em chinês seu nome significa “ouvindo os choros do mundo.” Temos que ouvir de uma maneira que entendamos o sofrimento dos outros. Temos que nos esvaziar e deixar espaço de forma que possamos ouvir bem. Se inspirarmos e expirarmos para nos refrescarmos e nos esvaziarmos, seremos capazes de sentarmos parados e ouvir à pessoa que está sofrendo.
Quando esta pessoa está sofrendo, ela precisa de alguém que a ouça com atenção sem julgar ou reagir. Se ela não puder achar alguém na família, pode ir a um terapeuta. Apenas por sermos ouvidos profundamente, já aliviamos uma grande parte da dor. Esta é uma prática importante de paz. Temos que ouvir dentro de nossas famílias e comunidades. Temos que ouvir a todos especialmente àqueles que consideramos nossos inimigos. Quando mostrarmos nossa capacidade de escuta e entendimento, a outra pessoa também irá nos ouvir, e teremos a chance de falar sobre nossa dor. Este é o começo da cura.
O pensamento é a base de tudo, é importante para nós colocar um olho de consciência em cada um de nossos pensamentos. Sem um correto entendimento da situação ou pessoa, nossos pensamentos podem nos levar ao erro e criar confusão, desespero, raiva e ódio. Nossa tarefa mais importante é desenvolver o insight correto. Se olharmos profundamente na natureza do interser, que todas as coisas intersão, pararemos de culpar, discutir e matar e nos tornaremos amigos de todos.
Há três domínios da ação – corpo, fala e mente. Adicionalmente, há a não-ação, que é frequentemente mais importante que a ação. Sem fazermos nada, as coisas às vezes podem ir mais suavemente, apenas devido à nossa presença pacífica. Em um barco pequeno quando uma tempestade vem, se uma pessoa fica sólida e calma, os outros não entrarão em pânico, e o barco terá maiores possibilidades de continuar flutuando. Em muitas circunstâncias, não-ação é fundamental para o nosso bem-estar.
Se pudermos aprender o modo de vida que a árvore tem – permanecendo frescos e sólidos, pacíficos e calmos – mesmo se não fizermos muitas coisas, outros se beneficiarão de nossa não-ação, de nossa presença. Podemos também praticar a não-ação no domínio da fala. Palavras podem criar entendimento e aceitação mútua, ou podem causar o sofrimento dos outros. O melhor às vezes é não falar nada. Este é um texto sobre ação social não violenta, mas precisamos discutir também não-ação não violenta. Se quisermos realmente ajudar o mundo, a prática da não-ação é essencial.
É claro, às vezes não-ação pode causar danos. Quando alguém precisa de nossa ajuda e recusamos, ela pode morrer. Se um monge, por exemplo, vê uma mulher se afogar e não quer tocá-la por causa de seus preceitos, ele irá violar o mais fundamental princípio da vida. Quando vemos uma injustiça social, se praticarmos não-ação, podemos causar danos. Quando pessoas precisam de nós para dizer ou fazer algo, se não fizermos nada, podemos matar pela nossa inação ou silêncio.
Para praticar ahimsa, primeiramente precisamos aprender a lidar pacificamente conosco mesmos. Se criarmos verdadeira harmonia dentro de nós, saberemos como lidar com a família, amigos e associados. Técnicas são sempre secundárias. O mais importante é se tornar ahimsa, de forma que quando uma situação se apresente, não criaremos mais sofrimento. Para praticar ahimsa, precisamos de gentileza, bondade amorosa, compaixão, alegria e equanimidade direcionadas a nossos corpos, nossos sentimentos e outras pessoas.
A paz real deve ser baseada no insight e entendimento e para isso devemos praticar a reflexão profunda – olhar profundamente dentro de cada ato e cada pensamento da nossa vida diária.
Com plena consciência – a prática da paz – podemos começar a trabalhar para transformar as guerras em nós mesmos. Há técnicas para fazer isso. Respiração consciente é uma. A cada vez que ficamos aborrecidos, podemos parar o que estamos fazendo, evitar dizer qualquer coisa, e inspirar e expirar várias vezes, consciente de cada inspiração e expiração.
Se continuarmos aborrecidos podemos ir para uma meditação caminhando, conscientes de cada passo lento e cada respiração que dermos. Através do cultivo da paz interior, levamos paz para a sociedade. Depende de nós. Praticar a paz interior é minimizar o número de guerras entre este e aquele sentimento, ou entre esta e aquela percepção, e então podemos ter paz real com os outros também, incluindo membros de nossa própria família.
Sou sempre questionado, “E se você estiver praticando amor e paciência e alguém invade sua casa e tenta sequestrar sua filha ou matar seu marido? O que você faria? Você deveria matar a pessoa ou agir de uma maneira não-violenta?” A resposta depende do estado de seu ser. Se você estiver preparada, você pode reagir calmamente e inteligentemente, do modo mais não violento possível. Mas para estar preparado para reagir com inteligência e não-violência, você tem que se treinar antes. Pode levar dez anos ou mais.
Se você esperar até a hora da crise para perguntar, será tarde demais.Uma resposta deste ou daquele tipo seria superficial. Neste momento crucial, mesmo se souber que não-violência é melhor que violência, se seu entendimento for apenas intelectual e não estiver em todo o seu ser, você não agirá não-violentamente. O medo e a raiva em você não te deixarão agir do modo mais não-violento.
Para evitar a guerra, para prevenir a próxima crise, precisamos começar exatamente agora. Quando uma guerra ou crise começou já é tarde. Se nós e nossos filhos praticarem ahimsa nas nossas vidas diárias, se aprendermos como plantar sementes de paz e reconciliação em nossos corações e mentes, começaremos a estabelecer paz real, e deste modo, podemos ser capazes de evitar a próxima guerra. Se outra guerra vier, saberemos que fizemos o nosso melhor.
Dez anos será tempo suficiente para evitar outra guerra? Quanto tempo leva para respirar conscientemente, sorrir, e estar totalmente presente a cada momento? Nosso inimigo real é o esquecimento. Se nutrirmos a plena consciência a cada dia e regarmos as sementes de paz em nós mesmos e naqueles a nossa volta, temos uma boa chance de evitar a próxima guerra e desarmar a próxima crise.
(Do livro “Love in action”– Thich Nhat Hanh)
(Traduzido por Leonardo Dobbin)

