Estou em atraso novamente com os posts... Mas vou tentar recuperar.
Resolvi postar sobre os "Blogs Parceiros" que ficam ali no cantinho >>> Havia vários e de uma hora pra outra sumiu! O.o
Vou recolocar alguns e buscar parcerias novas. Conforme for colocando vou também criando um post a respeito.
Colecionador de Pedras
O blog da vez é o Colecionador de Pedras do Sérgio Vaz, o vira-lata da literatura e Fundador e coordenador do Sarau da Cooperifa.
No twitter suas frases encantam e provocam uma enorme inquietude, uma vontade tremenda de mudar e te muda de fato. Leiam e saiam renovados.
Revirei um pouco o histórico do blog em busca de um post para sentirem o gostinho de sua poesia e encontrei esse manifesto. Espero que gostem e sugiro que marquemos um dia para participar do Sarau da Cooperifa que é quando a poesia desce do pedestal e beija os pés da comunidade.
Boa leitura!
Álvaro Diogo "A poesia prevalece!"
http://www.ideianossa.blogspot.com/ / http://www.twitter.com/alvarodiogo
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Manifesto da Antropofagia Periférica
Sérgio Vaz
Resolvi postar sobre os "Blogs Parceiros" que ficam ali no cantinho >>> Havia vários e de uma hora pra outra sumiu! O.o
Vou recolocar alguns e buscar parcerias novas. Conforme for colocando vou também criando um post a respeito.
Colecionador de Pedras
O blog da vez é o Colecionador de Pedras do Sérgio Vaz, o vira-lata da literatura e Fundador e coordenador do Sarau da Cooperifa.
No twitter suas frases encantam e provocam uma enorme inquietude, uma vontade tremenda de mudar e te muda de fato. Leiam e saiam renovados.
Revirei um pouco o histórico do blog em busca de um post para sentirem o gostinho de sua poesia e encontrei esse manifesto. Espero que gostem e sugiro que marquemos um dia para participar do Sarau da Cooperifa que é quando a poesia desce do pedestal e beija os pés da comunidade.
Boa leitura!
Álvaro Diogo "A poesia prevalece!"
http://www.ideianossa.blogspot.com/ / http://www.twitter.com/alvarodiogo
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Manifesto da Antropofagia Periférica
Sérgio Vaz
A Periferia nos une pelo amor, pela dor e pela cor.
Dos becos e vielas há de vir a voz que grita contra o silêncio que nos pune. Eis que surge das ladeiras um povo lindo e inteligente galopando contra o passado. A favor de um futuro limpo, para todos os brasileiros.A favor de um subúrbio que clama por arte e cultura, e universidade para a diversidade.Agogôs e tamborins acompanhados de violinos, só depois da aula.Contra a arte patrocinada pelos que corrompem a liberdade de opção.
Contra a arte fabricada para destruir o senso crítico, a emoção e a sensibilidade que nasce da múltipla escolha..
A Arte que liberta não pode vir da mão que escraviza..
A favor do batuque da cozinha que nasce na cozinha e sinhá não quer. Da poesia periférica que brota na porta do bar.Do teatro que não vem do “ter ou não ter...”. Do cinema real que transmite ilusão.Das Artes Plásticas, que, de concreto, quer substituir os barracos de madeiras.Da Dança que desafoga no lago dos cisnes.
Da Música que não embala os adormecidos.Da Literatura das ruas despertando nas calçadas.A Periferia unida, no centro de todas as coisas..
Contra o racismo, a intolerância e as injustiças sociais das quais a arte vigente não fala.Contra o artista surdo-mudo e a letra que não fala..
É preciso sugar da arte um novo tipo de artista: o artista-cidadão. Aquele que na sua arte não revoluciona o mundo, mas também não compactua com a mediocridade que imbeciliza um povo desprovido de oportunidades. Um artista a serviço da comunidade, do país. Que armado da verdade, por si só exercita a revolução..
Contra a arte domingueira que defeca em nossa sala e nos hipnotiza no colo da poltrona.Contra a barbárie que é a falta de bibliotecas, cinemas, museus, teatros e espaços para o acesso à produção cultural.
Contra reis e rainhas do castelo globalizado e quadril avantajado.Contra o capital que ignora o interior a favor do exterior. Miami pra eles ? “Me ame pra nós!”Contra os carrascos e as vítimas do sistema.Contra os covardes e eruditos de aquário.Contra o artista serviçal escravo da vaidade.Contra os vampiros das verbas públicas e arte privada..
A Arte que liberta não pode vir da mão que escraviza..
Por uma Periferia que nos une pelo amor, pela dor e pela cor.
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