--- Frase de Agora! ---
"A água é para os escolhidos
Mas como podemos esperar que sejamos nós..
... eu e você?"

Máquina do Tempo: Vaga Viva do Coletivo Ideia Nossa. A única vaga viva do lado de cá da ponte =) Vaga Viva do Ideia Nossa

Destaque da Semana: Onde está o sol que estava aqui?
Ladrões de sol, crise hídrica e êxodo rural

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Genesis - Jesus He Knows Me




Você vê o rosto na tela da TV
Vindo para você todo domigo?
Veja o rosto na Billboard
Aquele cara sou eu

Na capa da revista
Não há perguntas sobre porque estou sorrindo
Você compra uma parte do paraíso
Você compra uma parte de mim

Eu te darei tudo que quiser
Eu te darei tudo que precisar
Não precisa acreditar no que virá depois
Apenas acredite em mim

Porque Jesus me conhece
E Ele sabe que eu estou certo
Eu venho falando com Jesus durante toda a minha vida
Oh, sim, Ele me conhece
E Ele sabe que eu estou certo
E Ele estava me dizendo
Que tudo está certo

Eu acredito na familia
Com a minha sempre amável esposa ao meu lado
Mas ela não sabe sobre a minha namorada
Ou do cara que eu conheci na noite passada

Você acredita em Deus?
Porque é isso que eu estou passando
E se você quer ir pro Céu
Eu vou te ver

Você não precisa nem sair de casa
Ou levantar-se da cadeira
Você não precisa nem telefonar
Porque eu estou em todos os lugares

Porque Jesus me conhece
E Ele sabe que eu estou certo
Eu venho falando com Jesus durante toda a minha vida
Oh, sim, Ele me conhece
E Ele sabe que eu estou certo
E Ele estava me dizendo
Que tudo está certo

Não vai me ver praticando o que eu estou pregando
Não vai me ver fazendo nenhum sacríficio
Mas eu posso te arranjar um pacote cheio de milagres
Se você prometer ser bom, tente ser legal
Deus vai cuidar bem de você
Apenas faça o que eu digo, não faça o que eu faço.

Eu estou contando os meus milagres,
Eu encontrei a verdadeira felicidade
Porque eu estou ficando mais rico, dia após dia
Você pode me encontrar na lista telefônica,
Apenas disque para a minha linha gratuita
Você pode discar da forma que quiser
Apenas faça

Não haverá dúvidas em sua mente
Você vai acreditar em tudo que eu estou dizendo
Se você quer ficar mais perto Dele
De joelhos e comece a pagar

Porque Jesus me conhece
E Ele sabe que eu estou certo
Eu venho falando com Jesus durante toda a minha vida
Oh, sim, Ele me conhece
E Ele sabe que eu estou certo
E Ele estava me dizendo
Que tudo está certo

Jesus me conhece,
Jesus me conhece, você sabe disso...

Brisas de Outono Pt. VI (Final)

Durante a vida toda tive vontade de escrever um livro, tenho diversos escritos espalhados, mas nada realmente importante, uma vez ou outra também escrevia poesias para minha guria, mas que parecia somente elogiar pra animar-me. Agora mais do que nunca encontrara, ou melhor, vivenciara algo espetacular para relatar, e aqui estou.
As Brisas de Outono continuavam a encantar meus olhos, minha alma e meu coração. A rua nunca vista tão movimentada, enchia-se de curiosos em volta do tapete laranja, é impressionante como o ser humano esqueceu-se da Mãe-Natureza, e agora se encantava simplesmente com o outono como um garoto de seis anos se encanta ao ganhar seu primeiro ESRV.
Toda aquela cena era realmente impressionante, mas não se iguala as belezas naturais do meu Brasil e muito menos a beleza deliciosamente única da minha guria.
Continuo a escrever e continuarei até que essa dor no peito pare de latejar, a cada sopro de liberdade exalado das brisas meu coração se encanta e geme. Acho que vivi emoções fortes demais.
Novas interrogações precipitaram-se em mim. Qual o verdadeiro motivo das brisas causarem essa calorosa confusão na minha tarde outonal?
Ao digitar isso sopraram mais forte, lançaram-se aos céus, bipartidos e cruzadas entre si, formando elos e lembrando a cadeia de genes de nossos DNA’s. Mesmo à tão altitude ainda sentia o calor confortante que me fazia continuar a relatar tudo que acontecia comigo. Elas desceram rodopiando, sopraram ainda mais forte e desfizeram o tapete, e obrigaram os pais levaram seus filhos para dentro atemorizados com a idéia de que fosse mais uma ventania. As folhas voaram alto, tocaram os céus, e exalavam liberdade. Sorriam, brincavam e descansavam, creio que conseguiram o sossego ardentemente desejado desde a primeira queda. Rapidamente sumiram no horizonte.
Isso! Só pode ser isso!
As Brisas de Outono levaram essas folhas pra algum lugar, um lugar melhor que esse mundo. Um lugar cheio de cores onde a melodia mais doce reside, um lugar para as folhas e para minha alma. O Jardim do Éden.
As brisas não cruzaram o oceano somente para encaminhar essas folhas. Minha guria as trouxe de nossa terra pra poder me levar.

Finalmente alcanço liberdade, e parto sem frustração, deixo uma pequena obra que logo, o italiano poderá desfrutar minha crônica e despedir-se. Se essa dor no peito minguasse, eu concluiria com uma dedicatória, mas creio que minha hora chegou.
Salvando arquivo e dizendo adeus.

C.P.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Sobre Alma

Finalmente a morte, o fim da dor e o salto na liberdade. Será que é mesmo dessa forma?
A morte com certeza será um eterno mistério da humanidade, e algo tão intrincado quanto a existência de um Deus ou não. Diversos povos e culturas distintas tem um parecer a respeito do assunto, assim como a respeito de Deus, extistirá apenas um lugar ou vários que possamos ir? Nossas crenças em vida terrena alteram o nosso desfecho? Não há nenhum lugar á ir depois, é morte é fim, acabou-se? Ou tudo recomeça, como em variados ciclos na natureza?
A morte é a coisa mais comum na vida, como diria o velho ditado finlandês "Se você vive você morre", então por que ainda nos espantamos tanto com ela, acho que deveríamos nos espantar com alguém que seja imortal.
Não que seja impossível ser imortal, claro fisicamente realmente é, mas como diria nosso tão querido amigo V "Idéias são a prova de balas" ou então como diria outro frase que circula por aí "Você pode viver pra sempre, basta fazer algo notável".
Deixando a imortalidade de lado e voltando para a morte. Na minha trajetória espiritual, onde involuntariamente fiz 1° Comunhão, e depois por uma boa fração de pré-adolenscência rebelde dexei de acreditar em tudo que fosse ligado á isso, e mais tarde comecei a me interessar realmente por religiões, culturas e meios de vida, e acredito que a morte esteja claramente ligada á religião, acho que foi um dos principais estopins para a criação das mesmas. Ao começar a querer me aprofundar em algumas áreas passei pelo Hinduísmo, pelo Espiritismo, pelo Budismo, dos quais me chamaram mais atenção, mas li também sobre Cristianismo, Agnosticismo, Ateísmo, Deísmo, Umbanda. Bom, cada qual tem sua visão sobre a morte, seja lá a reencarnação, o purgatório, o nirvana, ou literalmente o fim.
Sou um eterno curioso, mas essa questão não é uma que me intriga tanto, acho que cada um de nós saberá a resposta quando menos esperarmos, mas a letra de Mägo deixa claro a questão de morrer e voltar à vida, seja em flor ou animais, ou mesmo em abiótipos, ele apenas expõe que há um ciclo que estaremos eternamente aqui de uma forma ou de outra.

sábado, 25 de outubro de 2008

O Tapão

Aí gente, colocando o conto do Roberto, prof de português la do cursinho, o fato é verídico e aconteceu mesmo com ele ! haha, curtam.. é pequeno.
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(Uma história sobre futebol)

Há certas coisas da vida que mexem intensamente com a gente. Certos acontecimentos, eu digo. Situações que alteram nosso cotidiano e nos pegam de surpresa… Eu chamo essas coisas de “Tapa-na-Cara”. Justamente pelo estrondo que causam, acho que é um nome bem adequado.

