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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Resultados da CONFECOM

A CONFECOM esteve presente timidamente aqui no blog.

Mesmo comigo acompanhando on-line intensamente não pude apronfudar mais no tema por falta de tempo, assim como não consegui participar pessoalmente das conferências, mas outras virão e um Ideia Nossa maior e mais fortalecido também e quem sabe não entramos nessa discussão também?

Deixo uma notícia do Blog do Planalto pra vocês ficarem por dentro do assunto.

Boa leitura!

Álvaro Diogo "Compartilhe suas ideias"
http://www.ideianossa.blogspot.com - http://www.twitter.com/alvarodiogo

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Confecom pode servir de base para projetos no Congresso

O resultado da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, que será realizada entre 14 e 17 de dezembro em Brasília, poderá servir de base para projetos a serem apresentados no Congresso Nacional, afirmou Celso Schröder, vice-presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e membro da Comissão Organizadora Nacional da conferência.
“Nosso papel é negociar o máximo possível, para que o governo depois identifique o grau de adesão em torno de determinados assuntos. E para que possamos apresentar o resultado das discussões ao Congresso, para que isso vire projetos, por exemplo”, afirmou Schröder, que também é coordenador do Fórum Nacional pela Democratização da Informação (FNDC) e presidente da Federação dos Jornalistas da América Latina e do Caribe (Fepalc), em entrevista ao Boletim Confecom, que o Blog do Planalto reproduz.
Schröder lembra que o debate proposto pela conferência já foi feito em outros países, muitos após a Segunda Guerra Mundial, mas no Brasil ainda não. A Confecom, afirma, não é “uma arena de disputas irresponsáveis”, mas uma importante ferramenta para produzir políticas para a comunicação.
Um dos principais temas da Confecom será, afirma Schröder, a convergência tecnológica. “Podemos ter um modelo de inclusão digital inédito, mas isso tudo dependerá de um marco regulatório. Temos a possibilidade de entrada das teles, que detêm tecnologia, mas precisamos regular, se não os serviços se canibalizam. Por outro lado, simplesmente vetar a entrada dessas empresas é abrir mão da tecnologia”, afirma.
Confira a entrevista:

Qual a maior importância da Confecom?
Quando pensamos na Conferência, ocorreu que era preciso romper o silêncio e a invisibilidade que a comunicação tinha no país. Nossa opinião pública é moldada pelos grandes meios e fazer um debate sobre eles era fundamental. Permitir que a sociedade e os próprios meios pensem outras possibilidades; desnaturalizar um pouco o processo. Este debate já aconteceu em outros países, vários deles no pós-guerra. Aqui, não. Nem na redemocratização, uma hora propícia, nós tivemos.

Que papel a sociedade civil teve na realização da Confecom?
Ela é a grande avalista. Efetivamente, o governo tem um mérito enorme ao convocar esta primeira Conferência. Mas foi a sociedade civil que propôs e ajudou a reunir todos os agentes do processo. Ela procurou os empresários e tem se mostrado generosa, tolerante, disposta a acatar posições contrárias. Tudo sem preconceitos. Não é uma arena de disputas irresponsáveis. Aqui não haverá vencedores ou perdedores a priori. Estamos juntos para ajudar a produzir, racional e cuidadosamente, políticas para a comunicação.

E como o senhor imagina a discussão?
A partir do debate, vamos produzir uma agenda política. Vamos partir tanto do consenso quanto do agendamento do dissenso. Não sou ingênuo de achar que políticas públicas vão acontecer só pela mera realização da Conferência. Mas podemos ter vários consensos, disso não tenho dúvidas. Outras decisões podem ser tomadas por maioria também.

Quais temas devem se impor?
A questão da convergência tecnológica, sem dúvida. Podemos ter um modelo de inclusão digital inédito, mas isso tudo dependerá de um marco regulatório. Temos a possibilidade de entrada das teles, que detêm tecnologia, mas precisamos regular, se não os serviços se canibalizam. Por outro lado, simplesmente vetar a entrada dessas empresas é abrir mão da tecnologia.

Como lidar com o dilema, então?
Construir regras. Sem regras, as teles não terão nenhum compromisso preestabelecido e entrarão no mercado de forma avassaladora. Precisamos chegar a um termo em que a atuação das teles e as leis de radiodifusão se encontrem. O modelo de negócio de comunicação hoje está em crise e as mudanças tecnológicas vieram para ficar. E se vai haver mudanças, é preferível que elas ocorram sob o controle do povo brasileiro, com regras claras.

Depois da Conferência, qual o caminho?
O governo só vai produzir políticas públicas à medida em que se sentir seguro para tal. Acho que a grande missão que temos é a de preparar a próxima Confecom. Veja bem, não é escapismo. Temos que entender que a comunicação é uma questão complexa e que nós estamos construindo para o futuro.

E qual o caminho mais imediato? Logo após a 1a Confecom?
A Confecom é deliberativa. Nosso papel é negociar o máximo possível, para que o governo depois identifique o grau de adesão em torno de determinados assuntos. E para que possamos apresentar o resultado das discussões ao Congresso, para que isso vire projetos, por exemplo.

Artigos relacionados:

Confecom norteará decisões do governo e do Congresso Nacional
Conheça as propostas aprovadas pela 1ª Confecom
Confecom traz avanços para o debate da comunicação brasileira

3 comentários:

Álvaro Diogo disse...

Alguém aí já tinha ouvido falar da CONFECOM?

George Ruchlejmer disse...

Eu nunca tinha escutado falar, agora com a midia alternativa mais influente no meu dia-a-dia (ou nem tantos dias assim =X) se tornou ainda mais interessante saber que alguém está lutando para tesourar um pouco as manipuladoras atuais. Utopia é ja querer imaginar isso pra ontem, mas a vontade é essa... Ja imaginaram, o dia em que post's e colunas simples de gosto popular se infiltrarem entre uma novela e outra, entre uma música e outra do rádio ou entre uma notícia de acidente e outra no jornal... Maravilhoso!

KARARYU THE DRAGON GHOUL disse...

Parafraseando o expoente máximo do pensamento contemporâneo VICENTE MATHEUS, a CONFECOM "é uma faca de dois legumes". Pode servir de pretexto embrionário para iniciativas de cerceamento digital da opinião e informação.

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