Papel de Parede - Abril 2011

Já está disponível no site do Instituto Nina Rosa para download gratuito e circulação livre, o papel de parede do mês de Abril 2011. (e não, não é mentira rs)




Para baixar gratuitamente o papel de parede, clique na dimensão mais adequada ao seu monitor. A reprodução é livre.

Dimensões:
800x600 / 1024x768 / 1280x800 / 1280x1024 / 1440x900

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Vegana - Ninhada

quarta-feira, 30 de março de 2011

Retrospectiva 2010 - Março

Março

Eu já tinha desistido de fazer esta retrospectiva, mas até o final do ano vamos rever os posts mais importantes do ano passado. Sem pressa. Devagar e sempre...

Fica até legal para os novos leitores (que estão crescendo vertiginosamente) conhecerem melhor o blog.

Março foi um mês com poucos, mas excelentes posts profundos. Senti dificuldade em fazer esta seleção, mas sem muita enrolação vamos lá!

Começo com um texto de leitura simples retirado de um portal famoso da internet que nos levanta algumas indagações sobre solidão, a vida agitada que vivemos e sobre o pouco tempo que sobra para pensarmos, simplesmente pensar.

- Enfim só Sente falta de reorganizar suas ideias? Leia este texto e reflita

O seguinte post responde a mitos sobre vegetarianos, tais como onde conseguem proteínas, se todos os vegetarianos são ecochatos e esquerdistas ou se estes adoecem mais facilmente.

Se querem ler mais sobre vegetarianismo há muito mais informações nos marcadores: Vegetarianismo e Direitos Animais.

A idade das pedras acabou! Por um mundo sustentável, sem fome e saudável o vegetariniasmo está aí para ajudar.

- Preconceitos e realidades do vegetarianismo Pelas pessoas, pelos animais e pelo planeta. Seja vegetariano!

Um dos posts mais esclarecedores sobre essa corrente política denominada socialismo que sofreu diversas modificações práticas ao longo da história e acabou esquecendo-se do fundamental: sem liberdade não há socialismo.

O texto serve de base para esclarecer alguns pontos sobre o socialismo e nos torna útil para fazer o que sempre fizemos aqui no blog: discutir ideias. Ideia para um mundo melhor, regido por um novo sistema.

