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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Lorax: o defensor das árvores

Texto: Luciana Bender/ Foto: Divulgação 

Minha paixão por cinema estende-se por diversos âmbitos. A última ida às salinhas escuras rendeu muitas risadas, uma nova visão e uma admiração ainda maior pelo estúdio Illumination Entertainment, mesmo que produziu a adorável animação Meu malvado favorito.

Lorax definitivamente é um filme ecologicamente correto. A história é contada com uma cidade de plástico como pano de fundo. Pode parecer absurdo, mas nessa sociedade do futuro vendem-se garrafas com ar e árvores de plástico cada vez mais modernas.

A narrativa é contada de forma não-linear, o que muito me agrada, em cenas cada vez mais coloridas. Impossível não se encantar com um ursinho chamado Pimpolho, não sentir raiva de uma família interesseira e não querer entrar no time de Lorax, o defensor das árvores.

O roteiro narra a história de Umavez-ildo, um jovem que sai de casa em busca do sonho de produzir um sneed, produto inovador com muitas utilidades. Ao encontrar uma floresta repleta de trúfulas (árvore com folhas fofas, fortes e cheirosas) ele acaba cego pela ganância e no lugar de uma paisagem colorida, deixa apenas o cinza da destruição em seu lugar.

Com músicas divertidas (sim, é um musical), falas bem pensadas e um tema muito atual, o roteiro bate várias vezes na tecla do desmatamento e suas conseqüências. Impossível sair da sala e não se questionar sobre o futuro do planeta. 

E a crítica não se limita ao futuro do verde, mas cita também a postura das grandes empresas, que chegam a monopolizar determinados serviços em prol apenas do seu lucro e crescimento. Outro ponto a ser destacado é a plastificação da sociedade, que aceita pacificamente todas as mudanças e destruições, mas prefere acreditar que tudo está bem.


Com a máxima do filme: “A menos que você se importe de montão nada vai mudar. Não vai não!”, termino esse texto com consciência do que podemos, e devemos fazer.






2 comentários:

Luciana Bender disse...

E merece mais uma ida ao cinema!!

George Ruchlejmer disse...

Merece sim ... bacana que o filme mostra que precisou chegar ao nível de vender ar puro para verem que valia muito mais a pena ter uma arvore de verdade que produzia isso de graça...

#tenso!

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