Hoje é dia quatro, e só temos dois posts? Tem algo errado!
Sim! Ontem falhei na postagem diária, mas vou recuperar o atraso. Como fiquei o dia inteiro fora e o tempo que fiquei em casa fiquei assistindo a Argentina perdendo de quatro então não deu pra postar. Espero que me perdoem.
Hoje preparei um texto que já encaminhei por e-mail, mas creio que vale a pena reproduzi-lo aqui também.
Boa leitura!
Álvaro Diogo "Vá de bike e deixe-se levar por apenas dois sentimentos: liberdade e respeito ao próximo"
http://www.ideianossa.blogspot.com/ / http://www.twitter.com/alvarodiogo
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A cidade não é isso que está aí, a cidade é outra coisa
Numa rua tranquila um carro prateado desliza pela curva que leva a uma estrada ensolarada. De um bosque florido é que surge um garotinho numa bicicletinha; de encontro aos pais orgulhosos, ele e o cão de pêlo macio comemoram um dia ao ar livre.
A cidade dos comerciais de automóveis e dos panfletos imobiliários é bem diferente daquela na qual vivemos todos os dias. Praças sem bancos, jardins de espinhos, cafés onde não é preciso deixar claro que ali é proibido se demorar sentado, pipoqueiros correndo da polícia e, claro, carros, muitos carros.
Sendo a copa do mundo um evento publicitário, natural que a cidade das redes de televisão seja festiva, vibrante, alegre e qualquer outra palavra que venha à cabeça do Galvão.
Bêbados em carros do tamanho de caminhões, buzinas desesperadas agonizando no trânsito e empurra-empurra no metrô são parte de uma realidade que não cabe no panfleto esportivo.
O jogo começa e junto uma cidade diferente. Durante poucas horas, as ruas se esvaziam e o tempo parece passar mais devagar. Um par de 45 minutos mostra que uma outra cidade possível.
Se o futebol, orgulho do nosso país, costuma nos envergonhar e a memória do “futebol-arte” frequentemente tem que ser acionada pelos fãs; com São Paulo não é diferente, os “tempos passados” são aqueles para onde a maioria corre quando quer falar algo positivo de seu lar.
Sugestões à seleção de Dunga não faltam. Todos sabemos que a coisa poderia ser diferente, mais divertida e melhor. São Paulo também não precisa ser assim.
Sim! Ontem falhei na postagem diária, mas vou recuperar o atraso. Como fiquei o dia inteiro fora e o tempo que fiquei em casa fiquei assistindo a Argentina perdendo de quatro então não deu pra postar. Espero que me perdoem.
Hoje preparei um texto que já encaminhei por e-mail, mas creio que vale a pena reproduzi-lo aqui também.
Boa leitura!
Álvaro Diogo "Vá de bike e deixe-se levar por apenas dois sentimentos: liberdade e respeito ao próximo"
http://www.ideianossa.blogspot.com/ / http://www.twitter.com/alvarodiogo
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A cidade não é isso que está aí, a cidade é outra coisa
Numa rua tranquila um carro prateado desliza pela curva que leva a uma estrada ensolarada. De um bosque florido é que surge um garotinho numa bicicletinha; de encontro aos pais orgulhosos, ele e o cão de pêlo macio comemoram um dia ao ar livre.
A cidade dos comerciais de automóveis e dos panfletos imobiliários é bem diferente daquela na qual vivemos todos os dias. Praças sem bancos, jardins de espinhos, cafés onde não é preciso deixar claro que ali é proibido se demorar sentado, pipoqueiros correndo da polícia e, claro, carros, muitos carros.
Sendo a copa do mundo um evento publicitário, natural que a cidade das redes de televisão seja festiva, vibrante, alegre e qualquer outra palavra que venha à cabeça do Galvão.
Bêbados em carros do tamanho de caminhões, buzinas desesperadas agonizando no trânsito e empurra-empurra no metrô são parte de uma realidade que não cabe no panfleto esportivo.
O jogo começa e junto uma cidade diferente. Durante poucas horas, as ruas se esvaziam e o tempo parece passar mais devagar. Um par de 45 minutos mostra que uma outra cidade possível.
Se o futebol, orgulho do nosso país, costuma nos envergonhar e a memória do “futebol-arte” frequentemente tem que ser acionada pelos fãs; com São Paulo não é diferente, os “tempos passados” são aqueles para onde a maioria corre quando quer falar algo positivo de seu lar.
Sugestões à seleção de Dunga não faltam. Todos sabemos que a coisa poderia ser diferente, mais divertida e melhor. São Paulo também não precisa ser assim.
Fonte: Panóptico
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