E para propor um novo sistema, precisamos conhecer bem as qualidades e defeitos dos sistemas já apresentados anteriormente.

Alguém aí topa criarmos de vez um grupo de trabalho político-econômico?

- Sem liberdade não há socialismo Paul Singer, convicto socialista, fala do desafio de redefinir o atual socialismo

Destaque do Mês

E o destaque do mês vai para...

Por que ser um homem feminista

Texto excelente retirado do blog 300 deste assunto que tem se tornado constante em nossas discussões.

Adianto esta música maravilhosa da Ana Cañas para agradar vossos ouvidos:

terça-feira, 29 de março de 2011

Fé e Insensatez

Fé e Insensatez

Lideres religiosos deveriam ser responsabilizados quando suas ideias irracionais se tornam ameaçadoras.

Revista Scientific American Brasil - por Lawrence M. Krauss

A cada dois anos a Fundação Nacional de Ciência, nos Estados Unidos produz o relatório Indicadores de Ciência e Engenharia, destinado a pesquisar o entendimento do público leigo acerca de conceitos científicos. E, a cada dois anos, chegamos novamente à triste constatação de que os adultos nos Estados Unidos estão menos dispostos que os de outros países desenvolvidos a aceitar como verdadeiros a teoria da evolução e o Big Bang.

Exceto desta vez. Teria havido um súbito salto quantitativo na “alfabetização” científica dos americanos? Infelizmente, não. Pelo contrário: o Comitê Nacional de Ciência, que controla a fundação, optou por não incluir na edição de 2010 a seção que discute esses tópicos, alegando que as questões constituíam “indicadores falhos da compreensão científica, pois as respostas confundiam conhecimento com crenças”. Em suma, como as crenças religiosas demandam que os respondentes ignorem os fatos científicos, o Comitê não acha adequado revelar essa realidade.

Entretanto, essa seção existe e a revista Science teve acesso a ela. A afirmação de que “os seres humanos, como os conhecemos atualmente, se desenvolveram a partir de espécies animais ancestrais” é “verdadeira” somente para 45% dos entrevistados. Compare esse número com as porcentagens de respostas afirmativas no Japão (78%), Europa (70%), China (69%) e Coreia do Sul (64%). Apenas 33% dos americanos concordam que “o Universo se originou de uma grande explosão”.

Atente para os resultados do Levantamento Religioso de 2009: 31% da população adulta americana acredita que “os humanos e outros seres vivos existem em sua presente forma desde o começo dos tempos” (o que também é válido para cachorros, cavalos e o vírus H1N1). O aspecto mais esclarecedor do levantamento é sua classificação das respostas por níveis de atividade religiosa, sugerindo que, de um modo geral, os mais devotos são os menos dispostos a aceitar a evidência de realidade. Protestantes evangélicos brancos têm a maior taxa de negação (55%), seguidos de perto pelo grupo — composto por todas as religiões — dos que frequentam cerimônias religiosas pelo menos uma vez por semana (49%).

Não sei o que é mais perigoso: crenças religiosas forçando algumas pessoas a escolher entre conhecimento e mito ou transformar em tabu a sugestão de que a religião pode alimentar a ignorância. Para isso, os riscos são estigmatizados como intolerância à religião. Em um recente artigo para o New York Times, o bem-intencionado Dalai Lama justapõe a assertiva de que “os ateus radicais promovem condenações generalizantes daqueles que têm crenças religiosas” à sua critica à intolerância extremista, ações homicidas e ódio religioso perpetrados no Oriente Médio. Apesar da diferença entre contestar crenças e decapitar ou bombardear pessoas, os “ateus radicais” em questão raramente condenam indivíduos, mas ações e ideias que merecem ser questionadas.

De forma surpreendente, a maior hesitação para se pronunciar vem, muitas vezes, daqueles que deveriam estar mais preocupados com o silêncio. Em maio, participei de uma conferência sobre políticas públicas e científicas em que o tom do debate foi dado por um representante da Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano. Quando o questionei sobre como conciliava suas visões razoáveis sobre ciência com as atividades injustas e, ocasionalmente, absurdas da Igreja — desde falsos argumentos sobre preservativos e aids na África até pedofilia entre os clérigos—, fui acusado de intolerância por um orador após o outro.

