21/06/2008
Ao som da chuva de jazz
Não sei se saio cantarolando
Ou me tranco para calcular uns problemas
Me anestesio com algumas canções
E não sei se devo sonhar
Ou esquecer da vida
Descendo ou subindo
É só uma questão de ponto de vista
Ao som do jazz sem a chuva
Não sei se devo apagar tudo que escrevi
Ou se devo salvar para reler quando a chuva voltar
Me animo agora com algum rock and roll
E não sei se devo gritar
Ou deixar como está
Descer ou subir
É só uma questão de ponto de vista...
24/06/2008
Entre as sirenes e o ronco dos motores
O badalar dos sinos é só mais uma gota de caos
Tão incomodo e barulhento quanto os outros sons que se chocam no ar
Mas quando ele cessa damos por sua falta, a falta do badalar, a falta do som nas velhas paredes da igreja ecoar
07/07/2008
Uma manhã
Uma manhã pra respirar
Uma manhã pra respirar mais uma vez
Uma manhã pra respirar mais uma vez esse ar poluído
Mas o dia
Mas o dia está tão bonito
Mas o dia está tão bonito que não vou ligar
Mas o dia está tão bonito que não vou ligar e sim pedalar
Pedalando entre árvores
Pedalando entre árvores, pessoas felizes
Pedalando entre árvores, pessoas felizes, um céu azul
Pedalando entre árvores, pessoas felizes, um céu azul e um gato morto
Gato morto?
Gato morto? Talvez só uma soneca
Gato morto? Talvez só uma soneca, ou será...
Gato morto? Talvez só uma soneca, ou será...É sangue ali!
Vamos torcer pra ser só uma soneca, mas de qualquer forma o dia não será mais o mesmo...
28/07/2008
Quem sabe ler a alma alheia?
Quem sabe, sabe a quem ler
E cabe a quem ler ser lido também
Carinho, verdade e emoção é bom de ler
Tanto faz se fala da fome, dos sentimntos da alma, ou do desejo de paz
Vem de dentro e vem de forma natural
Pra dizer pro mundo ou pra nós mesmos aquilo que queremos saber
03/08/2008
A chuva de tempos desabou
Como o romance que há tempos foi narrado
E há tempos espera por um desfecho
Tudo converge numa perfeita harmonia
Que grita por um tempo e um lugar no espaço-tempo.
O anjo das noites sem fim cantou
Como quem canta pra aquecer almas distantes
Que há tempos esperam por um desfecho
Nada converge à oposição
Que perde seu lugar para a disposição
A chuva molhou o pequeno anjo
Como os versos escritos que transbordam de emoção
E há tempos que não pescava versos no ar
O tudo e o nada se encontram e gritam
Mas não perdem seus lugares na primeira fila
18/08/2008
Tributo
Hey Roger
Seus acordes continuam a me encantar
Como o som das águas
Que me trazem lembrança do rosa pintado no muro
"A água é para os escolhidos
Mas como podemos esperar que sejamos nós..
... eu e você?"
Máquina do Tempo: Vaga Viva do Coletivo Ideia Nossa. A única vaga viva do lado de cá da ponte =) Vaga Viva do Ideia Nossa
Destaque da Semana: Onde está o sol que estava aqui? Ladrões de sol, crise hídrica e êxodo rural
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
2008 e Alguns Versos Meus Parte IV
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2 comentários:
o primeiro poema já está sendo tocado pela Geração Distinta e ganhou o título de "Chuva de Jazz"...
o terceiro poema talvez o Hideo e o Ge lembrem-se desse dia no Ibira...
e o último nem preciso falar pra quem é né...hahah
flw, aguardo comentários ^^
Muito, muito bom mesmo! Ouvi aquela palinha da "Chuva de Jazz" e achei brilhante! Excelente.
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