Agora, se o leitor me permite, contarei o meu “Tapa-na-Cara” mais gostoso (no bom sentido!).

Esta é uma história verdadeira, por isso mudarei os nomes para preservar a integridade dos citados.

Eu tinha uns 15 anos de idade e era o capitão do “Melhor-que-Nada Futebol Clube” (MQN). O melhor time juvenil de rua da Zona Leste… Tá bom, o melhor time do Carrão… Uns dos melhores da rua Queriri (e não se fala mais nisso!).

Tínhamos por hábito, jogar contra equipes de outros bairros aos domingos. Os jogos eram fantásticos, posso afirmar que o time era formado pela nata dos jogadores mais experientes nessa modalidade, muito embora, depois de mim, o jogador mais velho vivesse a plenitude dos seus… Treze anos e pouco… Talvez menos.

Íamos bem na temporada, até que veio a crise e começamos a perder uma série de jogos consecutivos.

Foi quando se mudou para nossa rua um garoto no mínimo curioso. Era Chico, um rapaz inteligente e tagarela. Até demais… Só que, além disso, Chico era deficiente físico. Tinha uma má formação da estrutura óssea, de forma que ficar em pé era algo que ele fazia com muita dificuldade. No entanto, ele era apaixonado por futebol e jogar bola era algo que ele não abria mão.

Ele, de certa forma, me incomodava. Eu tinha dó de vê-lo tentando correr atrás da bola enquanto o faziam de bobo. E o pior é que ele me adorava. Eu era o único que tinha a preocupação em dar atenção para ele e também eu era o único que tinha paciência para apoiá-lo em pé.

Em um domingo, me preparava para mais uma partida, seriamente preocupado com o nosso desempenho, quando vejo saindo de casa, com enorme ansiedade no semblante… Era Chico… e ele queria jogar…

Foi pelo menos 15 minutos de conversa para convencê-lo que num jogo contra equipes de outras ruas ele não poderia jogar. Afinal de contas eu primava pela segurança dele… Tá bom, eu queria ganhar aquele jogo! Era questão de honra.

Enfim, entramos em acordo. Se durante o 2o. tempo estivéssemos ganhando por três gols de diferença ele entraria. Claro que era raro isso acontecer, mas ele concordou.

Os jogos aconteciam da seguinte maneira: Vira 8 e acaba 16, (Ponto final). Não tem juiz, portanto, todos decidiam quando parar. Às vezes, quem gritasse mais alto tinha razão.

A partida era um grande clássico, MQN x “Os Laranjas”, nosso maior rival, e, para meu estresse, Chico estava com mais vontade de jogar do que nunca.

O jogo começa e depois de, aproximadamente, 15 minutos Chico queria jogar de qualquer maneira. Seu argumento era muito claro: “Eu garanto Beto!!!” ou então “Vamos ganhar esse jogo!!!”. E ele ia mais longe: “Vocês estão morrendo, DEIXA EU ENTRAR!!!”.

Confesso, eu não sabia se ria ou se chorava. Ele era extremamente abusado! Eu pensava comigo: “Como ele pode falar assim?”. Os outros meninos riam muito quando ele falava e esperneava como um técnico da seleção.

E assim acabava o primeiro tempo, 8 X 7 para os visitantes. Jogo duro, só que mais duro ainda, era agüentar o Chico dizendo o que ele faria se estivesse no meu lugar em um lance que perdi um gol cara-a-cara com o goleiro… Foi horrível.

O segundo tempo começa e somos surpreendidos por uma tempestade de gols, daquelas que deixam qualquer Romário desanimado e começamos a nos desentender. É passe errado, é gol perdido, “a vida não presta” eu pensava… E o Chico… Ele falava enquanto eu escutava. Não podia, simplesmente, dizer que ele atrapalharia ainda mais a equipe.

A essa altura eu não podia mais sair da defesa. A partida estava 15 X 11 e a sombra da derrota se aproximava. Nosso time só conseguia bater cabeça e resmungar. Até que Chico queimando seus últimos cartuchos, me pediu para falar:

“Beto, por favor, o jogo vai acabar e eu não vou jogar!”

“Mas, Chico, você entra, a gente toma um gol e o jogo acaba.”

“O jogo ainda não acabou… A gente vai ganhar, eu tenho certeza!”

Eu não tinha mais argumentos, a derrota era certa então eu decidi, finalmente, deixá-lo entrar (apesar dos protestos veementes do menino que saiu). Mas, por algum motivo, o clima do time foi melhorando. Jogávamos mais soltos e quando eu menos esperava encostamos no placar. Aí, o time adversário ficou todo desequilibrado.

Devido a sua condição, Chico apoiava-se na trave do time adversário e esperava a bola vir em sua direção e assim ele tentava alguns chutes, no entanto só o que ele conseguia eram algumas trombadas e chutes desajeitados que mal chegavam ao gol adversário.

Eu me perguntava “como podia ele ter tanta vontade de vencer?” Seus pés eram virados para dentro, suas costas arqueadas para frente e até suas mãos eram tortinhas. Ele tinha tudo para não estar em campo, mas lá estava ele, atento a tudo e pronto para enfrentar o que fosse necessário.

Quando dei por mim, o placar estava 15 X 15 e naquele instante vi que realmente podíamos ganhar, então fomos ao ataque dispostos a vencer a guerra.

Chico, que estava totalmente vencido pelo cansaço, não saia da trave do adversário. Foi quando aconteceu… Um jogador adversário que jogava na defesa resolveu recuar a bola para o goleiro. Chico, sorrateiramente, entrou na frente da bola, surpreendendo ao goleiro que ao chutá-la, encontra pela frente as pernas tortas do Chico.

Foi tudo muito rápido, mas, naquele instante, meu coração parou… A bola girava em direção ao gol de um jeito tão bonito que foi difícil assimilar o golpe. Nunca acreditei que fosse possível vencer a partida e não consegui participar da comemoração da vitória. Levantavam Chico e riam muito.

Acho que nunca vi tanta satisfação nos olhos de alguém. Por mais dúvidas que eu tivesse, Chico sabia que era perfeitamente capaz de participar do jogo como qualquer um, e mais que isso, ele tinha certeza que podíamos vencer o jogo, ninguém precisava dizer isso para ele.

Naquele dia não foi fácil dormir, eu ainda estava “grogue” do “tabefe” e meus olhos estavam diante de um mundo totalmente diferente. Percebi que eu, com minha saúde perfeita, não tinha a mesma sede se vida que o Chico e isso me entristeceu. Quanta coisa, perdi a oportunidade de viver por não ter a força que o Chico me mostrava que tinha.

Somente após muitas horas me acalmei e as idéias voltaram ao normal. Achei até meu bom humor, pois acho que nunca mais vou esquecer do Chico falando – “Não falei, que a gente ia Ganhar, não falei!!!”.

(Roberto Bibancos Jr)

Sobre Alma

É... acho que a Bah fez algo que não fazemos a algum tempo... que é expor o como se sente, e como vê aquilo que discutimos. Então vocês se perguntam, ué.. estamos analizando, é claro que estamos fazendo isso! Sim, mas sinto que ultimamente o blog se tornou um local para treinar a escrita, mostrar um ponto de vista e nada mais. Precisamos reviver o sentimento em cada post, não deixemos que esse nosso canto se esfrie pela gélida e impávida monotomia. Cade a união... cade a empolgação ?? não vamos nos esquecer disso. Qual foi o ultimo post que alguém escreveu algo para nos mesmos, algo dizendo como nos sentimos ? ... a Idéia do blog é justamente nos manter unidos, então façamos isto. (viu Hideo ? cade vocÊ ??)
Bem era algo que precisava falar a algum tempo, e o post da Bah me incentivou.

Agora sim, sobre Gaia ! =] hehe ...

Bem, logo de início a letra nos mostra o "fim", o momento de reinício do ciclo em que nossa alma navega... isso faz lembrar muito Driffting. O ultimo bocejo de vida então é deferido, e assim como esta frase, vem uma tonalidade obscura e triste... .. .
MAS PORQUÊ? ... Porque tivemos a cultura desde sempre de que depois que a gente morre temos um local no céu se você se comportar? Ou porque depois de uma certa consciência e independência intelectual criamos a idéia de que não há paraíso tampouco inferno, logo tudo acaba quando morremos.?!
A idéia é pensar que em cada cultura existe um "destino" ... um lugar pra onde você vai depois que morre... alguns tão fanáticos a ponto de desconsiderar a vida em terra totalmente e servir de instrumento destrutivo. Não podemos julgar esta cultura que para nós parece tão absurdo a partir de nossa própria cultura, se tivesse-mos nascido lá naquele povo, com aquela religão absurdo seria viver tanto em função de sua vida carnal.
O que eu quis dizer com todo esse bla bla bla ? ... Que há diversas formas de morte, e em sua maioria sempre há algo depois desta, cabe a nós conhecer-mos a quantidade que julgamos necessária de crenças, a pós morte e destas tirar suas conclusões, e é isso que faço...

A música realmente retrata a continuidade (ou renascer) de nossa alma de uma forma muito bonita, assim como Alberto Caeiro ja dizia tantos dias antes, talvez eu "seja a pedra, o sol, os montes, as arvores depois de morrrer" ... Que os ares nos levem juntos a quem amamos e a quem importa, que sejamos ondas lado a lado quebrando nas praias, que juntos ! formemos um lindo jardim a enfeitar um mundo, quem sabe, melhor.

abraços

Carpenters - Calling Occupants of Interplanetary Craft

"O que um visitante de fora da terra pensaria de tudo isso ?"
reconhecem isso de algum lugar ?? ... estou só colocando uma música pra complementar o post super criativo do Talaio... e aliás, otima música também hein ! aproveitem ...



Carpenters - Calling Occupants of Interplanetary Craft

In your mind you have capacities you know
To telepath messages through the vast unknown
Please close your eyes and concentrate
With every thought you think
Upon the recitation we're about to sing

Calling occupants of interplanetary craft
Calling occupants of interplanetary most extraordinary craft

You've been observing our earth
And we'd like to make a contact with you
We are your friends

Calling occupants of interplanetary craft
Calling occupants of interplanetary ultra-emissaries

We've been observing your earth
And one night we'll make a contact with you
We are your friends

Calling occupants of interplanetary quite extraordinary craft

And please come on peace, we beseech you
Only a landing will teach them
Our earth may never survive
So do come, we beg you
Please interstellar policeman
Oh, won't you give us a sign
Give us a sign that we've reached you

With your mind you have ability to form
And transmit thought energy far beyond the norm
You close your eyes, you concentrate
Together that's the way
To send the message
We declare world contact day

[TRADUÇÃO]

Chamando Os Ocupantes Da Nave Interplanetária

Em sua mente você tem capacidades de saber
Como enviar mensagens telepaticas através do vasto desconhecido
Por favor fecha seus olhos e concentre-se
Com cada pensamento que você tiver
A respeito da frase o que nós vamos dizer

Chamando os ocupantes da nave interplanetária
Chamando ocupantes da nave interplanetária mais extraordinaria

Chamando os ocupantes da nave interplanetária
Chamando ocupantes da nave interplanetária mais extraordinaria

Você tem observado nossa terra
E nós gostaríamos de fazer um contato com você
Nós somos seus amigos

Chamando os ocupantes da nave interplanetária
Chamando ocupantes da nave interplanetária mais extraordinaria

Nós temos observado sua terra
E uma noite nós faremos um contato com você
Nós somos seus amigos

Chamando ocupantes da nave
Completamente extraordinaria nave

E por favor venham em paz, nós suplicamos
(Apenas uma aterrisagem ira ensiná-los)
Nossa terra pedera não sobreviver
(Então venham, nós lhe pedimos)
Por favor pocilicial interestelar
Oh, você não vai nos dar um sinal,de que nos os alcançamos

Com sua mente você tem a habilidade de formar
E para transmitir a energia do pensamento para o vasto desconhecido
Você fecha seus olhos e concentre-se
Junto que é a maneira
Para enviar uma mensagem
Nos declaramos, "O dia mundial do contato"

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Sobre Alma

E mais uma vez nos deparamos com a visão da morte nas músicas do Mägo. Só que desta vez é uma visão bem diferente, uma visão muito positiva, é muito parecida com a visão que eu tenho da morte.

"Não se trata de uma contagem regressiva
É um outro ciclo mais
É um começo, não o fim"


Como a letra mesmo coloca, a morte não é o fim, e sim um novo começo, uma libertação. A libertação do seu corpo físico, da dor, do sofrimento. E o mais interessante nessa letra é a existência da alma, e na vida eterna da mesma, mas não só na forma humana, mas também na forma de plantas, animais e até dos quatro elementos fundamentais.

"É tão difícil de saber
Que seu corpo também
Existe data de validade"


Pra mim, aceitar a morte não é difícil, eu tenho mais problemas com a dor, mais a maioria das pessoas encaram a morte como um fim definitivo, um carma que a humanidade carrega, uma coisa quase que inaceitável, quando é totalmente o contrário! A morte é uma dádiva, um novo começo, uma coisa muito bonita dependendo do ponto de vista.

Mas por outro lado, qual é a vantagem de se viver eternamente em uma única forma? Em um único corpo? Vendo o sofrimento dos outros e o caos em que estamos vivendo? Eu teria orgulho de viver eternamente se isso mudasse, e se eu fosse um pouco mais masoquista e malvada, eu viveria eternamente pra ver o sofrimento do ser repugnante que a humanidade se tornou.

"Minha alma hoje quer voar
Ser água, ser brisa do mar
E ser a flor em teu jardim
Subindo chegue até você."


E como Mägo colocou, eu quero ser brisa, quero ser mar, quero ser livre, quero retornar a Gaia, assim como um filho volta ao lar depois de uma longa guerra.

Eu até tenho teorias bem aceitáveis sobre a vida eterna (de forma física), mas isso é papo pra outra hora. A letra mostra uma forma muito bonita de ver a morte, até mesmo o pós-morte e a vida eterna na forma espiritual, porque o corpo físico é apenas um vaso, uma casca, que um dia vai desaparecer.

Pra mim acabo, eu usei todo o meu lado espírita nisso, e de certa forma, eu sempre acreditei no que o Mägo transmitiu nessa música.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Brisas de Outono Pt. V

O que realmente aconteceu? Tudo parecia uma realidade ilusória e ao mesmo tempo uma ilusão real. Já não sabia distinguir o real da ilusão, o certo do errado, nem as cores vivas da indumentária das crianças do alaranjado contagiante do outono. A melodia tornou-se um caos. Tanto a da canção como a da vida. Vida que ganhou novo ritmo – meu coração se encantava novamente – a melodia estava de volta. Do horizonte as brisas serpentavam e rodopiavam em minha direção, estavam intactas, triunfantes. Lá ao fundo as nuvens negras-metálicas dissipavam e davam lugar ao céu azulado típico de outono, as nuvens pareciam abatidas e seus ventos não sopravam mais. Além da linha do horizonte as brisas haviam ensinado o certo aos ventos errantes.
O relógio no parapeito ao lado da minha caixa de remédios voltou a tiquetaquear quando a música novamente se acalmou. Agora, alguns minutos depois, não tenho certeza se ele realmente parara ou se com toda a agitação do momento e o presente que a canção fornecia alimentando a atmosfera de trilha sonora, me impedia de ouvi-lo.
As brisas sopravam lentas e gostosamente confortáveis. Arrepiei-me novamente. Elas passaram por mim e acalmaram-me de todo, meu coração sentiu-se tão encantado que gemeu de prazer.
A canção soava outonal e perfeitamente adequada à cena. Os vizinhos que saíram para ver como seus filhos estavam após a ventania pareciam se encantar assim como eu. As árvores nuas, com seus galhos gargalhando às cócegas de brisa, e todas as folhas reproduzindo um espetacular tapete laranja, por vezes, subindo e farfalhando levemente ao ritmo da canção, ao embalo das brisas. Todos olhavam encantados.
Continuava na cadeira de balanço, agora com uma mão no peito e outra ligando o lap-top, não poderia deixar de registrar uns dos melhores minutos da minha vida.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

terça-feira, 14 de outubro de 2008

A Bolha pode Explodir?

A BOLHA FINANCEIRA PODE EXPLODIR
Que pensaria disso tudo um visitante de fora da Terra?

Um Etê, pequeno visitante do tamanho de um colibri, serzinho alado e luminoso chegado dos mundos da luz tentou aproximar-se de um menino triste que está com fome aqui na Terra (não há muitos, né?). Cantou, fez piruetas no ar, sumiu e reapareceu, espalhou estrelinhas, atirou pétalas de flores, produziu perfumes, e por fim descobriu que o menino fala, entende, ouve. Achou as palavras e perguntou:
- Está com fome? Que é isso?
- Quero comida! Me acostumaram a comer e agora falta porque há uma crise com a gente grande...
- Que é comida?
- É coisa gostosa que eu ponho na boca, mastigo e passo para a barriga que enche e eu fico satisfeito.
O etezinho de luz viu uma fruta em algum lugar, bonita, perfumada, calculou os líquidos do corpo do menino e os da fruta e viu que eram iguais, trouxe e lhe deu. Ele comeu. O visitante analisou o caminho do suco e viu que nenhuma célula do corpo quis nada, tudo seguiu para sair pela pele, pela urina, pelo intestino, viu que o menino não achou tão bom jogar tudo pra fora, mas jogou...
- Deve ser só mesmo para dar satisfação...
Ficou observando. O menino correu, brincou, nadou, pulou, cantou com outros meninos, pegou uma latinha com água e sabão, soprou e uma linda bolha colorida cresceu... soprou mais e ela explodiu. O menino achou bonito e riu satisfeito também. Voltou a pedir comida.
- Que seres sem sentido! A bolha de ar solta o ar que tem de mais e ele acha bom! Mas se é ele que tem que soltar o que comeu, acha ruim! Será que precisa explodir?

Daí chegou a um campo de golfe e gostou do ambiente feliz, a natureza, gente grande brincando com bolinha e observou bem as regras:
- Que interessante! As bolinhas voltam todas à cesta e quando jogam pessoas de capacidades diferentes, o mais fraco começa com alguns pontos a mais para poder competir. Parece uma raça de gente equilibrada!

O etezinho continuou agora em busca da tal crise da gente grande. Achou os grandes conversando de negócios e ficou olhando:
- Que brinquedo esquisito! Vou aprender esse jogo também. Primeiro fabricam coisas - roupa, comida, veículos, combustível, quanta coisa! Já sei! Na troca de uns com os outros, também estão buscando mais prazer! E agora, esses números que escrevem no papel? Que é? "Dinheiro"? Ah! Estou entendendo! Esses números equivalem às coisas! São as coisas fingidas, de mentirinha! Cada um atribui um valor pequeno ao que lhe sobra. Lógico, assim pode trocar que alguém vai querer. E dá um valor grande ao que ele quer mas não tem. Mesmo que não seja tão necessário. É como o joguinho do menino, para dar prazer! Aí acaba sobrando nesses escritos muito valor como na bolha de sabão que vai crescendo e fica grande e colorida e dá prazer!

O etezinho estava observando quando ouve a gritaria:
- Vai explodir! Que grande calamidade! Não gira mais para aumentar os dinheiros!
- Não estou entendendo esse medo todo! Devia ser como a bolha de sabão e achar engraçado explodir! Ou como no golfe,devolver bolinhas e dar pontos aos que começam.
- Você não entendeu?! Já se vê que não é deste planeta! Veja se entende! Isto é valor acumulado que compra coisas e agora vai perder-se!
- Sim! Até aí entendi! Só não entendi por que motivo ficar triste por esvaziar a bolha, que é a coisa mais lógica que há: as coisas na troca sempre sobram valor!
- É que é uma calamidade! Não deu para continuar acumulando! As pessoas a quem emprestamos não têm mais dinheiro que os Bancos e os Governos foram tomando e enchendo a bolha aqui nos depósitos ! Essas pessoas não podem mais pagar o que contrataram e nós que emprestamos não vamos ter nosso valor de volta!
- Mas, criatura irracional, como foi que esse valor chegou aí?
- Porque deu lucro... Cresceu o valor sem parar...
- Se o acúmulo fosse de outra mercadoria que sobrasse, como se ajustaria o joguinho?
- O valor dessa coisa desaba e alguém que juntou demais perde!
- E alguém teria o direito de ficar triste?
- Fica triste, sim, porque perde, mas ele sabe que pode perder... É regra do jogo.