Os líderes religiosos precisam ser responsabilizados por suas ideias. Recentemente, no meu estado, Arizona, a irmã Margaret McBride, administradora sênior do St. Joseph’s Hospital, em Phoenix, autorizou um aborto legal para salvar a vida de uma mãe de 27 anos, com quatro filhos, que estava na 11ª semana de gestação e sofria de graves complicações de hipertensão pulmonar. A religiosa tomou essa decisão após consultar a família da mãe, seus médicos e o comitê de ética local. Mesmo assim, o bispo de Phoenix, Thomas Olmsted, imediatamente excomungou a irmã Margaret, declarando que “não se pode optar pela vida da mãe em prejuízo à da criança”. Em uma situação normal, um homem que impiedosamente deixa uma mulher morrer; tornando órfãos seus filhos, seria considerado um monstro; isso não deve ser diferente só porque ele é um sacerdote.

Na campanha para governador do Alabama, um anúncio pago pelo sindicato estadual dos professores atacou o candidato Bradley Byrne, em razão de seu suposto apoio ao ensino da teoria da evolução. Preocupado com seu futuro político, Byrne achou por bem negar a acusação.

Manter a religião imune à crítica é injustificável, além de perigoso. A menos que estejamos dispostos a evidenciar a irracionalidade religiosa sempre que ela surgir, encorajaremos uma política pública irracional e promoveremos a ignorância, em detrimento da educação de nossas crianças.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Braia - E o Mundo de Lá

Seuindo a sensação twitterária de compartilhar músicas através do "Music Monday" (ou apenas #MM) e inspirado pelo nosso querido leitor @ftebet e seu blog voltarei a postar músicas e álbuns para download todas as segundas-feiras por aqui.

Aproveitem!

@alvarodiogo "Compartilhe suas ideias"

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Braia - ...E o mundo de lá

01. Sláinte A Lá Brasilis

02. Tempos Idos

03. Dança No Abismo

04. Hamlá

05. Juras Promessas

06. Lua

07. Brunebriante Papoula Dançante

08. Falalafada

09. Bloom (Ode A Joyce)

10. A Pinga Do Duende Maluco


Editado(por George H. s. Ruchlejmer) em 02/04/2011 as 16:20
Retiramos o link disponibilizado inicialmente em repeito a banda. Ficamos felizes com a presença do Alex Navar, gaitista da banda, e sua manifestação a respeito da disponibilização das musicas online. Esperamos por sua visita sempre.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Viagem no tempo: 200 países em 200 anos

Veja a fantástica saga da humanidade em 200 anos em busca de prosperidade e maior expectativa de vida.



Fonte: Portal Vermelho

quarta-feira, 23 de março de 2011

Zoológico: impróprio para crianças e animais.

Durante nossa última reunião deliberamos sobre a criação de alguns grupos de trabalho para aumentarmos a eficiência das ações do IN e também para nos descentralizarmos um pouco.

Os GT's ainda precisam ser formados e as discussões iniciadas, mas uma das ideias antigas do Coletivo diz respeito ao zoológico Pq. das Hortências em Taboão da Serra e para iniciarmos esta abordagem e a criação efetiva do grupo de trabalho deixo esse texto para introdução ao tema.

Boa leitura!

Aguardo comentários, possíveis ideias e interessados.

Abraços!

@alvarodiogo "Compartilhe suas ideias"

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Zoológico: impróprio para crianças e animais.
via Rede Social Vista-se por Ellen Augusta

A Vanguarda Abolicionista e ONGS da coalizão Lugar de Animal , tem feito manifestações em frente ao Mini-zôo da Redenção, em Porto Alegre.O objetivo do ato é dar apoio à iniciativa da Prefeitura em fechar o local, cujas condições foram reprovadas pelo Ibama. Um dos argumentos mais cansados que vemos por aí, é que a existência desses parques zoológicos é importante para a educação das crianças. Elas precisam ver os animais “estranhos” e a isso chamam de educar.

A realidade dos zoológicos está longe de ser educacional. São depósitos de animais, e quando abrem as portas à visitação, as cenas são tudo, menos educacionais.

Professores que sob o pretexto de “atividades extra classe” levam as turmas para fazerem baderna em torno dos animais. Nenhuma atividade é mais deplorável, tanto para o animal humano quanto para o não humano. Os atuais zoológicos precisam de reformulações sérias. Não podem continuar sendo palco para troca de figurinhas, digo, animais exóticos, nativos. Nem podem estocar animais e expô-los ao ridículo e à visitação permanente. Temos sim que lutar por santuários de preservação, onde a visitação se não rara pode ser inexistente. Lugares sérios são assim.

Hoje temos imensos recursos educacionais como vídeos, materiais diversos e não precisamos usar o animal como objeto de admiração que sinceramente não educa de forma alguma.

Essas visitas servem apenas para mostrar as condições indignas em que os animais vivem. E boa parte das crianças não aprende nada nestes lugares. Sou professora há mais de 10 anos e pela minha experiência, levar alunos para ambientes assim, é uma forma anti-prática de educar. Aulas dirigidas em locais próprios, sem a exposição dos animais são bem vindas, mas excursões não.

O caso do mini zôo em Porto Alegre é um exemplo. As pessoas passeiam ali. É um ítem a mais do parque. Não há nenhuma conscientização quanto á situação dos animais. E quando foi tomada a decisão de acabar com aquilo, que nem mesmo o Ibama aprovou, ainda teve gente que experneou.

Ou seja, quando algo pode melhorar, mudar, as pessoas lutam pelo conservadorismo. Querem ter o ítem do parque, os macacos, as figurinhas. Mesmo que tenham ido ali apenas uma única vez, ou nunca! Não podemos pensar nos animais? Levá-los para locais apropriados? Alguns escrevem grosserias afirmando que o que queremos na verdade é soltá-los na via pública.

Isso é coisa de pessoas sem noção, que não respeitam os animais. Gritam liberdade segurando correntes. Lutamos pela liberdade dos animais sim! Mas até o momento da readaptação ao ambiente natural (que é obrigação humana, já que fomos nós que os trouxemos ao nosso convívio egoísta) eles precisam de lugares adequados. E podem ter certeza há verbas e locais para isso. Falta apoio popular. Até mesmo apoio político nós temos neste caso.

terça-feira, 22 de março de 2011

Declaração Universal dos Direitos da Água

Dia Mundial da Água 2011 alerta para a gestão da água para cidades

O impacto do crescimento urbano, da industrialização e das mudanças climáticas nos recursos hídricos vem crescendo a passos largos e tornando cada vez mais urgente a eficiência na gestão desse bem finito. Com tal preocupação, a Organização das Nações Unidas (ONU) lança o alerta para reflexões sobre a gestão da água para as cidades no Dia Mundial da Água 2011, celebrado mundialmente em 22 de março.
Com o intuito de expandir as reflexões e discussões em torno do tema, a Agência Nacional de Águas (ANA) lança a quinta edição do hotsite Águas de Março em 1º de março, com informações sobre o Atlas Regiões Metropolitanas: abastecimento urbano de água; dicas e exemplos de uso racional da água; notícias; entrevistas; além do tradicional calendário de eventos do “mês das águas”. Órgãos de governo, instituições que fazem parte do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, organizações não governamentais e terceiro setor podem usar o espaço virtual para divulgar seus eventos.
Para conhecer o hotsite ou cadastrar eventos acesse www.ana.gov.br e fique por dentro do que acontece no Brasil em comemoração ao Dia Mundial da Água 2011.

Declaração Universal dos Direitos da Água

A 22 de Março de 1992 a ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu o “Dia Mundial da Água”, publicando um documento intitulado “Declaração Universal dos Direitos da Água”.

1. A água faz parte do património do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.

2. A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.

3. Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimónia.

4. O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

5. A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua protecção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

6. A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor económico: é preciso saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

7. A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas actualmente disponíveis.

8. A utilização da água implica o respeito da lei. A sua protecção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo Homem nem pelo Estado.

9. A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua protecção e as necessidades de ordem económica, sanitária e social.

10. O planeamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em função da sua distribuição desigual sobre a Terra.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Tiê - Sweet Jardim

A nova MBP conta com grandes nomes nos vocais femininos que não tem deixado a desejar e Tiê é uma das descobertas musicais mais surpreendentes que fiz este ano.

Como há tempos não compartilho uma dica de download, faço este post para apresentar à vocês: Tiê. Grande revelação que já considero tão boa e quiçá melhor que nomes já consolidados como Vanessa da Mata, Mariana Aydar, Maria Rita, Céu, Chicas, Ana Cañas, Maria Gadú, entre outras.

Espero que gostem!

Abraços!

@alvarodiogo "Compartilhe suas ideias"

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Tiê - Sweet Jardim


1. Assinado Eu
2. Dois
3. 5 Andar
4. Passarinho
5. Aula de Francês
6. Chá Verde
7. Te Valorizo
8. Stranger But Mine
9. A Bailarina e o Astronauta
10. Sweet Jardim
11. Se Namora

Clique (LINK REMOVIDO) para download.

Acompanhe Seu Deputado

Pessoal!

O blog anda meio desatualizado. Como muitos já devem saber estamos nos mobilizando e tomando novos rumos... Não! As atualizações por aqui não serão desativadas, o que está acontecendo é que as 24 horas do dia não estão sendo suficientes (pelo menos para mim).

Começarei a tentar criar posts nos meus finais de semana e programar uma postagem automática para cada dia da semana. Espero que dê certo.

Começo essa semana com um post simples, curto, direto e reto!

Sempre conversamos sobre política, nas eleições então o papo se solidifica. Mas quando passa muitos sentem aquele vazio, ou aquela sensação de "ufa! finalmente acabou!". Mas nossa democracia consiste em apenas apertar meia dúzia de botões em uma urna eletrônica?

Como já vimos através das palavras de José Saramago, democracia não é só isso.


Sugiro então um pequeno exercício de democracia: acompanhe seu deputado.

O serviço oferecido pela Câmara dos Deputados Federais é de grande valia, mas muito pouco difundido. Usando este serviço, você receberá quinzenalmente informações por email sobre a atuação de um ou mais deputados, tais como discursos, notícias, movimentação parlamentar, votações, proposições apresentadas e relatadas.

Aliás, acho que todas as casas de leis deveriam possuir sistema semelhante. Deveríamos inclusive pautar para o Ideia Nossa a luta pela criação deste informativo na câmara municipal de Taboão da Serra e posteriormente para a câmara estadual de São Paulo.

Para acessar e se cadastrar basta clicar aqui: Acompanhe Seu Deputado

@alvarodiogo "Vamos trocar ideias?"

PS: Por favor, não me diga que já esqueceu em quem votou na última eleição ¬¬

domingo, 13 de março de 2011

Mais de 200 ciclistas participam da "Pedalada Pelada" em SP

Mais de 200 ciclistas participam da "Pedalada Pelada" em SP

Um grupo de cerca de 250 ciclistas desafiou o tempo feio e até um

certo frio nesta noite (22ºC) para participar da quarta edição da Pedalada Pelada, versão nacional da World Naked Bike Ride, em plena avenida Paulista, na região central de São Paulo.

A ordem do movimento internacional, que acontece em diversas cidades ao redor do mundo, é fazer os manifestantes tirarem a roupa para protestar contra a "inviabilidade" dos ciclistas no trânsito das metrópoles.

A nudez representa a fragilidade das bicicletas no trânsito das g

randes cidades. "Essa é uma analogia a como nos sentimos no trânsito, nus e indefesos", afirmou o educador Samir Souza, 31, participante do evento.

A concentração dos participantes na praça do Ciclista (entre a Paulista e a Consolação) começou por volta das 18h, ainda com um grupo pequeno de cerca de 50 pessoas.

A maioria chegou vestida e alguns estavam até agasalhados, mas à medida que o grupo cresceu --e recebeu ciclistas com os corpos pintados--, boa parte do grupo decidiu também tirar a roupa.

Às 20h, a Pedalada já reunia cerca de 250 participantes. O gru

po seguiu em direção à Paulista, circulou pelos Jardins e também pela Vila Madalena, na zona oeste da capital, retornando à praça do Ciclista.

Em meio aos bares já movimentados, os ciclistas gritavam para chamar a atenção dos freqüentadores com frases como "ei, você parado, venha pedalar pelado" e também "mais am

or e menos motor".

O evento terminou por volta das 22h40. Segundo a Polícia Militar, não houve registro de tumulto. No ano passado, pelo menos quatro ciclistas foram detidos por ato obsceno.

O World Naked Bike Ride é um movimento pacífico para reivindicar melhores condições para o uso das bicicletas.

Para mais informações clique aqui.

domingo, 6 de março de 2011

8° Protesto Contra o Aumento da Tarifa

"Vem! Vem! Vem, pra rua vem, contra o aumento!"

