Coletivo Ideia Nossa: Grupo para estudo, discussão e proposição de ideias sobre política, economia, ambiente e sociedade, além de ser também um canal de mídia alternativa e intercâmbio cultural. Participe, compartilhe suas ideias!
Essa seria a tradução literal do novo filme de Quentin Tarantino.
Você sabe o que acontece quando se pega um animal enjaulado, o ensina a caçar, desperta sua fúria e depois o liberta?
Eis a resposta, começando pela tradução literal do nome da trama.
O filme é regado por um humor paradoxal, em que crioulos (como são chamados no filme) se mostram os piores “brancos” a quem os outros negros devem temer.
O enredo também nos mostra como o chamado “amor” é capaz de levar alguém a atos inescrupulosos, egoístas (de certo modo), beirando a barbárie, e como uma pessoa pode ser capaz de trair a todos para ser fiel a uma única pessoa.
Ainda assim, é tanto prazeroso ver Django lutar, quanto agonizante observar as intermináveis conversas que não deixam transparecer qual será seu destino.
Tarantino fez o que gosta. Com uma história transparente, engenhosa e com maestria, juntou ironia, sangue, fantasia, ferocidade e um herói insano. Mantendo sua porfia de nos confundir quanto ao verdadeiro final do filme, fechou com chave de ouro.
Dedico esse texto ao meu amigo Hercílio, que pediu para que eu desse minha opinião assim que assistisse ao filme, e a quem agradeço por ter traduzido literalmente o nome da obra.
Bom, pessoal, apesar de nunca ter postado por aqui, eis que venho – após alguns convites dos meus amigos e ‘cachorros-velhos’ do Blog (Talaio e Ge) – falar sobre uma das personalidades mais excêntricas e inovadoras do século passado: Salvador Dalí.
Mas por que falar sobre ele?
Me faltava inspiração, mas sobrava motivação para escrever e colaborar de alguma forma com o blog. Por isso, o real motivo para falar um pouco sobre este grande artista, que a maioria conhece apenas como um pintor, é o fato de que semana passada, dia 23 de janeiro de 2013, se completaram 24 anos de sua morte. Então, vamos ao que interessa.
Salvador Dalí nasceu em 1904, na Catalunha (Espanha), e foi um dos principais expoentes do surrealismo do século XX. Filho de um advogado de classe média, durante sua fase de educação estudou na Escola de Desenho Municipal, fato que o incentivou a seguir no mundo da pintura.
Desde jovem, já o consideravam excêntrico e até louco em alguns momentos. Se vestia extravagantemente e, como podemos ver na foto abaixo, usava um bigode que, digamos, não era convencional. Outro fato que evidencia sua nada comum postura diante do mundo é sua expulsão da Academia de Artes, após dizer que não havia ninguém que fosse capaz de avaliar suas obras dentro da própria Academia.
Salvador Dalí e seu ‘discreto’ bigode
Com influências do Impressionismo, do Cubismo, do Dadaísmo, do Abstracionismo, entre outros, Dalí acabou optando por fazer parte do Grupo Surrealista, no qual viria a ser, também, expulso pelos membros – desta vez, por discordância de pensamento político, uma vez que o grupo era composto por Marxistas e Dalí se declarava “Anarco-monárquico”. Em resposta à expulsão, afirmou: “O Surrealismo sou eu”. De fato, quando se fala em Surrealismo é impossível não pensar em Dalí.
Impressionismo, Cubismo e Abstracionismo: principais referências de Salvador Dalí (fica mais fácil imaginar o porquê do Surrealismo).
O Surrealismo consiste na ‘superfácil’(sic) missão de unir o abstrato com o irreal, sem se esquecerde misturar o que temos no inconsciente e adicionar uma pitadinha de representação do real. O principal viés é a libertação de todos os paradigmas, normas, regras e exigências lógicas do cotidiano e, a partir disso, criar obras que transportam a outro mundo.
Entre suas principais obras está “A Persistência da Memória”, que acredito que todos já tenham visto na escola. Abaixo, algumas de suas criações:
“A Persistência da Memória”
“Spider Of the Evening...Hope”
Um retrato surrealista de Dalí por Philippe Halsman - Dalí Atomicus
Destino - Salvador Dalí com a colaboração de Walt Disney
Em sua produção, estima-se que haja mais de 1500 quadros pintados. Também fez pinturas para livros e participou da realização de filmes, peças de teatro, fotografias e até mesmo esculturas. Morreu de pneumonia e falha cardíaca, em 1989. Caso alguém tenha interesse ($$$$) em ver suas obras ao vivo, os mais indicados são o Museu Salvador Dalí, em Saint Petersbourg, na Flórida, e o Teatro-museu Gala Salvador Dalí, na Catalunha.
