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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Filha do mal, apenas mais um filme de exorcismo


Texto: Luciana Bender/ Fotos: Divulgação

Fazia tempo que eu não saía do cinema tão indignada. Mesmo pagando meia-entrada (que eu já acho um valor alto), quando o filme acabou, fiquei com aquela sensação de que ele não vale nem metade do que gastei.

A princípio, a ideia era apreciar o tão esperado Millenium – Os homens que não amavam as mulheres, mas como a sala estava lotada e teríamos que assisti-lo nas primeiras fileiras, optamos pelo que parecia um clássico do terror: Filha do mal.

Esse “terror” só merece essa classificação por mostrar ossos quebrados de forma brutal e pelos olhos brancos (que particularmente me incomodam demais). A película começa com aqueles dizeres que querem ganhar público, e gerar polêmica: “esse filme não recebeu apoio do Vaticano”, apoiar essa produção parece mais um tiro no pé. Nos Estados Unidos ele liderou as bilheterias, mas mesmo assim obteve notas muito baixas da crítica e do público.

A trama começa com a ligação de Maria Rossi (Suzan Crowley) para a emergência afirmando ter assassinado três pessoas durante um exorcismo realizado nela. Após o julgamento, ela é considerada inocente e é mandada para um hospital no Vaticano por possui doença mental. Sua filha Isabella (interpretada pela brasileira Fernanda Andrade) resolve então investigar o caso e começa a gravar um documentário.

Com filmagens ao estilo Bruxa de Blair e Cloverfield, o filme tenta (porque não consegue) nos convencer de que esse é um documentário real (ao estilo REC). Os depoimentos dos estudiosos, padres e cientistas, que têm a intenção de dar veracidade à trama, possuem pouco valor para a narrativa. A câmera balançando em grande parte do tempo incomoda-me bastante, mas como se não bastasse isso, o roteiro não convence. Falhas de ligação e pior, explicação, deixam a sensação de que o filme foi feito apenas por fazer, porque conteúdo está faltando.

Até agora não consigo entender o que Maria quis dizer com o “Conecte os cortes”, por quê? Pra quê? Não sei... e o filme não faz questão alguma de explicar. E são pequenos erros como esses que vão cansando o telespectador, que espera um momento de clímax na última parte do filme e mais uma vez é decepcionado. Saí da sala com a sensação de que a qualquer momento um demônio, simplesmente por diversão, poderia me dominar, afinal, se ele consegue fazer isso com um padre, como eu posso vencer? Bom, para aqueles que estavam ansiosos para essa estreia, como eu, assistam apenas o trailer, ele é o melhor que o filme pode oferecer

 .

3 comentários:

Álvaro Diogo disse...

Ia levar a Pri pra assistir... agora já era...fico com o trailler mesmo! ehauiehaei

Luciana Bender disse...

A gente podia assistir a saga Millenium Os Homens que não amavam as mulheres né? Que tal??

Íris disse...

" Falhas de ligação e pior, explicação, deixam a sensação de que o filme foi feito apenas por fazer, porque conteúdo está faltando." FATO!!

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