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domingo, 23 de janeiro de 2011

Não se manifeste, vagabundo

Não se manifeste, vagabundo
Por André Pasqualini (Instituto Ciclo BR de Fomento à Mobilidade Sustentável)

Alguém mandou essa mensagem pelo Twitter: "três coisas chatas pra car#@%: ateu empolgado, emo sofredor e ciclista militante".

Na minha opinião, "chato" é todo mundo que tenta impor uma doutrina ou estilo de vida a alguém, mas não considero chato quem defenda seu estilo de vida, não importa com que intensidade o faça.

A criação do termo "ecochato" foi um pouco inspirada no "vagabundo" usado pela ditadura para reprimir qualquer tentativa de questionamento ou manifestação. Era uma máxima: "continue trabalhando e deixe que cuidemos dos vagabundos [na porrada se necessário] que insistem em atrapalhar a vida daqueles que trabalham para o país crescer." O reflexo disso se vê até hoje. Repare que ao saber de uma manifestação são poucas as pessoas que dão valor aos motivos, a maioria (em muitas situações, até a imprensa) está mais preocupada em falar sobre o transtorno ao trânsito que a manifestação pode causar.

Infelizmente, muitas pessoas acham que nosso papel de cidadão vale só na hora do voto e olhe lá. Não. Temos o dever de participar de todas as decisões públicas, assim como todos os políticos são obrigados a prestar contas à sociedade e não apenas à categoria que o elegeu.

Como essa prestação de contas ocorre? Com as pessoas participando das decisões e, se necessário, com manifestações públicas de descontentamento, como aconteceu com as obras da Nova Marginal. Não fossem as fotos e vídeos das árvores cortadas, ações na Justiça, cruzes, manifestações, não haveria nem debates sobre o tema.

Um amigo que mora em Hamburgo disse que o governo planeja construir uma linha de trem em 2014 e desde já faz consultas públicas para escolher até o banco do trem. Em São Paulo, só nos chamam para uma audiência pública quando o projeto já está pronto. Isso, quando chamam. A audiência da Nova Marginal saiu no Diário Oficial e numa notinha num jornal, que nunca encontrei.

Eu não ligo para os ecochatos, veganoschatos, ciclochatos, motorchatos e zilhões de chatos que temos por aí. Mas incomoda demais os "passivoschatos" que se escoram na desqualificação e ironia para esconder a falta de argumentos. Já passou da hora de o brasileiro exercer a cidadania na plenitude da palavra, e, se os passivoschatos não querem fazê-lo, tudo bem, mas, por favor, não atrapalhem os que querem. Olha que somos muitos.

2 comentários:

A!Z * Fonda disse...

É a tal coisA, quando vc incomoda e poucas pessoas gostam de suas ideias ou papo as pessoas o condena,essa pessoa é chata pra kacete, como consegue ser chato, é um vagabundo msm, se vc não fazer parte da famosa panelinha, vc é o chato da vez e terão outro com os msm ideais que vc nao quer fazer parte, ou seja...viva sua vida com seus vagabundo queridos...se quizer passar fome, viva com quem passa fome, se quizer a fama viva com quem tem fama, msm passando fome pra ter a famosa fama que inventaram...

resumindo, faço palavras do meu amigo minhas


Na minha opinião, "chato" é todo mundo que tenta impor uma doutrina ou estilo de vida a alguém, mas não considero chato quem defenda seu estilo de vida, não importa com que intensidade o faça.

e vagabundo é aquele que nao faz parte do sistema que o mundo a 2011 anos impos para humanidade, fora os anos que nao conseguiram contar...

seu chato...

A!Z * fonda disse...

poxa, nenhum "vagabunds" comentou, só eu, kkkkkkkkkkkkkk

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