--- Frase de Agora! ---
"A água é para os escolhidos
Mas como podemos esperar que sejamos nós..
... eu e você?"

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sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Brisas de Outono Pt. VI (Final)

Durante a vida toda tive vontade de escrever um livro, tenho diversos escritos espalhados, mas nada realmente importante, uma vez ou outra também escrevia poesias para minha guria, mas que parecia somente elogiar pra animar-me. Agora mais do que nunca encontrara, ou melhor, vivenciara algo espetacular para relatar, e aqui estou.
As Brisas de Outono continuavam a encantar meus olhos, minha alma e meu coração. A rua nunca vista tão movimentada, enchia-se de curiosos em volta do tapete laranja, é impressionante como o ser humano esqueceu-se da Mãe-Natureza, e agora se encantava simplesmente com o outono como um garoto de seis anos se encanta ao ganhar seu primeiro ESRV.
Toda aquela cena era realmente impressionante, mas não se iguala as belezas naturais do meu Brasil e muito menos a beleza deliciosamente única da minha guria.
Continuo a escrever e continuarei até que essa dor no peito pare de latejar, a cada sopro de liberdade exalado das brisas meu coração se encanta e geme. Acho que vivi emoções fortes demais.
Novas interrogações precipitaram-se em mim. Qual o verdadeiro motivo das brisas causarem essa calorosa confusão na minha tarde outonal?
Ao digitar isso sopraram mais forte, lançaram-se aos céus, bipartidos e cruzadas entre si, formando elos e lembrando a cadeia de genes de nossos DNA’s. Mesmo à tão altitude ainda sentia o calor confortante que me fazia continuar a relatar tudo que acontecia comigo. Elas desceram rodopiando, sopraram ainda mais forte e desfizeram o tapete, e obrigaram os pais levaram seus filhos para dentro atemorizados com a idéia de que fosse mais uma ventania. As folhas voaram alto, tocaram os céus, e exalavam liberdade. Sorriam, brincavam e descansavam, creio que conseguiram o sossego ardentemente desejado desde a primeira queda. Rapidamente sumiram no horizonte.
Isso! Só pode ser isso!
As Brisas de Outono levaram essas folhas pra algum lugar, um lugar melhor que esse mundo. Um lugar cheio de cores onde a melodia mais doce reside, um lugar para as folhas e para minha alma. O Jardim do Éden.
As brisas não cruzaram o oceano somente para encaminhar essas folhas. Minha guria as trouxe de nossa terra pra poder me levar.

Finalmente alcanço liberdade, e parto sem frustração, deixo uma pequena obra que logo, o italiano poderá desfrutar minha crônica e despedir-se. Se essa dor no peito minguasse, eu concluiria com uma dedicatória, mas creio que minha hora chegou.
Salvando arquivo e dizendo adeus.

C.P.

3 comentários:

Wakeman disse...

Lindo conto Talaio, lindo conto!

"Um lugar cheio de cores onde a melodia mais doce reside, um lugar para as folhas e para minha alma."

Cara, eu realmente adorei! Você tem outros contos assim?

Álvaro Diogo disse...

eae! vlw pelo apoio ^^
q bom q gostou, q bom msm...

então... eu tenho uns à terminar aqui... assim que possível eu posto...

vou ver se rearranjo o "Hoje a noite os Insanos Não Dormem" dos tempos de Insonia Insana e posto aqui...assim como qd terminar o que estou fazendo em cima de Undertow do Pain of Salvation

abraço!

Anônimo disse...

Nossa...adorei!
Conseguiu colocar minha mente em outro lugar....mtu bom msm ! ^^

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