- E por que então quem tem só números que representam coisas terá o direito de só crescer sem nunca perder? Se sua mercadoria dinheiro está sobrando, também você deve perder. É uma questão de acertar as regras do joguinho e ninguém vai ter que ficar apavorado! Por que não aplica a regra do golfe e dá aos competidores fracos alguns pontos a mais a cada começo do jogo? Afinal, o menino devolve o ar da sua bolha de sabão ao ar e acha bonito e divertido e tudo fica certo. Ou será que vocês querem blindar as bolhas de sabão? Ou acham certo dar prazer de impedir o prazer dos demais, quando é apenas faz-de-conta de que esses números são algo em vez de ser apenas representação? Vomitem esse engulho de volta, a doença acaba e tudo se acerta!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Álvaro Diogo - Nota Política

Nossa cidade vem crescendo vertiginosamente, e já espera-se que daqui 4 anos - nas eleições que serão tão complicadas e cheias de reviravoltas como as que acabamos de presenciar - já teremos 200 mil eleitores e um possível segundo turno.
A briga pela cadeira da prefeitura estava centrada em dois candidatos que já tiveram a oportunidade de sentar na mesma. Um ficou durante 8 anos, tucano, eletizado, sua mulher é deputada estadual e carrega alguns processos nas costas, o outro está atualmente no comando, de um partido socialista com sua vice petista, tem uma preocupação maior com a parte pobre da cidade, já foi deputado federal, e na última semana de campanha seus processos explodem na mídia local.
Bom, tudo indicava uma briga disputadíssima, quem acompanhava os jornais e as campanhas na rua tinha a mesma impressão, mas nas urnas o resultado foi bem diferente do que o esperado e o vencedor foi eleito com pouco mais de 50% dos votos, com uma larga vantagem do segundo colocado com 36%. Os outros 3 candidatos não tiveram tanta expressão de votos, um era tido como o "ladrão de votos", e os outros 2, esquerdistas, não tinham nem a ciência de suas candidaturas da população.
Dr. Evilásio foi reeleito, e todos esperamos que faça bem mais proveito desses 8 anos que a cidade lhe deu de governar do que seu antecessor.
Vamos falar agora da câmara de vereadores, que passou por uma bela renovação.
Primeiro vamos falar daqueles que saíram. Olympio Savazzi Jr. (PSDB) deixa a câmara após 2 mandatos consecutivos, Queiroz (PV) que tem entrado e saído da câmara, esse foi o ano de sair, Engenheiro Nei, apesar de ter sido o mais votado do PTB, seu partido não alcançou o coeficiente elitoral, Dr. Mauricio André (DEM) saiu como vice do Fernando e perdeu sua cadeira, Professor Moreira (PT) foi bem votado mas seu partido fez apenas duas cadeiras e ele ficou como 1° suplente.
Agora seguimos com os 13 vereadores que estarão nos próximos anos conosco.
Eloi, peemedebista, mais votado pela terceira vez na cidade e assumindo seu quinto mandato; Olívio Nobrega, opositor ao governo Evilásio, vai agora para seu sexto mandato. Ambos já deviam ter caído há tempos, concordemos que no mundo da política os vereadores são os de cargos mais baixos, todos gostamos de ser promovidos, então tem coisa aí, ou o trabalho realizado não é bom o suficiente pra se subir de posição, ou continuar aí em baixo é suficiente, gostaria de entender...
Aprígio, terceiro mais votado e caminhando pro segundo mandato e com muitos pela frente, já que o povo não consegue diferenciar seu cargo de político com o de empreendedor que ergueu diversas torres de apartamentos à preço de custo, foi também um dos únicos que teve votação maior que a da eleição passada, já que esse ano contamos com 240 candidatos, um número suficiente grande pra diluir os votos entre os candidatos pequenos. Outro candidato que teve votação maior que a última eleição foi Natal, que diferente da explicação que podemos dar do Vida Nova ao aprígio, não sei de nada que tenha feito ele ter essa votação, nem de ter entrado, já que ele estava cotado entre aqueles que sairiam esse ano.
Paulo Félix que também tem um grupo de moradia vai para o sexto mandato e já criou raízes na câmara.
Agora chegou a hora das caras novas. Macário foi suplente durante a última gestão pelo PT e entra depois de uma forte briga por votos dentro do partido. Alexandre Depiere teve muitas fichas do prefeito para concorrer e fez o que todos esperavam, foi o mais votado pelo PSB. Outro candidato que estava cotado para entrar é Carlos Andrade, que estava a frente da Secretaria de Transportes e que também já foi vereador na cidade entre os anos 2000 e 2004, entrou como o mais votado do PV quase desbancando Valdevan Noventa, mas desse falamos daqui a pouco.
Wagner Luiz Eckstein foi presenteado com a oportunidade de continuar seu trabalho na cidade, esperavámos uma votação mais expressiva, mas todos os candidatos caíram, abrindo exceção ao Aprígio e ao Natal.
Outro peixinho do Evilásio que conseguiu uma cadeira foi Arnaldo da Imobiliária, PSB está com peso na câmara esse ano. Valdevan Noventa entrou raspando, mas entrou. Sua fama não é das melhores pelo que ouvi, assim como Carlinhos do Leme que quase entra. Este é seu segundo mandato pelo PV, agora o que foi feito pelo "verde" da cidade...
Marco Porta, pastor, campanha mínima e força dentro das igrejas evangélicas, é primeiro suplente de outro pastor que é deputado e parece que vai deixar a cadeira, então espera-se que ele não fique até o final do mandato e o primeiro suplente Valter Paulo, se não me engano, irá assumir aqui no Taboão.
E finalmente a zebra da rodada, Cido da Yafarma, ninguém nunca ouviu falar nele, mas eles está lá, muitos candidatos tiveram mais votos que ele, mas o quociente de sua coligação foi alto e o pôs lá, assim como colocou o Engenheiro Nei na última eleição.

Bom pessoal, agora todos já sabemos quem está lá e já sabemos de quem cobrar, cobrar benefícios aos nossos bairros e não materiais de construção. A democracia brasileira é muito bela e boa na teoria, mas falta muito pra ser tão boa na prática e grande parte do erro vem da população que nem tem ciência de como as coisas funcionam ou deveriam funcionar. Temos que marcar um dia pra visitar uma seção na câmara e conhecer nossos vereadores mais de perto.
É isso aí, esse foi meu primeiro artigo, torço para que tenham gostado e espero escrever muitos mais assim como ler muitos seus também.

