"Vejam-me"
"Ouçam-me"
"Precisem de mim"
Certas coisas nunca mudarão
"Toquem-me"
"Curem-me"
A humanidade continua a mesma
Oceanos
Florestas
Nações
Agora tudo carrega nosso nome
Enquanto a Terra sangra
Nada restará
Nada prevalece
Nós estávamos presos nesse mundo de mudança
Esperando que ele continuasse
Agora nada permaneceu sem marcas
Não!
Quando não houver mais nada que possamos trocar
Possuir
Roubar
Ou vender
Quando não houver nada inteiro por termos desmontado tudo
E
Simplesmente partido
Prosseguido
Quando não houver mais nada que possamos deturpar
Usar
Abusar
Ou violar
Então você estará livre para calcular o quanto economizou
Consigo ver as maneiras por quais fracassamos
Consigo nos ver caindo tão facilmente
Um estrutura frágil demais
Consigo ver 40.000 anos de história e conhecimento
investidos nessa criança
estragada e marcada por orgulhosa divinidade
Ganhando no máximo a perspectiva e sabedoria
de nem sequer um breve século
Alcançamos o dez-mil-avo final de um segundo
de nosso ano evolucionário, ao atingir o ano 2.000 com uma taxa de nascimento
de 250 pessoas por minuto
Me diga
Como devemos sobreviver?
Se estamos agindo como tolos
Caindo mortos para continuar vivos?
Alguém me diga
Por favor me mostre
Se não há nada a fazer, recorreremos a você, Deus
Mas se somos feitos à sua imagem
Imagino que você também esteja tão perplexo, e seja tão feio
Você acha que nos desenvolvemos rapidamente; que somos civilizados e inteligentes
Te deixarei a par de um segredo: nós desenvolvemos Coisas!
O resto é só conhecimento passado em frente
(Consigo nos ver esgotando esse mundo
Consigo nos verr comprando perdas por uma pechincha
Terra Sterilia nos lavando de suas mãos deturpadas
A ovelha mais negra da criação!)
Diabos, 99% da humanidade não conseguiria trocar uma simples lâmpada com uma arma apontada às suas cabeças!
E o medo faz o intelecto desaparecer
Ano 2.010 AD: 6,823 bilhões de pessoas
2.020 AD: 7,518 bilhões de pessoas
2.030 AD: 8,140 bilhões de pessoas
2.040 AD: 8,668 bilhões de pessoas
2.050 AD: 9,104 bilhões de pessoas
Consigo nos ver lendo os sinais
Mas solentrando-os ao contrário em uma farsa
Consigo nos ver fechando nossos olhos
a todas as feridas que infligimos a esse mundo por sermos "livres"
Amamos esse mundo até a morte
comprando nossos estilos de vida com nossas vidas
defendendo nossas nações momentâneas
com a perda de nosso inestimável lar terreno
Não é difícil chegar ao topo
Não é difícil não saber quando parar
Não é difícil se apossar de tudo
Não é muito difícil voar quando se busca uma queda
Não é difícil ultrapassar um limite
Não é difícil forçar e ir longe demais
Algumas criaturas não conseguem escalar
E há nós, que não conseguimos nem sequer aprender a ficarmos vivos
Eu sinto muito!
Por todas as coisas que fizemos e não fizemos
Perdoe-nos; os tolos que avançaram apressadamente, ignorantes
Eu sinto muito
Por favor nos perdoe
Por essa humana falta de humanidade
Essa farsa evolucionária
Essa tragédia chamada "Homem"
...chamada "Homem"...
Eu sinto muito!
Pelas coisas que fizemos e não fizemos
Perdoe-nos; os tolos que avançaram apressadamente, ignorantes
...ignorantes...
"A água é para os escolhidos
Mas como podemos esperar que sejamos nós..
... eu e você?"
Máquina do Tempo: Vaga Viva do Coletivo Ideia Nossa. A única vaga viva do lado de cá da ponte =) Vaga Viva do Ideia Nossa
Destaque da Semana: Onde está o sol que estava aqui? Ladrões de sol, crise hídrica e êxodo rural
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Pain of Salvation - Nihil Morari
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Análise - Be,
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