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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Comum a todos Ou Comunismo?

Por Felipe Cruz do Peleja Cultural

Ouso acreditar num mundo utópico. Onde a pessoas sejam socialmente iguais e humanamente diferentes e, portanto livres.

Em que elas possam realizar aquilo que gostem de fazer. E não aquilo que sejam obrigadas a fazer.

Um lugar em que as pessoas possam ser elas mesmas sem mentiras pra si. E, consequentemente, que isso seja benéfico tanto a elas quanto à sociedade.
Sem a ideia pré-estabelecida pelos economistas clássicos que se aproveitam do viés que define a natureza do Homem como perversa.

Tal qual é pintada até os dias atuais por muitos (ou quase todos).
• A natureza humana é individualista.
• A natureza humana é egoísta,
• A natureza humana é por sua essência cruel.
• …

Prefiro pensar que o que faz do Homem individualista é o fato dele acreditar que ao educar seu filho, mostrar o que é certo e errado contando com que os outros pais também o façam, seja o suficiente para que do individual se desenvolvam bons frutos para a sociedade. Ou seja, se deparar com o conceito que educação, respeito, humildade, altruísmo e todas as “qualidades” e “benesses” sociais se fazem primeiramente em casa sem se preocupar com o que ocorre no exterior. Afinal, no que isso ajuda?

Prefiro acreditar que o Homem é egoísta por possuir algo em que ele crê ser de valor e, automaticamente, se envaidece de tê-lo. Logo, não pode esperar que outro a valorize tanto quanto ele. Ou que exista algo que a substitua.

Prefiro idear que o Homem é cruel em decorrência desse mercado capital ser uma extensão dessa suposta natureza humana em que o consumismo desenfreado submete o querer, o sonhar alto, o prosperar a qualquer custo.

Cria-se o sentimento de revolta. Por que ele merece ter aquilo que eu não posso ter? Ele realmente trabalhou mais do que eu pude por isso? Por que crer que existe um ser superior que dará o que todos merecem no tempo certo? Mas afinal, por que me fazem acreditar que não estou no tempo certo?
Perguntas que seriam extintas se houvesse o respeito mútuo, o bem estar social recíproco, as mesmas chances de caminhar sobre os obstáculos impostos pela vida.

E quando você disser que estou louco e que isso nunca será possível. Eu lhe respondo:

Ouso acreditar num mundo utópico. Onde a pessoas sejam socialmente iguais e humanamente diferentes e, portanto livres…

Um comentário:

Ana Claudia Albuquerque Ribeiro disse...

Perfeito!

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