Brisas de Outono Pt. IV

Ouvi o estalar da brasa na lareira. O relógio parara, depois de tantos anos em funcionamento normal. A música presenteava o ambiente com uma atmosfera de filme. E não de muito longe ouvi um trovão.
Impossível! A tarde estava com um límpido e sereno céu azul anil.
Avistei ao longe nuvens negras-metálicas e uma forte ventania abalou a estrutura da casa, desfez toda a magia que estava no ar, assustou as crianças fazendo-as tremer de frio, e o zumbir do vento impediu-me, por instantes, de ouvir a canção. Minha alma enfurecia-se.
Ao pé dos majestosos ventos, vi o motivo de soprarem em tom de vingança. O redemoinho agora a pouco expulso de sua diversão – um tanto sádica – de atormentar o descanso das folhas, estava ali girando em tom superior, soprando blasfêmias contra as brisas.
Um duelo injusto. O pequeno redemoinho me dava nojo por ser tão cruel, se eu pudesse teria feito algo para impedir o início do acerto de contas, que estava mais pra mimo da cria dos ventos; mas me mover era algo que estava muito longe diante de toda essa excitação.
Os ventos investiram contra as brisas, fazendo o maior barulho e destelhando as casas que estavam no caminho. As brisas atordoadas por serem carregadas e prensadas contra um muro do outro lado da rua, que agora a pouco as crianças brincavam defronte ele, serpenteavam debilmente e ao recobrarem a consciência foram logo surpreendidas por outro ataque, mas deste houve uma esquiva inesperada e um lance aos céus. Elas pareciam querer evitar danos à rua e principalmente às folhas que ali descansavam. Minha guria não estava mais em brisa, ambas agora, lado a lado, sopravam ao ritmo da batalha, e a música parecia buscar acompanhamento para essa gélida confusão. Minha guria teria partido novamente?
Algumas folhas já podiam ser vistas despedaçadas sobre os carros ou partidas ao meio na sarjeta. Isso me aspirava mais rancor quanto ao redemoinho e seus parceiros de baderna.
Lá em cima nos céus a batalha continuou. E sem muito soprar ou uivar os ventos aniquilaram as brisas. A magia se quebrou. E com ela até a doce melodia do rádio parou de soar. E como uma volta olímpica, os ventos circundaram a arena na qual ouve a luta, impiedosa e injusta, e passaram em frente minha janela fazendo tudo voar e sacolejar.
O fogo se apagou e a janela se fechou. Levantei-me descrente de tudo aquilo que se passou. A energia voltará e o rádio sozinho pôs-se a tocar a mesma canção, apenas alguns segundos adiante de onde havia sido interrompida.
Avivei rapidamente o fogo, alimentei com novas achas, abri a janela e pus-me a sentar novamente na cadeira de balanço e observar a rua. O berreiro do vento ainda atormentava meus ouvidos e minha alma sentia o frio da perda. Como era possível, as brisas que tornaram deslumbrantes alguns minutos da minha tarde haviam desaparecido.
Todos os vizinhos colocando a cabeça janela a fora, poucos se arriscavam a sair. Parecia que um tornado havia passado por ali.
A esperança já ia se esvaindo, mas como o autor da bela canção que ainda tocava meu coração já dizia: “A última gota de esperança sempre é infinita”. Ao recordar da frase recordei novamente da noite em que todas as gotas de esperança em mim fugiram do compasso da minha vida melodiosa, e restou apenas a última gota. A última gota que aguardava a hora de encontrar novamente minha guria. Eu a vi novamente há alguns segundos, como uma ilusão, mas eu preciso sentir seu calor, preciso lhe tocar...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Resultado Eleições 2008 - Taboão da Serra

CANDIDATOS A PREFEITO
TABOÃO DA SERRA

Votos 152.663 Eleitorado 178.017 Seções 431
Votos Válidos 133.246 Apurado 178.017 Totalizadas 431
Nulos 10.739 Não Apurado 0 Não Totalizadas 0
em Branco 8.678 Comparecimento 152.663

Seq. Candidato Votação % Válidos
1 40 - DR. EVILÁSIO (PSB) 69.067 51,83
2 45 - FERNANDO FERNANDES (PSDB) 49.089 36,84
3 14 - ARLETE SILVA (PTB) 11.581 8,69
4 12 - DR. KHALED (PDT) 2.864 2,15
5 50 - PROFESSOR MIGUEL (PSOL) 645 0,48



CANDIDATOS A VEREADOR
TABOÃO DA SERRA

Votos 152.663 Eleitorado 178.017 Seções 431
Votos Válidos 137.688 Apurado 178.017 Totalizadas 431
Nulos 5.582 Não Apurado 0 Não Totalizadas 0
em Branco 9.393 Comparecimento 152.663

Seq. Candidato Partidos Votação % Válidos
1 15655 - ELOI PMDB 3.858 2,80
2 22671 - OLÍVIO NÓBREGA PR 3.025 2,20
3 10123 - APRÍGIO DA VIDA NOVA PRB 2.961 2,15
4 11111 - NATAL PP 2.879 2,09
5 45747 - PAULO FÉLIX PSDB 2.781 2,02
6 13321 - MACARIO PT 2.689 1,95
7 40000 - DR. ALEXANDRE DEPIERI PSB 2.654 1,93
8 43123 - CARLOS ANDRADE PV 2.634 1,91
9 13999 - WAGNER ECKSTEIN PT 2.472 1,80
10 40400 - ARNALDO DA IMOBILIÁRIA PSB 2.293 1,67
11 43690 - VALDEVAN NOVENTA PV 2.139 1,55
12 40450 - MARCO PORTA PSB 1.759 1,28
13 25100 - CIDO DA YA FARMA DEM 1.550 1,13

Brisas de Outono Pt. III

Encantado. Meu coração se encantava mais e mais com o rodopiar incansável das... Brisa se cansa? Uma brisa corta o mundo gelando ou aquecendo diversas almas, contando diversas estórias, de diversas partes do globo, poderia ela cansar e descansar ao tronco de uma árvore? Bom, se as brisas se cansam, as que eu presenciava a rodopiar eram magicamente incansáveis. Espero não esquecer dessa dúvida, quem sabe Camus possa me ajudar a responder quando encontrá-lo daqui a algum tempo passeando pelo Jardim do Éden...
As crianças contemplavam o vôo das folhas alaranjadas. A saia verde deixava um rastro luminoso, o mesmo acontecia com a bermuda amarelada e o chinelo azul.
Num espanto notei que os rastros luminosos criavam formas geométricas no ar. As folhas voavam agora por entre círculos e triângulos retângulos coloridos. E surgindo e escondendo-se entre todas as luzes também via criaturas, sim nesse momento senti calafrios, não de prazer, mas de espanto. Entre as cores brasileiras, Curupira assobiava recostado ora no muro, ora em cima da árvore; Iara mergulhava nos céus e Boitatá corria como o fogo-fátuo corre atrás do curioso que se arrisca a entrar no pântano. Mas a presença deles foi instantânea e logo as cores e luzes reinavam novamente.
Não demorou muito, as três cores que me eram muito familiares formavam as exatas formas da bandeira que tremulava lá longe, além mar, no Distrito Federal. Um retângulo verde dava base às peraltices das folhas a voar. O amarelo correu por entre as casas vizinhas e num salto caiu como um losango ouro no fundo verde amazônico. O azul ondulava e dava a impressão das crianças estarem a nadar, mas logo tomou forma de um perfeito círculo e meteu-se nas duas formas já em posição. Vi o mais belo jogo de luzes e cores sobre o telhado vizinho, e as crianças pareciam nem notar de tão entretidas que estavam sobre o domínio das folhas. Não acreditei. Por um momento tudo parecia um sonho, não podia ser real. As brisas que rodopiavam entre as cabeças das crianças serpentearam vertiginosamente até a linha do horizonte e voltaram tão rápido quanto a ida e mergulharam no azul do mar. No azul da bandeira. E lá tomou a imagem e o sorriso da minha guria - assim sempre a chamei desde de que nos conhecemos... - Ah! Bons tempos aqueles.
Fez-me um gesto, como se me pedisse paciência. Fiquei sem entender. Como era possível? O mesmo olhar, as rugas estavam em seus devidos lugares e agora junto ao hálito de liberdade senti o aroma de vinagre.
Minha guria sempre gostara de vinagre em todos os tipos de pratos – isso lhe dava certa peculiaridade divertida, mas devo confessar que por vezes tirava meu apetite –, então não poderia faltar na macarronada. E foi exatamente durante uma refeição noturna, uma macarronada temperada com vinagre que ela veio a falecer. Um misterioso infarto súbito.

sábado, 4 de outubro de 2008

Concertos matinais a preço popular

Em outubro, a série de concertos matinais a preço popular na Sala São Paulo
conta com apresentações em três domingos consecutivos, às 11h00.

