Podia deixar passar batido, mas não vou não. Ou a gente começa a se preocupar agora ou depois será tarde demais.
Refiro-me ao caderno especial da Folha de S.Paulo de hoje sobre os melhores médicos do país.
Atentem para o trecho: “Neste caderno especial, apresentamos os perfis dos médicos que receberam a partir de 10% das citações dos próprios colegas. São todos homens; o mais novo tem apenas 40 anos e o mais velho, impressionantes 93 anos; seis são judeus e outros seis são de origem sírio-libanesa” (o grifo é meu).
Perceberam o absurdo do “judeus” e “sírio-libanesa”?
Não seriam brasileiros?
E desde quando ser “judeu” é uma questão racial e não religiosa?
Os nazistas é quem gostavam de tratar o judaísmo como uma questão racial e não religiosa.
Será que o estúpido que redigiu o texto é racista ou apenas estúpido?
E o que vem a ser “origem sírio-libanesa”? Onde fica esse país?
Lamentável, realmente lamentável que em pleno século 21 ainda haja quem trate o judaísmo como uma questão racial e ignore totalmente a geografia do Oriente Médio.
A FSP, como lídima representante da emprensa* deveria mostrar-se mais cuidadosa.
Fonte: http://blogdobourdoukan.blogspot.com/2009/02/racismo-ou-estupidez.html
-----
*Da Imprensa à Emprensa
Peço tolerância a vocês leitores pela palavra emprensa – inédita, creio eu, - mas ela se faz necessária, na medida em que o seu significado passa a exemplificar o comportamento midiático. Que mandou às favas qualquer relação com a Imprensa-media-mídia, passando a cultivar a mentira, a hipocrisia, o servilismo e a corrupção.
A Imprensa virou emprensa. E graças a esse comportamento as algemas mentais estão se partindo.
Ela já não consegue mais enganar.
Se é verdade que jamais houve, de fato, liberdade de imprensa, mas liberdade de empresa- isso era às ocultas, hoje é às escâncaras.
Nenhum interesse supera o interesse do patrão. É a regra do sistema.
E como o sistema traz dentro de si o vírus de sua própria destruição, somos testemunhas privilegiadas da travessia do Rubicão.
Ou alguém duvida?
Leitores e telespectadores migram aos milhares e milhões diariamente em busca de alternativas. E elas não faltam.
Na falta de leitores e telespectadores, resta à mídia recolher as migalhas que lhe proporcionam os recrames.
Quem vende mentiras não vende publicidade, vende recrames.
Das ofertas de prestações intermináveis.
Das empresas de agiotas e usurários.
Tudo produto do mesmo esgoto.
E, incrível, a mídia mentirosa, hipócrita e corrupta vive das benesses fornecidas até por uma de suas vítimas, o governo.
Não é um paradoxo?
Seria se aquele garboso não viesse a público para explicar que eles eram “governo e não poder”...
Mas como não são poder? Para que servem as eleições então?
Afirmar que vencer uma eleição não significa assumir o poder, é acreditar na eternidade do sistema.
E eu me recuso a crer que um sistema possa ser eterno!
A História está aí para provar isso.
Fonte: http://blogdobourdoukan.blogspot.com/2009/01/da-imprensa-emprensa-peo-tolerncia-vocs.html
"A água é para os escolhidos
Mas como podemos esperar que sejamos nós..
... eu e você?"
Máquina do Tempo: Vaga Viva do Coletivo Ideia Nossa. A única vaga viva do lado de cá da ponte =) Vaga Viva do Ideia Nossa
Destaque da Semana: Onde está o sol que estava aqui? Ladrões de sol, crise hídrica e êxodo rural
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Racismo ou Estupidez?
Marcadores:
Artigos,
Coluna do Talainho,
Mídia,
Sociedade
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário