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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Um vulto de preto


Texto: Luciana Bender/ Foto: Divulgação

Minha última ida ao cinema, para assistir ao péssimo 3D de Star Wars, rendeu-me um pequeno susto antes de entrar na sala. Enquanto eu passeava pelo cinema, vendo os próximos filmes que entrariam em cartaz e seus respectivos trailers, uma mulher de preto surge sorrateiramente a minha frente. Eu, que estava tagarelando animadamente com meu namorado, fiquei muda. Ainda mais porque sob aquele manto preto com um delicado, mas gótico, véu no rosto, seus olhos fitavam-me com uma feição um tanto assustadora. 

Marketing sempre foi uma estratégia brilhante usada pelos grandes estúdios para levarem o público ao cinema, o que não garantia a satisfação dos telespectadores. Tenho um trauma recente quanto a essa jogada. Filha do Mal me ganhou pelo trailer e por toda a propaganda que foi feita em cima dele, o que não foi suficiente para apagar o fracasso do roteiro e minha revolta ao fim da sessão.

Agora vou explicar porque mencionei o marketing e a jovem de preto. Essa dama estava divulgando o novo filme de Daniel Radcliffe (o mesmo de Harry Potter), A mulher de preto. O trailer não me surpreendeu tampouco me assustou.

A história se passa no início do século XX, Arthur Kipps (Daniel Radcliffe) é um jovem advogado e viúvo que parte rumo ao interior da Inglaterra para cuidar da papelada de um cliente que acaba de falecer. Típico de todos os suspenses, a construção é sombria e a todo o momento nos passa a sensação de que algo irá nos atacar ou de que algum fantasma sairá de uma das paredes.

Mesmo não tendo assistido ao filme, para mim foi difícil separar Arthur Kipps de Harry Potter. Mais complicado ainda foi imaginá-lo com um advogado viúvo, afinal, ele carrega eternamente a imagem de um jovem estudante. Talvez a escolha do protagonista tenha sido um erro, mas a questão é que o filme, não parece fugir dos tradicionais sustos e jogos de luzes que nos fazem ver vultos e em determinados momentos até não acreditar na existência do que foi visto. 

Enfim, a dama de preto que me assustou no cinema mostrou-se com muita atitude, a questão é saber se o filme terá essa mesma perspicácia.
  

3 comentários:

Álvaro Diogo disse...

Trailler bem fraquinho mesmo... Mas o texto está bom :)

George Ruchlejmer disse...

Rsrs... eu presenciei uma expressão de susto nunca antes vista desta srta que vos escreve , foi hilário! rs

O texto está ótimo mesmo, mas estou com pouca esperança de sair surpreendido do cinema ao ver o Harry Potter com mais de 30 anos. O que esse cara tem na cabeça, "ahhh, já que eu fiz um papel 10 anos mais jovem do que minha real idade a vida toda agora vou inverter!" ¬¬

rs, tipico filme que estou pretendendo deixar para alugar mesmo...

Álvaro Diogo disse...

Tô sentindo falta dos posts de indicações musicas, que tal retomarmos Ge?

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