Por R$ 2 o público pode apreciar obras do repertório sinfônico e coral de diversos períodos. A programação da série traz neste mês uma das mais populares composições de Rossini, um poema sinfônico de Gershwin e o Réquiem de Duruflé.

No dia 12 de outubro (feriado), a Orquestra Sinfônica Municipal de Santos, regida pelo maestro Luís Gustavo Petri, abre a série de matinais do mês. A orquestra interpreta a abertura de O Barbeiro de Sevilha, do compositor italiano
Gioacchino Rossini e a Sinfonia nº 9 em mi menor Op.95 – Do novo Mundo, do tcheco Antonín Dvorák.

No dia 19 de outubro, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp apresenta, sob a batuta do chileno Victor Hugo Toro, a abertura de Russlan e Ludmila, de Mikhail Glinka, a Serenata em Mi maior de Dvorák e Um Americano em Paris, poema sinfônico do compositor George Gershwin que em 1951 serviu como inspiração para o filme homônimo de Vincent Minelli.

No dia 26 de outubro o Coro de Câmara da Osesp apresenta, sob regência de
Naomi Munakata, o Réquiem do francês Maurice Duruflé. A récita conta com solos da mezzo soprano Edineia D’Oliveira, do baixo-barítono Francisco Meira e com a participação de Luiz Daniel Sales (violoncelo) e Nelson Silva (órgão).

Concertos Matinais

Sala São Paulo

11h00

R$ 2

(Programação e datas disponíveis em nosso site, nos programas de bolso distribuídos na Sala São Paulo ou pelo telefone 11 3223 3966)

Ingressos à venda a partir da segunda-feira anterior ao concerto, na bilheteria da Sala São Paulohttp://www.ingressorapido.com.br/ / 11 4003 1212).

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Brisas de Outono Pt. II

Uma nova brisa chegou de surpresa arrepiando-me a nuca. A porta dos fundos estava aberta. Senti novamente a sensação de prazer e nostalgia, que me trazia lembranças da pátria querida.
O toque n’alma de ambas as brisas, completaram meu espírito, me elevando ainda mais a melodia da minha vida. Completaram a guria do meu coração que corria bipartida enfeitiçando e enaltecendo a paisagem.
Aquela cena tão especial, jamais vista por olhos descrentes, me tocava profundamente ao som da canção que meus ouvidos forçosamente apurados sorviam. Um outono perfeito para alcançar a paz eterna.
A chegada da nova brisa, tão terna e tropical quanto a outra, avivava lembranças da terra onde canta o sabiá.
E as brisas agora serpenteavam sem direção, livres de qualquer métrica que um dia possa ter aprisionado poetas ou músicos. Serpenteavam de cima pra baixo e de um lado pra outro, causando a mais calorosa confusão entre as folhas que não sabiam nem mais onde estavam de tanto rodopiar, cair e voar. Liberdade! Tocavam os céus, era possível ver a alegria das folhas, e mais estonteante ainda eram os sorrisos das crianças que se encantavam ao ver a liberdade em tom alaranjado e sentir o frescor aconchegante e caloroso das Brisas de Outono, que faziam jus a suas indumentárias.
Emocionei-me, e ainda me emociono ao lembrar, mesmo tão poucos minutos depois. Toda aquela confusão, todos aqueles sorrisos agitados, uma brincadeira já quase extinta e toda a sensação de liberdade em tão pouco tempo, em tão fração de melodia. Meu coração se encantava.
Obedeci ao que a canção pedia, respirei fundo e cantei aquele acróstico no melhor timbre e tom que nunca poderia alcançar em outonos normais:

“Brisa que faz sonho se realizar
Rodopia pelo ares sem se cansar
Imagine como uma brisa roda o mundo inteiro
Sábias estórias ela pode te contar
Assim que a ventania terminar este berreiro...”

Ah! Ao respirar fundo traguei o hálito selvagem de liberdade que perfumava minha sala, minha casa, a rua e não sendo exagero, talvez o país estivesse com a essência brasileira. Sim, agora mais do que nunca tenho certeza: as brisas eram da terra além mar chamada Brasil.
Como me fez bem soltar a voz. Estava tão excitado com tudo aquilo que vivenciava, sem contar toda a sensação de nostalgia que me trouxe boas recordações. Parecia um sonho. Sim! Um sonho de sonhador, mas ainda assim, um sonho.
Toda a magia em laranja profundo, todas as folhas a planar, as crianças a se divertirem e eu a viver um sonho de outono. Camus estava certo: “Outono é outra primavera: cada folha uma flor”. Ouvi essa frase quando passeava com minha avó por essas bandas, há muito tempo, era ainda uma criança. Ouvi de um mendigo que perambulava no parque com alguns livros debaixo do braço. Sei pouco sobre o autor da frase, creio que tenha vivido por aqui no milênio passado, por volta dos anos 40 e 50. O mendigo lhe adorava e parecia ter todas as suas frases na ponta da língua. Mas essa me chamou mais a atenção. Tanto que me lembro dela até hoje, e quem tem muitos anos a carregar como fardo sabe o quanto é difícil fazer a memória trabalhar. Pois bem, era minha realidade: cada folha uma flor. As mais belas flores que minhas dezenas de primaveras vividas não podiam sequer igualar em beleza e encantamento.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Irmãos

_ De vez em quando eu penso neles...
_ Quem?
_ Nos espermatozóides...
_ De vez em quando você pensa em seus espermatozóides?
_ No meus, não. Nos do meu pai.
_ Você está bêbado.
_ Na noite em que fui concebido...suponho que tenha sido uma noite... eu era um entre milhões de espermatozóides. Mas só eu cheguei ao óvulo da mamãe. Ou seria bilhões?
_ Acho que é óvulo mesmo.
_ Não... Os espermatozóides. São milhões ou bilhões?
_ Ahn.. .Não sei.
_ Não importa. Milhões, bilhões. Só eu me criei, entende? Por acaso. Isso é mais assombroso. A gratuidade da coisa. Havia milhões, bilhões de espermatozóides junto comigo e só eu, entende?, só eu fecundei o óvulo. Não é assombroso?
_ É.
_ Você acha mesmo?
_ Acho.
_ Podia ser qualquer um, mas fui eu. Por acaso.
_ Amendoim?
_ Hein? Obrigado. Agora, me diga. Por que eu? A gratuidade da coisa. Só eu fecundei o óvulo, virei feto, nasci, me criei e estou aqui, neste bar, de gravata, bebendo. Agora me diga, o que é isso?
_ É como você diz. A gratuidade da coisa.
_ Não, não. Isso que estou bebendo.
_ É, ahn, uísque.
_ Uísque. Pois então. Aí está.
_ Ô Cléo, vê outro aqui. O rapaz está precisando.
_ Um brinde!
_ Um brinde.
_ A eles!
_ Quem?
_ Aos espermatozóides que não chegaram ao óvulo da mamãe. Aos companheiros. Aos bravos que cumpriram sua missão e não vieram para comemorar. Aos que perderam a viagem. Aos meus irmãos!
_ Aos meus irmãos!
_ MEUS irmãos. Você não estava lá.
_ Aos seus irmãos!
_ Aos milhões, bilhões que se sacrificaram para que eu pudesse viver.
_ Salve.
_ Agora me diga uma coisa.
_ Duas. Digo duas.
_ Cada espermatozóide é uma pessoa diferente, certo? Quer dizer. Em outras palavras. Se outro espermatozóide tivesse completado a viagem, não seria eu aqui. Ou seria?
_ Depende.
_ Não seria. Seria outra pessoa. Outro nariz, outras idéias. Talvez até torcesse pelo América. Uma mulher! Podia ser uma mulher. Certo?
_ Mulher? Ah, não vamos exagerar...
_ Então, imagina o seguinte. Pense bem. Amendoim.
_ Amendoim. Estou pensando nele. Amendoim.
_ Não. Me passe o amendoim e pense no seguinte. Se entre os espermatozóides que me acompanharam, e que não chegara ao óvulo, estava o cara que ia descobrir a cura do câncer? Hein? Hein?
_ Certo.
_ Mas, em vez dele, eu é que cheguei. Por acaso. Ou podia ser uma mulher. Uma soprano de fama internacional. Em vez disso, deu eu. Veja a minha responsabilidade.
_ Acho que você está sendo radical.
_ Não. Imagine se em vez do espermatozóide que se transformou no Jânio Quadros, tivesse dado outro. A história do Brasil seria completamente diferente! É ou não é?
_ Mais ou menos.
_ Pois então. Eu me sinto culpado, entende? Acho que eu devia, sei lá. Ter feito mais da minha vida. Em honra a eles. Eu estou representando milhões, bilhões de espermatozóides, cada um uma pessoa em potencial. E o que é que eu fiz da minha vida?
_ E se fosse um bandido?
_ Como?
_ Se, em vez de você, o espermatozóide que tivesse dado certo fosse um assassino, um mau-caráter. Não quero falar dos espermatozóides do seu pai, mas num grupo de milhões sempre tem uma ovelha estragada. Uma maçã negra...
_ Você acha mesmo?
_ Acho.
_ Sei lá.
_ E outra coisa. O que passou, passou. Não pense mais nisso.
_ Mas eu penso. De vez em quando eu penso. Os meus irmãos que não nasceram. Que nomes eles teriam? Ana, Aline, Luiz, Jéssica, Joseph Climber...
_ Marco Antônio...
_ Marco Antônio... Imagine, um deles podia ser o ponta-direita que o Brasil precisava em 74. Eu me sinto culpado. Você não se sente culpado?
_ Bom, eu tenho 11 irmãos.
_ Aí é diferente.
_ Por quê?
_ Não sei. Só sei que entre milhões, bilhões de espermatozóides, todos com os mesmos direitos, só eu me criei. Por acaso. Agora me diga, o que é isso?
_ É uísque.
_ Não. É a gratuidade da coisa.
_ Não sei...
_ Você está bêbado.

(Luiz Fernando Verissimo)

Michael Moore: "Estamos assistindo ao maior roubo da história deste país."

"...Estamos assistindo ao maior roubo da história deste país. Não usaram armas mas já fizeram 300 milhões de reféns..."

O polêmico norte-americano Michael Moore fez declarações essa semana sobre o pequeno investimento que países ricos injetaram na economia para resgatar bancos, seguradoras e afins que estavam a quebrar. Dêem uma conferida:


"Depois de meterem ao bolso milhares de milhões fruto da negociata da guerra, depois de encherem os bolsos às petrolíferas, Bush e os seus amiguinhos estão a pilhar o Tesouro.
Tudo fazem para meter medo, para criar confusão e pânico para manterem os seus privilégios. Ninguém consegue explicar esta crise nem fornecer números exatos, nem mesmo o Secretário do Tesouro Paulson. Porém, todos gritam: pânico! recessão! depressão! gripe das aves! abelhas assassinas! É o fim do mundo! O fim do mundo para quem?
Nada no pacote de subsídios que Bush está a pedir para salvar a situação vai fazer baixar o preço da gasolina, nada vai impedir que percas a tua casa, nada te vai dar seguro de saúde. Aliás, se todos tivéssemos seguro de saúde universal, toda esta crise talvez não existisse.
Bush quer este pacote de subsídios para proteger a riqueza acumulada durante estes últimos 8 anos, para proteger os acionistas, para garantir que as mansões, os iates e o estilo de vida dos grandes acionistas continue intacto enquanto o resto da América sofre e luta para pagar as suas contas.
Vamos! Votemos contra a concessão deste pacote. Façamos com que os ricos sofram, desta vez. Eles que paguem a conta. Estamos gastando 400 milhões de dólares por dia na guerra do Iraque. Eles que acabem com a guerra já e poupem-nos milhões de dólares!"

É pessoal será a anunciada queda do capitalismo chegando? Marx deve estar fazendo figuinhas :)
Gostaria muito de manjar mais sobre economia pra entender realmente o que está acontecendo, mas o que sei é que antigas grandes potências estão enfraquecendo, novas estão surgindo, e tudo está acontecendo muito rápido, torcemos para que novas potências sejam mais preocupadas com o ambiente e com a desiguildade social, e que líderes pacifistas se ergam por um mundo melhor. Enquanto isso faremos nossa parte, e para isso deixo um link do Passe Livre: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2008/09/429525.shtml

Sobre La Conquista

Ótimo post o da Bárbara, gostei da interpretação que combinou exatamente com a minha inicial. Eu enquanto escutava e lia esta musica pela primeira vez com todas as atenções comecei a imaginar que nela (na musica) quem fala... e na minha conclusão parece ser justamente Gaia ! A analogia com a colonização brasileira é interessante, comparada a colonização de Gaia. Bem, a Bah usou a colonização brasileira, o Talaio ve os mesmos versos como a colonização espanmhola. Eu vejo como a colonização de Gaia, propriamente dita, a citação como navegantes é claro, dada a influência de seu país e sua cultura, mas ainda assim referindo-se a Gaia. Assim como muitas formas de arte expressam muito sobre a cultura de quem as criou, exemplo disto o Star Wars, onde os gestos e cumprimentos de Darth Vader lembram a de Hitler (se eu não me engano.. hehe, acho que é isso, espero não estar falando bobagem, mas sei que os cumprimentos dele se referem a alguém do gênero XD), ou as HQ's da Marvel que se rendem a cultura que "pode" transmitir nos EUA... etc, há sempre influências, mas assunto do album é Gaia, então creio que à ela quem se referem.

Nossas roupas = materias para extração
É uma boa associação, bem observada pelo Talaio. A letra nos remete a mais de 1 interpretação, tanto esta que destaquei, como a que o Talaio disse, a respeito dos porcos e imundo fedidos vestidos com roupas de meses e os Índios pelados.

A respeito da ignorância e estupidez religiosa o Talaio ja falou bem, concordo plenamente e creio que não há o que adicionar.
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