Minha primeira contribuição para com a nova rede social de compartilhamento de ideias!!!
É curto, mas quero com isso alertar para que fiquemos atentos! Não deixem seus ouvidos virarem uma privada!
"Nos assista!"
Hoje pela manhã (terça, 22) enquanto me arrumava para ir trabalhar, meus pais já estavam acordados vendo (reparem que escrevo vendo e não absorvendo) o noticiário que se passa pela manhã em um canal globalmente conhecido. Uma das primeiras notícias que ouvi foi sobre uma paralisação em uma montadora, na cidade de São José dos Campos. Tudo bem, já havia ouvido nos dias anteriores que havia esse risco. Assim, hoje foi o dia da paralisação contra a demissão desses mil e tantos funcionários. Um número absurdo de assalariados ficarão sem emprego, e eu, na minha humilde reflexão, acredito que seja um assunto muito relevante. Mil e tantas famílias sofrerão da angústia e do medo de não terem uma fonte de renda...
♫ Liberdade pra dentro da cabeça ♫
"A tal emissora global
Que eu não gosto nem a pau
Quis mostrar comoção
Mas sequer da demissão mais falou
Voltou sua lente para um assunto importante
Que enche mais a barriga que mulher gestante
É nosso carnaval
que dá muito lucro para a emissora Global."
A tal âncora voltou seus olhos para a tela dizendo que ia falar de coisa boa. É isso mesmo, exatamente com essas palavras, começou a falar sobre as escolas de samba da capital.
Alguém vê alguma incoerência, ou é birra minha mesmo?
Nota do autor: qualquer semelhança entre o tema de fundo desse post e sua escrita em prosa e verso com o post "Carnaval" é mera coincidência.
A diminuição da maioridade penal é um debate que não sai de pauta em
nosso país. Crianças ou adolescentes usando crack? Lá vem o debate da
diminuição da maioridade penal. Crimes envolvendo menores? Novamente o
debate da maioridade penal entra em questão. Por que tanto se discute e
tão pouco se faz pelos "menores criminosos"?
Recentemente li no Twitter a seguinte frase: "Enquanto o jovem não tiver ensino básico de qualidade, é insano querer reduzir a maioridade penal, que o formará no crime durante a cadeia". Poxa, mais preciso que isso, só desenhando. Vamos avaliar cautelosamente: qual a qualidade de ensino da escola pública? E se for de periferia, então, há até dificuldade de encontrar professor. As escolas que ensinam a "decoreba" não conseguem mais decorar o que precisa ser repassado. Enquanto isso, a sociedade cobra do mesmo modo: roupas de grife, corpo moldado, pele limpa, cabelos lisos e qualificação profissional de um jovem que, muitas vezes, não tem sequer o que comer.
"Se eu pudesse eu não seria um problema social..."
A exclusão social cobra que um menor de idade seja duas vezes melhor. E aí, Mano Brown sabiamente dizia: "como fazer duas vezes melhor, se você está pelo menos cem vezes atrasado?!" Olha a balança, como está distorcida: não ofertam qualidade e ainda cobram resultados.
"Como fazer duas vezes melhor, se você tá pelo menos cem vezes atrasado pela escravidão, pela história, pelo preconceito, pelos traumas, pelas psicoses... por tudo que aconteceu? Duas vezes melhor como?"
Agora, com a diminuição da maioridade penal, vamos prender todos os criminosos, e aí... bom, e aí? Por acaso a cadeia educa alguém? A cadeia, que é considerada a escola do crime, apenas demonstra o quanto o sistema penitenciário é falido.
Ninguém quer passar a mão na cabeça de delinquente. Mas quem cria os delinquentes?
Big Brother é muito Foda! Sério, é bom de mais. Não entendo como as pessoas podem deixar de conhecer tal sublime ideia. Prende-me de tal forma que não consigo parar de prestar atenção. Brigo até com o sono por ele.
A transformação da realidade é o tema principal de 1984. Uma história que se passa no "futuro", redigida por George Orwell. Uma narrativa brilhante que prende o leitor do começo ao fim.