"Dança, Kassab, dança até o chão. Aqui é o povo unido contra o aumento do busão!"

"Quem não pula quer tarifa! Quem não pula quer tarifa!"

"Se você paga, não deveria, porque transporte não é mercadoria!"

"Ooô, Dilma! Eu quero ver o Passe Livre nacional acontecer!"

"Mãos para o alto R$3,00 é um assalto!"

"Estudo, trabalho, dou duro o dia inteiro. Kassab anda de carro e ainda rouba o meu dinheiro!"

Estes foram só alguns dos cânticos entoados na última quinta-feira (03 de março) no 8° protesto contra o aumento da tarifa este ano.

Desde o começo do ano estava afim de ir e neste dia quando vi os manifestantes reunidos na nossa íntima Praça do Ciclista não resisti e, acompanhado do Xuxu, descemos do ônibus que nos levava para a FATEC e resolvemos colocar um tijolinho neste muro de resistência pacífica.

O Movimento Passe Livre estava em peso, mas interessante mesmo foi ver os diversos movimentos sociais engajados na mesma luta.

Havia militantes de diversos partidos políticos (PT, PSTU, PCO, PSOL e PV), havia também anarquistas, ambientalistas, feministas, estudantes, trabalhadores e por onde passávamos víamos a aceitação generalizada da população pelo caminho. Ninguém está satisfeito com o transporte público nesta cidade, isto está mais que evidente!

O número de pessoas do sexo feminino me surpreendeu. Diversos grupos feministas estavam presentes e é isso aí: "lugar de mulher é na revolução!".

Havia muitos estudantes de diversos cursos e variados Centros Acadêmicos da USP, o que me chateou um pouco, pois para esse tipo de coisa o CA da minha faculdade é um zero à esquerda.

Percorremos um treco da Av. Paulista, depois retornamos e descemos a Consolação até chegarmos em frente a sede da prefeitura municipal. O número de protestantes ia aumentando conforme caminhávamos e há estimativas que chegamos a reunir 2.000 pessoas.

Os policias nos acompanharam o trajeto inteiro para (des)organizar a passeata, pois nós mesmos nos organizarmos inclusive criando um cordão de isolamento que ia abrindo caminho a frente da massa, cordão animado do qual pude fazer parte dançando e cantando.

O ritmo era contagiante, comemorávamos o carnaval protestando!

No final do protesto, onde normalmente a tensão aumenta e há confronto com os policias ocorreu tudo bem. O número de pessoas ao final do protesto diminuiu chegando a cerca de 700 pessoas, mas poucas protestavam.

Grupos conversavam separadamente, outros insistiam no protesto e uma parcela de "mascarados" pareciam estar ali apenas para provocar a polícia. Destes últimos pretendo falar em um post separado, para este relato acho que já basta.

O próximo protesto está marcado para a próxima quinta-feira em frente a casa do Prefeito Gilberto Kasab.

Para mais informações acessem: Movimento Passe Livre e Tarifa Zero

PS: Quando reuniremos pessoas para o Movimento Passe Livre Taboão da Serra?
PSII: Não acredita em uma vida sem catracas? Clique no tópico "Mobilidade Urbana" indicado abaixo e saiba mais sobre o MPL.

Dica de leitura:

@alvarodiogo "Contra a ideia da força, a força das ideias"

quarta-feira, 2 de março de 2011

Ideia Nossa em Ação! Plantio de árvores nativas em Taboão da Serra.


No último domingo (27) o Ideia Nossa realizou um plantio comunitário em parceria com a prefeitura, conselheiros do CMDU (Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano) e moradores do Pazzini e região. Deixo aqui um extenso relato do ocorrido e aguardo comentários.

Faixa de divulgação no EMEFEM Rui Barbosa.
Histórico

Para quem ainda não sabe o Ideia Nossa está alçando novos voos e para o próximo biênio estamos tentando criar a ONG Ideia Nossa.

O que começou com um blog de troca de ideias entre três amigos (Eu, Ge e Hideo), passou a ser um ponto de encontro virtual para as mais diversas discussões entre um público tão diverso quanto. Depois como Coletivo realizamos algumas ações isoladas e agora estamos nos organizando para tornar periódica nossas atividades e mobilizações até a efetiva criação na ONG Ideia Nossa.

