--- Frase de Agora! ---
"A água é para os escolhidos
Mas como podemos esperar que sejamos nós..
... eu e você?"

Máquina do Tempo: Vaga Viva do Coletivo Ideia Nossa. A única vaga viva do lado de cá da ponte =) Vaga Viva do Ideia Nossa

Destaque da Semana: Onde está o sol que estava aqui?
Ladrões de sol, crise hídrica e êxodo rural

sábado, 24 de janeiro de 2009

Symphony X - The Odyssey

Boas doses de virtuosismo vão invadir seu som. O Symphony X está de volta com mais um álbum que vai agradar em cheio os apreciadores do metal progressivo puro, ou seja, nada de usar o estilo para compor baladas ou somente para exacerbar os dons vocais de algum vocalista, tornando o que seria uma demonstração de técnica em favor da música em simplesmente atmosferas psicodélicas e viajantes e refrãos pegajosos com uma forte influência rock. Que saiam as bandas de prog melódico ou prog romântico e dêem passagem aos verdadeiros representantes das melodias complicadas e muito bem trabalhadas. Sinto muito se esse meu discurso pareceu com o de alguém tentando levantar a bandeira de um suposto true prog metal, mas essa não foi a minha intenção, visto que os representantes do prog romântico/espacial/melódico também são muito bons.

Em The Odyssey o Symphony caminha por um álbum conceitual mostrando seu lado mais obscuro. A jornada pela perversidade, dor, magia a até uma passagem rápida pelo inferno é muito bem conduzida principalmente pela entonação mais agressiva do vocalista Russell Allen, que está cantando muito mesmo! Sua participação no Star One (projeto de Arjen A. Lucassen, criador do Ayreon) nem se compara com o que ele faz aqui. Sua voz consegue combinar melodias e agressividade muito bem, tudo em seu momento certo - de acordo com a letra.

Em The Odyssey o lance principal do Symphony X como já foi dito, é fazer o típico Prog metal. Isso quer dizer basicamente: melodias quebradas de guitarra, bateria com batidas assíncronas (ou descompassadas), teclados presentes sobre a forma de piano e atmosferas climáticas e é lógico, muita técnica. Esses são os requisitos básicos, são os itens que você não vai deixar de encontrar em The Odyssey. A banda não se deteve somente neles. Como opcionais você vai ouvir riffs bem pesados e melodias que fluem com naturalidade, ou seja, não são constantemente presas.

A odisséia do Symphony X começa pelo Inferno (Unleash the Fire). Desde já Russel e cia não deixam dúvidas do que está por vir. O demoníaco guitarrasta Michael Romeo dá mostras de que o som da banda não é para principiantes. Com uma melodia bem detalhista, rápida e longa ele tenta dar um nó na cabeça dos ouvintes menos treinados. Outra parada da viagem fica por conta da homenagem à Edgar Allan Poe em King of Terrors. Cercada de riffs nervosos, solos de teclado e guitarra bem virtuosos e instrumental algumas vezes beirando o Thrash, a banda fez uma música baseada no conto de terror O poço e o pêndulo de Poe. Terminando a jornada, ou seria começando? já que para finalizar a banda colocou a épica faixa título e seus mais de 24 minutos divididos em sete partes. Essa bem que poderia se tratar de várias músicas em uma, já que elas são quase independentes, mas estão sob a mesma temática.

The Odyssey é um álbum muito bom, altamente recomendado para os fãs de metal progressivo. Apesar de não trazer nada de novo para o estilo, desempenha muito bem o seu papel de manter viva a chama do verdadeiro prog metal (ops).

Edson Rocha

Download:
http://rapidshare.com/files/47053187/2002_-_The_Odyssey.rar

2 comentários:

Álvaro Diogo disse...

A Odisséia de Homero se encontra na última faixa ^^"

George Ruchlejmer disse...

uhahuahuauha, dahora, não sabia do esquema de Alan Poe .... baixei o conto já ^^

tenho que ler as letras depois... =] mas ja me fez copiar o album novamente para a pasta ---ESCUTANDO--- uhahuahuahuahua

vlw

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...