--- Frase de Agora! ---
"A água é para os escolhidos
Mas como podemos esperar que sejamos nós..
... eu e você?"

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Destaque da Semana: Onde está o sol que estava aqui?
Ladrões de sol, crise hídrica e êxodo rural

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Manifesto pelo Saneamento Básico

Não é querendo bajular a profissão que escolhi seguir, mas esse post é de leitura insdipensável!

Afinal...

Saneamento é saúde!
Saneamento é preservação!
Saneamento é trabalho!
Saneamento é educação!
Saneamento é cidadania!
Saneamento é turismo!

Boa leitura e não deixam de assinar o manifesto.

@alvarodiogo "Futuro tecnólogo em Hidráulica e Saneamento Ambiental"
http://www.ideianossa.blogspot.com

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Falta de saneamento causou 308,8 internações a cada 100 mil habitantes em 2008
Documento relaciona doenças à falta de moradia adequada no país. Até 2008, cerca de 40% dos domicílios eram considerados inadequados pelo levantamento.

Abastecimento de água deficiente, falta de esgoto, contaminação por resíduos ou condições precárias de moradia foram responsáveis por 308,8 internações a cada grupo de 100 mil habitantes em 2008, por doenças como diarreia, hepatites e verminoses. Os dados integram os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), divulgados no dia 1º de setembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O documento relaciona essas doenças à falta de moradia adequada no país. Até 2008, cerca de 40% dos domicílios (25 milhões) eram considerados inadequados pelo levantamento.

“Concluímos que, em geral, nas unidades da Federação com os maiores números de internações, o acesso aos serviços de saneamento é menor e vice-versa”, destaca o documento, reforçando a necessidade de ampliação de serviços de água encanada e esgoto, principalmente. Segundo a pesquisa, o número de doentes oscilou nos últimos dez anos. Em 1998, a taxa foi de 348,2 até chegar ao pico de 371,1 por 100 mil, em 2002. As doenças de transmissão feco-oral (diarreias, hepatite A e febres entéricas) lideram e correspondem a 80% das internações.

Entre as regiões, os números são díspares e refletem desigualdades socioeconômicas. A taxa de internação por doenças da pobreza na Região Sudeste era cinco vezes menor do que no Norte, onde as internações por 100 mil foram de 900 pacientes no Piauí e no Pará, em 2008, e de 80 em São Paulo. No Maranhão, em Rondônia e na Paraíba, a taxa foi de 600 por 100 mil.

Entre as doenças classificadas como decorrentes da falta de saneamento ambiental, predominam, na Região Norte, as maiores taxa de internação provocadas por inseto vetor como a dengue, febre amarela e malária. Nesses lugares, a pesquisa destaca como fator de risco o desmatamento. “O desflorestamento e as condições sanitárias inadequadas de parte da população, aliados ao alto índice pluviométrico e à extensão da rede de drenagem, estão entre os fatores que favorecem a transmissão dessas doenças”, destaca a pesquisa.

O maior número de internações por inseto vetor no Norte se deve, em geral, à ocorrência da febre amarela e malária. Segundo o Ministério da Saúde, 99,5% dos casos de malária são registrados na Amazônia Legal, área que envolve nove estados brasileiros.

Fonte: Agência Brasil/EcoAgência

Manifesto pelo saneamento básico

O crescimento econômico e os avanços sociais dos últimos anos fizeram o Brasil superar muitas de suas deficiências. O País se transformou no destino de investimentos importantes e se prepara, segundo as projeções, para se tornar a quinta maior economia do mundo em 2020.

Mas há um sério obstáculo para o sucesso desse roteiro: precisamos antes resolver o básico. Saneamento básico, como o nome já diz, é básico. Coleta e tratamento de esgoto e abastecimento de água potável são conquistas históricas da humanidade. É inaceitável que, em pleno século XXI, a falta de saneamento ainda cause contaminação, doenças, mortes.

Mais de 100 milhões de brasileiros não dispõem de rede de coleta de esgoto sanitário e 13 milhões não têm sequer banheiro em casa. Todos os dias, sete crianças brasileiras morrem em consequencia da falta de saneamento. Para zerar o déficit de saneamento básico e oferecer acesso universal à coleta e ao tratamento de esgoto, o Brasil precisa de investimentos anuais de R$ 10 bilhões nos próximos 20 anos.

É bastante dinheiro, mas os prejuízos causados pela falta de investimento em saneamento são ainda maiores. Cada R$ 1,00 investido em saneamento representa uma economia de R$ 4,00 em gastos com saúde.

No mês de outubro, o Brasil irá às urnas escolher o próximo Presidente da República e os novos Governadores e Deputados Estaduais e Federais. Estamos de olho nos candidatos e convidamos todos os brasileiros a fazer o mesmo. Conheça e questione seu candidato.

Exija o básico! Dê seu voto para quem tem compromisso com o saneamento básico!

Um comentário:

Anésio de Campos disse...

Olá Álvaro, tudo bem?

Li e gostei de seu post, ele fala sobre uma questão muito importante.

Estou escrevendo aqui para trazer a informação de como tem sido tratado o Rio Juquery. Neste vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=vca810sNthE) é possível ver que a falta de tratamento e saneamento básico esta destruindo dia após dia a fauna e flora do rio e que se continuarmos sem ter alguém na assembléia que o defenda, em breve não teremos mais nada o que defender.

Por isto peço que no dia 03/10 ajude-me a ser eleito para que possamos defender juntos o Rio Juquery e oferecer saneamento básico a todos que moram nestas cidades por onde o rio passa.

Para encontrar mais informações sobre minhas propostas acesse o site: http://anesiodecampos.com.br


Anésio de Campos
Deputado Estadual - 43.133

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