O livro conta a história de Winston Smith. Um homem que trabalha para o Governo vigente, com a função de escrever e modificar dados de acordo com os interesses do partido. Porém, Smith questiona a forma de agir do atual governo (que pode ser comparado ao que conhecemos por ditadura). O governo possui a polícia do pensamento, que desaparece com opositores sem deixar vestígios. Por isso, Smith temia e agia com cautela ao blasfemar e se opor ao Grande Irmão.
Nada muito distante do que conhecemos e/ou presenciamos em nossa fatídica ditadura militar. Um livro escrito e lançado pós-guerra mundial no ano de 1948. Que, como dito antes, nos prende com sua riqueza de detalhes, narrativa admirável e extraordinário enredo.
"Clarianas" é um grupo musical formado por 3 cantoras/atrizes, um rabequeiro e uma percussionista, que tem como mote principal a investigação da voz da mulher "ancestral" na música popular do Brasil, a partir do contexto da música "natural", espontânea, de tradição popular, dos cantos caboclos de matriz africa-nordestina-indígena-periférica, das comunidades brasileiras.
Seu primeiro disco "Girandêra" tem um repertório de 15 canções autorais e 01 do cantor/compositor Chico Cesar, e é um apanhado sonoro, que vai desde o aboio até o samba-de-roda, passando côco, rezas, tambores e maracatu.
De Taboão da Serra para o mundo! Clarianas no Ideia Nossa!
Lançado no final de 2012, com selo independente, ouvi algumas faixas on-line e já me apaixonei pelo trabalho e não podia deixar de divulgar por aqui.
O trabalho chegará em breve nas lojas, mas já pode ser solicitado por e-mail: rupoclario@uol.com.br
E só para constar. Tive a honra de tocar ao lado da percussionista Fefê Camilo na extinta Orquestra do Liceu de Artes de Taboão da Serra. Pessoa maravilhosa e grande musicista!
Espero que gostem, divulguem e não deixem de comprar o CD!
Jorge Selarón (Limache, Chile, 1947 — Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 2013) foi um pintor e ceramista autodidata chileno radicado na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Ele foi o autor de muitas obras que decoram os bairros cariocas da Lapa e de Santa Teresa.
Ele era fera! Na década de 90, transformou uma escada comum em um dos pontos mais visitados do Rio de Janeiro... Ligando a Lapa com a Sta. Tereza... Até hoje me bate uma nostalgia desse dia... Ir ao reduto do Samba e não passar por lá é a mesma coisa que ir à praia e não molhar o pé na água...
Descanse em paz.
Daesquerda para direita: Rafael Guimarães, Luana Mass, Gustavo Bueno e Michelle Dell Rey posando pra foto na escadaria carioca e maior legado de Selarón.
Antes de mais nada, quero cumprimentar-vos novamente. A um tempo não tenho me aventurado aos mares das palavras para reunir aqui um pouquinho de cultura, estive mais trabalhando no background do coletivo nos ultimos tempos. Hoje o motivo de minha inspiração se figura em num retrato de minha cultura Hip Hop: O Pensador. Não, não é do homem representado por uma estatua lutando contra suas próprias forças a quem me refiro, e sim sobre outro cidadão que também luta, mas com todas as suas forças, pela comunidade a quem influencia.
É ao Gabriel O Pensador que dedico este post, um exemplo de mente e coração aberto. Nosso brasileiro representou o hip hop através de suas composições e influenciou um bocado de gente com seus textos. "Era muito dificil você encontrar alguém que conhece um rapper, você ia no cinema e encontrava um cidadão que reconhecia um artista de rapper e parecia ter encontrado alguém de outro planeta". Além dos seus ótimos trabalhos nesta área, invadiu o mundão do MPB com a:
"Festa da Música Tupiniquim
Que tá rolando aqui na rua Antônio Carlos Jobim
Todo mundo tá presente e não tem hora pra acabar
E muita gente ainda tá pra chegar"
... e do Rock'n'Roll em que não deixou em nada a desejar como na "Se liga aí":
"Liberdade relativa não é liberdade.
Liberdade atrás da grade não é positiva.
Liberdade negativa é negar a verdade.
Liberdade de verdade é vida, viva, viva!"
Este solitário surfista que "...passsei um tempo fora, eu passei um tempo longe, não importa quanto tempo, não importa onde, num lugar mais frio, ou mais quente de repente, onde a gente é esquisita, um lugar diferente..." passou um tempo vivendo de seus livros, de sua prosa. Além disto montou inumeros projetos com comunidades da rocinha, projetos em escolas, projetos no futebol. Este pai de dois filhos mudou muito depois de seu ultimo album Cavaleiro Andante e hoje, em 2013 volta a ativa musical com o novo album Sem Crise. Definitivamente mais maduro e conceitual, como tem representado sempre sua evolução musical desde seu primeiro album.
