--- Frase de Agora! ---
"A água é para os escolhidos
Mas como podemos esperar que sejamos nós..
... eu e você?"

Máquina do Tempo: Vaga Viva do Coletivo Ideia Nossa. A única vaga viva do lado de cá da ponte =) Vaga Viva do Ideia Nossa

Destaque da Semana: Onde está o sol que estava aqui?
Ladrões de sol, crise hídrica e êxodo rural

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Luis F. Verissimo x Luiz F. Veríssimo

Quem nunca recebeu textos engraçados/auto-ajuda/romanticos por e-mail? São tão bons, que a gente acaba repassando! Só que tem um problema... não sei como/porque as pessoas teimam em dizer que a autoria é do Luis Fernando Verissimo e todo mundo acredita. Fuçando aqui e alí, descobri uma comunidade chamada Luiz F. Veríssimo (Quase), onde eles fazem discussões sobre textos suspeitos e tentam descobrir o verdadeiro autor. Alguns exemplos de mal atribuições são: "Quase", "A Pessoa Errada", "Um Dia de Merda" (sry, Ge!), "Dar Não é Fazer Amor", "Depoimento Sobre as Drogas", "O Direito do Palavrão", "A Verdade Sobre Romeu e Julieta", "A Impontualidade do Amor", "Dez Coisas Que Levei Anos Para Aprender". Se receberem algum e-mail do genero, antes de repassar, tentem descobrir o verdadeiro autor! Afinal, esse Luiz Fernando Veríssimo (o falso) é um cara muito bom!
Agora, pra rir um pouco e quebrar um pouco a seriedade desses ultimos posts:

- Alô? Quem tá falando?
- Aqui é o ladrão.
- Desculpe, a telefonista deve ter se enganado, eu não queria falar com o dono do banco. Tem algum funcionário aí?
- Não, os funcionário tá tudo refém.
- Há, eu entendo. Afinal, eles trabalham quatorze horas por dia, ganham um salário ridículo, vivem levando esporro, mas não pedem demissão porque não encontram outro emprego, né? Vida difícil... mas será que eu não poderia dar uma palavrinha com um deles?
- Impossível. Eles tá tudo amordaçado.
- Foi o que pensei. Gestão moderna, né? Se fizerem qualquer crítica, vão pro olho da rua. Não haverá, então, algum chefe por aí?
- Claro que não mermão. Quanta inguinorânça! O chefe tá na cadeia, que é o lugar mais seguro pra se comandar assalto!
- Bom... Sabe o que que é? Eu tenho uma conta...
- Tamo levando tudo, ô bacana. O saldo da tua conta é zero!
- Não, isso eu já sabia. Eu sou professor! O que eu queria mesmo era uma informação sobre juro.
- Companheiro, eu sou um ladrão pé-de-chinelo. Meu negócio é pequeno. Assalto a banco, vez ou outra um seqüestro. Pra saber de juro é melhor tu ligá pra Brasília.
- Sei, sei. O senhor ta na informalidade, né? Também, com o preço que tão cobrando por um voto hoje em dia... mas, será que não podia fazerum favor pra mim? É que eu atrasei o pagamento do cartão e queria saber quanto vou pagar de taxa.
- Tu tá pensando que eu tô brincando? Isso é um assalto!
- Longe de mim pensar que o senhor está de brincadeira! Que é um assalto eu sei perfeitamente; ninguém no mundo cobra os juros que cobram no Brasil. Mas queria saber o número preciso: seis por cento, sete por cento?
- Eu acho que tu não tá entendendo, ô mané. Sou assaltante. Trabalho na base da intimidação e da chantagem, saca?
- Ah, já tava esperando. Você vai querer vender um seguro de vida ou um título de capitalização, né?
- Não...já falei...eu sou... Peraí bacana... hoje eu tô bonzinho e vou quebrar o teu galho.
(1 minuto depois)
- Alô? O sujeito aqui tá dizendo que é oito por cento ao mês.
- Puxa, que incrível!
- Incrivel por que? Tu achava que era menos?
- Não, achava que era mais ou menos isso mesmo. Tô impressionado é que, pela primeira vez na vida, eu consegui obter uma informação de uma empresa prestadora de serviço pelo telefone em menos de meia hora e sem ouvir 'Pour Elise'.
- Quer saber? Fui com a tua cara. Acabei de dar umas bordoadas no gerente e ele falou que vai te dar um desconto. Só vai te cobrar quatro por cento, tá ligado?
- Não acredito! E eu não vou ter que comprar nenhum produto do banco?
- Nadica de nada, já ta tudo acertado!
- Muito obrigado, meu senhor. Nunca fui tratado dessa...(De repente, ouvem-se tiros, gritos)
- Ih, sujou! Puliça!
- Polícia? Que polícia? Alô? Alô?
(sinal de ocupado)
- Droga! Maldito Estado: quando o negócio começa a funcionar, entra o Governo e caga tudo!

(Luiz Fernando Veríssimo)

2 comentários:

Brú disse...

Aproveitando o texto para prestar esclarecimentos!

Meninos, esses ultimos meses foram meses bem dificeis pra mim, problemas familiares, saude, trabalho. Por isso venho por meio desse post justificar minha ausencia. Bem nao conheço a todos que participam do blog, peço desculpas pelo "chá de sumiço", estou organizando algumas coisas, e logo vou voltar a ler e a postar comentarios não só aqui como no meu blog com maior frequencia!; Aos meninos que me conhecem e conviveram bastante tempo cmg, me perdoem mais ainda. E quem quiser dar uma conferida do no meu blog, terá alguns posts , explicando o porque do chá de sumiço! Agradeço antecipadamente a atencao de todos! Bjos. Bru

George Ruchlejmer disse...

"sry, Ge!" é mancada, porque o Y ? .. pow, ta mó longe do R então nem tenta justificar, haha

Em fim, um Z ali, um Í aqui, quem nota? xD .... mas ta certo, ótimo post, esse também é bem divertido. Bela crítica ao governo rsrs

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