--- Frase de Agora! ---
"A água é para os escolhidos
Mas como podemos esperar que sejamos nós..
... eu e você?"

Máquina do Tempo: Vaga Viva do Coletivo Ideia Nossa. A única vaga viva do lado de cá da ponte =) Vaga Viva do Ideia Nossa

Destaque da Semana: Onde está o sol que estava aqui?
Ladrões de sol, crise hídrica e êxodo rural

terça-feira, 20 de maio de 2008

Sobre Diffidentia

Vamos à mais um clássico do Be...
Ele já começa a música se opondo a Deus e penetrar no âmago entendo como começar a entender as coisas. Podemos usar a frase que o André citou e dizer que ele não quer se esforçar para viver, tendo que enfrentar todos os mais impossíveis infortúnios que Deus coloca no seu caminho, e se ele tem de viver pra morrer que vá logo, ele tenta se entregar, mas o medo do desconhecido é mais forte.
Ele questiona também o fato do nosso mísero pálido ponto azul ser grande demais para nós, a tal ponto que não consiguimos enxergar tudo que acontece ao nosso redor, isso também pode ser uma explicação pra desigualdade social que existe, pessoas vivendo em opulência tem os olhos fechados em seu pequeno maravilhoso mundo, e esquece de quem está lá fora passando frio e fome.
Agora chegamos num ponto importante da música, o fato de Deus estar tirando a liberdade da sua criação, talvez não diretamente, pode ser subentendido como ferramenta indireta religiões e intituições que estão tirando Deus de todas as coisas em troca de dinheiro e como se não fosse suficiente perder sua criação para ferramentas que deviam espalahar seu nome e bondade, há também os gritos de "eu sou!" de quem vem penetrando no âmago e tendando entender as coisas como realmente são, deixando de lado toda a alienação já escrita e a que vem sendo imposta. Estamos só começando a conhecer nossa essência.
O mesmo Animae da primeira música que auto-intitulou Deus percebe isso e pede ajuda pois está a desaparecer. E Imago como o Hideo traduziiu ali do aldo, e podemos interpretar como uma nova fase do homem, uma fase em que ele não compra uma passagem pro paraíso e nem aceita alienações, apenas siplesmente respira e é, é o que deve ser, penetrado na sua essência.
Mais um ponto muito bom, pois ele passa boa parte do tempo tentando descobrir Deus, procurando-o, ele precita-se na sua ansiedade e descobre que não existe nenhum Deus e acha que foi ele quem o matou com sua precipitação, mas mesmo que optasse pela queda lenta o resultado seria o mesmo.
Novamente "Deus" toma partido e fala: o homem está despedaçado, assim ele mesmo o está e depois de dois milênios os pedaços se partiram em pedaços dos pedaços, agora já não há volta, logo esse nosso Deus caíra e um novo surgirá, como muitas vezes ocorreu na humanidade, pois a humanidade sempre procurou por seus Deuses na qual sempre fizeram parte e dessa forma, não conscientes de que qualquer dos Deuses que já existiram, são somente reflexos de nossas características de nossa bonadade de nossos anseios. Esse Deus da era de Peixes já está se entregando e deixando uma parte da humanidade com suas montanhas de dinheir e a outra com seus gritos de "eu sou!" e cabe agora à humanidade se desiludir novamente e erguer um novo "Deus"pra terem a quem buscar, mas pra que? Se buscar a si mesmo é encontrar tudo que você conhece, então porque não deixemos de chamar Deus de Deus e o chamamos de eu e você e o sol, as árvores, o monte e o luar?
O final da música é algo muito forte, díficil e com pontos que merecem mais atenção, pois não são de fácil compreensão. Mas vamos lá. Animae continua a pedir ajuda pois está a desaparecer, (não consigui entender as manchas), a cortina que atrapalha a saudação final é justamente a alienação que a humanidade criou pra si mesma e impede que Deus possa se despedir decentemente e respoder as questões que Vocari dei impôs, mas pera aí, nós não somos Deus? Então essa mesma alienação é o que impede de nos dar as respostas e de penetrar no âmago e ver as coisas como realmente são... É Deus fracassou, a humanidade fracassou...nós fracassamos...

"Mas podemos mudar
Podemos mudar...?
Eu disse que podemos mudar!"

4 comentários:

Álvaro Diogo disse...

eskeci de por o titulo, tem como editar?

George Ruchlejmer disse...

muito bom ! ótima análise, mas para mim ainda existe alguns obscuros nessa música super complexa a serem esclarecidos....

vou reler e postar minha opinião, mas com certeza seu texto ajudou a entender algumas partes... Claro, cada um de nós tem uma maneira de imaginar os acontecimentos aí citados, vamos ver no que vai dar...

essa é uma música que deveria ser analisado por todos do blog, ja que tão complexa ajudaria a dar um bom entendimento a todos...

( ja arrumei o título =] )

George Ruchlejmer disse...

têm*
analizada*

Anônimo disse...
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