Este album novo não tive opórtunidade te ter em minhas mãos, mas um pouco de seu trabalho já está compartilhado (por ele mesmo) na internet, e entre estes a musica Linhas Tortas. Música mais pessoal de toda sua carreira, a maturidade revelada é impressionante. Gosto do jeito que o Pensador tem de contar de sua vida pelas suas musicas... é viver de musica/rimas e fazer de sua vida elas próprias, resgatando o "sorriso emocionado de um senhor experiente, em pé há duas horas debaixo do sol quente" e minha total adimiração.
- Ei... Ei... Parado você aí! - Quem, eu? - É você mesmo, vai pra onde? - Vou trabalhar. - O que é que é isso aí? É droga? - Não, mas faz quem usa viajar. - É o que? É arma? - Não, mas faz quem usa ser mais forte. - O que é que você vai fazer com isso? - Eu vendo isso pra quem tem o poder de compra dos que não podem comprar e ajudo a aplicar no povo e explico o modo de usar. Eu vendo livros, cara. - É um bom negócio? - Honesto e bom, pode crer. E a melhor parte é poder entregar sabendo que alguém vai ler. Tem gente que escreve por ego ou só pra fazer firula; o meu texto é simples, sincero, é tinta que sai da medula, eu chuto as palavras pra fora e elas que vem me buscar num jogo de bola e gandula.
"Ninguém sabia bem o que era, mas eu estava viciado naquilo e viciei uma galera!"
Deixo este post finalizado com a música que retrata o diário desse Pensador que estava lá, fazendo parte de minha vida desde a 7ª série sendo utilizada pela minha professora de português, bom apetite!
Continuo apaixonado por Elvis Presley, mas o filme que fizeram da vida dele, não corresponde às expectativas de um fã.
Com uma vida longa, num filme “curto” de 3h, só é possível assistir cenas que exploram pouco do que o Rei realmente foi.
Aparece um Elvis muito puritano e pouco Rock N’ Roll, ao mesmo tempo em que o mostra como fiel amante das mulheres, o pô-se a vista com trejeitos pouco cabíveis à sua personalidade extrovertida e alegre, como aparece em entrevistas e documentários dos bastidores de ensaios e de seus lendários espetáculos.
O filme busca apresentar um homem por trás da fama, seus defeitos e medos. Porém, utiliza cenas rápidas, fracas e maçantes, que não expressam com clareza o que se passava na vida do reconhecido e aclamado músico norte-americano. Um conglomerado de boas intenções, com pouca eficácia na realização. Com um ator (possuidor de um topete esquisito) que não foi feliz em representar a forma de agir nos detalhes do grandioso cantor. (Definitivamente é mais prazeroso ver Raul Seixas imita-lo).
Um homem perdido, arrogante e pouco amável. Esse foi realmente o fim de Elvis? Não foi o que encontrei e interpretei no que pude até então procurar com diligência.
Um capacho, que respira dinheiro, e não tem coragem de ir em frente e fazer suas próprias escolhas? Recuso-me a acreditar e aceitar que esse tenha sido o verdadeiro Elvis Aaron Presley que encantou e encanta gerações.
Minha recomendação é que leia as biografias, artigos e assista a documentários, tanto quanto, seus vídeos de aparições na TV e shows. Ao invés de tomar como base este filme.
Hoje é dia do fotógrafo. Ou se preferir da fotografia.
E fotografia se resume em uma palavra para mim: arte. E essa arte está presente em praticamente 100% dos posts do Ideia Nossa e garanto que está presente na vida de praticamente todos aqueles que leem estas linhas agora.
Em uma data que prestigia essa arte e os apaixonados por ela, sejam amadores ou profissionais, não poderíamos deixar de registrar algumas linhas por aqui e de quebra ainda presentear com algumas belas imagens.
E já que o dia é da fotografia e não do texto, vamos deixar os parabéns para todos que clicam por aí e a nossa singela homenagem para essa arte que toca fundo as nossas almas, seja reavivando lembranças ou produzindo boas risadas, como nas fotos 3x4 dos nossos amigos.
Para celebrar nada melhor do que selecionar três imagens premiadas pela National Geographic em 2012.
Mas só três? Não, aqui estão apresentadas uma foto de cada categoria (natureza, pessoas e lugares) que é propositalmente para deixar o meu caro leitor com gostinho de quero mais. No final do post está o link para acessar todas as fotos premiadas na fonte original da revista ;)
Aproveitem e deixem nos comentários, o que se resume, em uma palavra a fotografia para você!
PS 1: Tem alguma foto interessante que gostaria de compartilhar? O espaço está aberto e toda contribuição é bem vinda! :)
PS 2: Passem no meu tumblr! Há algumas fotografias regadas à chuva de jazz por lá. Clique AQUI.
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Menção honrosa na categoria pessoas
Midigama, Sri Lanka
Por Ulrich Lambert
A pesca de palafitas é uma técnica de pesca típica do Sri Lanka. O pescador senta-se em uma barra transversal (petta) amarrada em um poste vertical fincado nos recifes de corais.
Menção honrosa na categoria lugares
Paris, França
Por Indra Swari Wonowidjojo
Um dia de inverno sombrio trabalhando a favor para criar essa estranha sensação do famoso ponto turístico, a Torre Eiffel.
Vencedor do maior prêmio e da categoria natureza
Khao Kheow Open Zoo, Chonburi, Thailand
Por Ashley Vincent
A mamãe natureza sorrindo para um foto através da tigresa Busaba enquanto desfruta de sua piscina privativa.
Gostou? Para checar o restante das fotos premiadas basta clicar aqui.
Como segunda-feira é o dia mais odiado por todos, resolvi escrever
um post sobre uma das minhas animações preferidas: Meu malvado favorito. Minha intenção aqui não é fazer uma longa
crítica a respeito da estreia da segunda parte desse título, mas apresentar
vídeos e fotos que fui encontrando na internet e que me fizeram gargalhar. Espero poder
tornar essa volta ao trabalho e a toda a rotina um pouco mais divertida.
Para quem não conhece, Gru é o vilão da história e está
sempre tentando executar feitos que mereçam o título de “roubo do século”. Para
atingir esse patamar, ele planeja algo ainda mais ousado: roubar a lua. Para
isso, ele contará apenas com a ajuda dos Minions (aqueles bichinhos amarelos) e
do esclerosado cientista Dr. Nefario. Como parece haver uma aresta em seu
plano, ele acaba adotando três órfãs que têm “livre” acesso a fortaleza do seu
arqui-inimigo, Vetor.
A Universal não deu muito detalhes sobre o que aguardar
da continuação. No entanto, acredito que esse será um dos grandes destaques de
2013. Ah, já ia me esquecendo! Essa animação chegará nas telinhas brasileiras
em 05 de julho e, para aqueles que querem ainda mais, podem ficar tranquilos!
Os estúdios já anunciaram que vão produzir um filme exclusivo para os Minions,
em 2014.
Esse texto já está no meu Desktop pedindo
uma conclusão há algum tempo. Então, resolvi dar uma relida nele e ver o que
posso aproveitar para mostrar a você, leitor, minhas impressões sobre o MIB 3. Sei que já faz um “tempinho” que
ele saiu de cartaz, mas a leitura não será em vão, visto que ele está
disponível nas locadoras e, muito provavelmente, no Netflix.
Mesmo não tendo uma memória das melhores,
devo admitir que esse filme não foi de grande impacto em minha vida. Acho que
alguém usou um neurolizador e fez com que alguns detalhes me escapassem. O
longa não é nem de longe o melhor de Steven Spielberg, mesmo diretor do
belíssimo As aventuras de Tintim, e mesmo
que eu nunca tendo sido uma grande fã do seu trabalho, esperava algo mais.
Fazendo um super resumo, nesse filme o
agente J (Will Smith) terá que voltar no tempo para salvar seu parceiro K (Tomy
Lee Jones). Com alienígenas esquisitos e um vilão super poderoso, a trama não
foge muito das outras, a não ser pelo seu final melodramático. Pronto, aí está
a perfeita descrição dessa película. E acreditem, não tem nenhuma pitada de
ironia aqui.
Mesmo com toda a
previsibilidade, o roteiro arranca algumas gargalhadas e rende alguns momentos
de tensão. Se você está buscando diversão aqui está um prato cheio. Os
alienígenas, personagens do passado, vestem-se a rigor e nos fazem relembrar
marcianos com aquários na cabeça (quem aqui não se lembra do hilário Marte Ataca?). Senti apenas falta
de Frankie, o cachorro alienígena falante da raça Pug que possuía sérios
problemas odontológicos.
Três horas. É assim que começo o post de hoje. Pode parecer
muito tempo, e de fato em alguns momentos é mesmo, mas é essa a duração da nova
adaptação para o cinema do tão aguardado O
Hobbit – Uma jornada inesperada, de J. R. R. Tolkien.
Nunca fui grande fã do Senhor
dos Anéis, o que não quer dizer que eu não admire a grandiosidade da sua
produção. No entanto, cada capítulo dessa obra de Tolkien merece as longas
horas que lhe foram destinados, afinal são mais de 1200 páginas. Já não podemos dizer o mesmo do Hobbit,
que conta com apenas 328 páginas.
Talvez seja essa a minha grande decepção. A qualidade
gráfica é sensacional, novamente impressionando com aquele 3D maduro que tanto
tenho falado em meus posts. Mas devo admitir que é bastante frustrante ficar
todo esse tempo, sentada em cadeiras desconfortáveis (vale destacar que as
poltronas do IMAX não são das mais espaçosas) e pensar que é apenas a primeira
parte de uma saga, que teremos que esperar mais alguns anos para conferir a
continuação (13 de dezembro de 2013 e 18 de julho de 2014).
E é aqui que meu post segue um novo rumo. Podem ficar
tranquilos, ainda não terminei de contar minhas impressões sobre esse
super-longa. Fui ao cinema na última quinta-feira na esperança de ver a beleza de
que tanto falavam, não que eu tenha saído desapontada, mas achei que estava
normal de mais, afinal, o que se falava era de uma nova tecnologia que poderia
mudar os rumos do cinema. O 3D é sensacional, mas dizer que era algo inovador é
um exagero, afinal já vemos a Pixar adotar essa técnica com maestria em suas novas animações.
Enfim, na sexta-feira comecei a pesquisar sobre o filme para
conhecer um pouco mais sobre as filmagens e essa nova técnica, muito bem
desenvolvida pelo diretor Peter Jackson. Acabei descobrindo que com as novas
câmeras Red Epic, é possível filmar filmes a 48 quadros por segundo, o dobro do
que já estamos acostumados. O que isso muda? Muita coisa! A qualidade visual do
filme, os detalhes são melhores enxergados e, a princípio, parece que o filme
está sendo rodado de forma mais acelerado, resultado do dobro de informações.
Minha frustração teve início quando descobri que essa tecnologia só estava
disponível em algumas telonas e que, na que assisti, não estava.
Pesquisei mais a fundo e achei um dos últimos remanescentes
que ainda exibiam essa versão e arrastei meu namorado para o cinema de novo
para conferir O Hobbit HFR (sigla que
se refere ao “High Frame Rate” – 48 quadros por segundo – e que foi adotada por
todos os cinemas para sinalizar as sessões diferenciadas). Odeio assistir
películas dubladas, mas tive que abrir mão da legenda para conhecer o novo. E não
me arrependo. De fato, no início parece que tudo está sendo rodado em câmera
acelerada, os detalhes chegam a ser exagerados, fazendo com que você perca o
foco da narrativa e preste atenção em uma barba emaranhada ou na fumaça emitida
pelo cachimbo de Bilbo, nosso personagem principal.
Nessa película conhecemos o que posso chamar de prólogo do Senhor dos Anéis, Bilbo Bolseiro, tio de
Frodo, é convidado por Gandalf a participar de uma aventura. E é aí que toda a
história começa, o pequeno Hobbit será mais um dos membros do grupo de anões
que perdeu seu território para um dragão e agora, depois de anos buscando um
lar para morar, acredita ser o momento de reconquistar o território perdido. Liderados
por Thorin Escudo-de-Carvalho essa equipe terá que enfrentar orcs com sede de
vingança e tantos outros seres estranhos que só a Terra Média pode oferecer.
“A coragem não está em saber quando tirar uma vida, mas em saber quando você deve poupar uma.”
Deixando de lado a qualidade técnica, devo admitir que em
alguns casos chegam a ser muito exaustivas as longas conversas dos personagens
e o momento de aparição do Gollum ("My precious") me pareceu longo demais, feito para agradar
os grandes fãs da primeira trilogia.
Termino meu texto dizendo que, para aqueles que acham que o
cinema está estagnado, vocês estão muito enganados. Novas câmeras e técnicas
nos mostram que tudo é possível. E mesmo que minha cadeira não tenha se mexido
ou que nenhuma gota de água tenha sido jorrada em meu rosto, saí mais uma vez
com aquela sensação de criança brincando com algo novo. Espero que essa
evolução não pare por aqui e que a sétima arte encante-nos cada dia mais.