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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Você vai desistir?

Texto: Luciana Bender/ Fotos: Divulgação

Sabe aqueles momentos em que você está deprimido e resolve assistir vídeos de superação para ver se melhora (ou piora de vez)? Conheci Nick Vujicic por acaso durante uma conversa que tive com minha chefe, que me mostrou um vídeo que ela tinha achado no YouTube. E achei que sua história valia um comentário aqui no Blog.

Nick Vujicic é um australiano que nasceu em 4 de dezembro de 1992 com a rara deficiência Tetra-amelia (sem braços e pernas) e hoje, ao invés de simplesmente reclamar da vida (como fariam algumas pessoas), dá palestras motivacionais sobre deficiência e esperança.

Não sou muito fã dessa coisa de “Deus isso e Deus aquilo”, o que não quer dizer que eu não possua uma religião (sou espírita há cinco anos). Nick, filho de pais cristãos, cita seu apego a Deus, mas nos conta também, como questionou o amor do Pai, como tentou suicidar-se aos oito anos na banheira de casa, como sua mãe o rejeitou até os quatro meses. São fatos como esses, que nos aproximam da sua vida repleta de dificuldades.

Ele sorri como muitas pessoas “saudáveis” não fazem, é feliz por enxergar a vida como todos deveriam enxergar. Não reclama por não ter as mãos e as pernas, mas agradece pela “asinha de frango” que o ajuda a executar tarefas rotineiras. "Houve vezes em que eu olhei para minha vida e pensei: ‘Não posso fazer isso ou aquilo. ’ E você se concentra nas coisas que desejaria ter ou nas que não desejaria ter, e aí você esquece o que tem."

Depois de ver esse vídeo fiquei pensando em “Quem sou eu para reclamar da vida?” Terminei uma faculdade, estou começando a segunda, não possuo deficiência alguma e ainda tenho a coragem de dizer que não consigo. Como assim? Nick Vujicic teria vários motivos para dizer isso, no entanto, vemos que ele possui uma vida “normal”: joga futebol, faz natação e artes marciais. Ele conseguiu, enfrentou o preconceito e esfregou na cara da sociedade que ele podia.

Finalizo com uma frase para os românticos de plantão: “Eu percebi que mesmo não podendo segurar a mão de minha esposa quando a hora chegar, poderei segurar seu coração! Eu não precisarei de mãos para segurar seu coração."

6 comentários:

Álvaro Diogo disse...

Esse cara é fantástico.

O texto ficou fantástico também!

Muito bom ter na linha de frente do blog alguém com uma escrita mais afinada.

Belo post!

George Ruchlejmer disse...

Concordo... ficou ótimo o texto. A história desse cara é sensacional. Tudo na nossa vida depende do ponto de vista que damos para ela. Parafraseando mas não fazendo apologias ao Obama: Yes, we can!

Parabens, o blog está cada vez melhor!

Luciana Bender disse...

Nossa gente.... corei aqui na frente do computador... Obrigada gente!!

Pensamentos soltos traduzidos em palavras. disse...

Lindo! Historias de vida como essas nos fazem pensar o quanto somos tolos às vezes.
Texto muito bom Lu. Parabéns.

E como diz a minha citação favorita, que sempre cabe nas mais diversas situações..."Sejamos realistas, desejemos o impossível sempre" Paris Primavera 1968.

Luciana Bender disse...

Obrigada gente!!!

Bea Luiza disse...

Que lindo, Luciana! Parabéns! :D

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