Coletivo Ideia Nossa e a primeira muda plantada no dia (da esq. p/ dir.) : George Henrique, Álvaro Diogo, Pri e Toninho.

Para o ano de 2011 estamos nos encontrando semanalmente e definindo nossa linha de atuação para a elaboração do estatuto, tal como reorganizando alguns detalhes aqui na página do blog e também organizando o calendário de eventos que conta com no mínimo um evento por bimestre.

Por quê?

O Ideia Nossa sempre teve o meio ambiente pautado nas discussões e plantar árvores era um objetivo antigo.

Criamos mudas em nossas casas, mas ainda estão pequenas para o plantio nas ruas e a prefeitura colocou a disposição mudas com mais de 2 metros de altura de 3 espécies nativas: pau-fava, babosa branca e canela pimenta.

No calendário ambiental do estado a lei 13.120 (de autoria da Deputada Estadual Rita Passos) contempla o dia 27 de fevereiro como o Dia Estadual do Plantio de Árvores Nativas. A data tem como objetivo estimular os municípios a recuperar áreas desmatadas e ampliar sua arborização urbana.

Onde?

O quarteirão da escola Rui Barbosa foi escolhido pelo fato de inúmeros moradores utilizarem para a realização de exercícios físicos, portanto, o plantio sombreará a área estimulando a prática dos exercícios e de lazer, valorizando a paisagem, regulando o clima e equilibrando o ecossistema e enriquecendo a fauna e flora local.

Rua dos Jasmins: antes e depois

Com quem?

A ideia partiu de nós, mas todos os atores envolvidos foram essenciais para a realização do evento, em especial a prefeitura que através do departamento de meio ambiente abriu as portas para a participação popular organizando o evento lado a lado conosco.

Equipe da prefeitura: Sérgio, Ana Paula, José carlos, Cícero, Daniela e Antônio

Os conselheiros do CMDU eleitos ano passado para representarem a região 2, também estavam presentes e atuantes mesmo antes de tomarem posse. Agradecimento especial para a Telma que conseguiu com a direção do Rui Barbosa (Daniel e Maria Eliza) apoio e suporte para que o evento ocorresse.

Conselheiros do CMDU, região 2: Álvaro Diogo, Telma e Toninho

Todos os colaboradores do dia.

O Plantio

Para ilustrar um pouco do dia selecionamos algumas fotos ao invés de relatar por escrito:

Agradecimentos

Deixo aqui o agradecimento ao grande amigo e fotógrafo Alex Josias que cobriu o evento e trouxe essas fotos de ótima qualidade ao nosso post. Para quem deseja conhecer mais sobre o trabalho dele pode conferir neste link: http://www.flickr.com/photos/alexjosias . E para quem ficou com gostinho de quero mais fotos do evento, fica aqui o download de todas as fotos: Download.
Ao biólogo Reinaldo Amaral da ONG Repisa pela participação, críticas e dicas na hora do plantio.
À prefeitura por abrir espaço e incentivar a participação popular.
Aos moradores presentes e também àqueles que, mesmo de longe, estavam emitindo boas vibrações.
E por último, mas não menos importante: aos jornalistas Eduardo Toledo e Allan dos Reis pela cobertura e divulgação do evento.

Repercussão

Interessante como o plantio de 13 mudas mexeu tanto com a cidade. Percebe-se claramente a carência de áreas verdes e uma notável aptidão à participação popular. Torcemos para que ações como essa sejam repetidas inúmeras vezes ao redor da cidade.

Depois do evento houveram algumas repercussões bacanas que agradaram aos idealizadores da iniciativa, acessem e comentem:

Saímos na página incial do Portal O Taboanense e no artigo: Coletivo em defesa do meio ambiente planta mudas de árvores no Pq. Assunção


E não foi só na mídia não. No twitter muitos perfis também deixaram seus comentários sobre nossa ação:













































@alvarodiogo e @george_hsr "Vamos trocar ideias?"

Papel de Parede - Março 2011

Já está disponível no site do Instituto Nina Rosa para download gratuito e circulação livre, o papel de parede do mês de Março 2011.

Para baixar gratuitamente o papel de parede, clique abaixo na dimensão mais adequada ao seu monitor, salve a imagem como, clique nela com o botão direito do mouse e defina-a como papel de parede.
A reprodução é livre.
Dimensões:

Vegana - Escola

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